O SÓCIO DO MEU MARIDO romance Capítulo 55

Alicia Rogers narrando

A gente termina o jantar e eu o encaro, eu queria muito perguntar a ele, pela primeira vez eu sinto que ele estava sendo sincero comigo e descontraído também, está uma conversa leve e ele sorria, mesmo observando que o seu olhar estava para baixo, ele estava me tratando bem. Diferente de quando a gente foi viajar e eu engravidei que ele estava apenas agindo daquela forma porque queria me usar.

Eu tenho vontade de descobrir o porquê ele era dessa forma, porque me tratava mal,porque não conseguia me amar, mas eu não queria estragar o que a gente está tendo agora.

- Dinheiro ou cartão? - O garçom fala em chinês, eu entendia bastante por causa de Jonas,Maria Alice e de todos dd família.

- E só ela que paga em dinheiro - Ele diz e eu o encaro - Débito. - Ele entrega o cartão.

Ele faz o pagamento e depois vamos em direção ao carro.

- Obrigada , o jantar estava ótimo. - Eu falo para ele.

- Não precisa agradecer. - Ele fala.

Eu olho para ele e voltamos a caminhar em direção ao carro em silêncio. Eu olhava para ele o tempo todo querendo saber as respostas, mas ao mesmo tempo eu tinha medo de ferir ainda mais ele.

Eu já tinha entendido que algo muito sério tinha acontecido com as duas e que de alguma forma ele apagou os vestígios dessa tragedia em todos os lugares para não lembrar dela e para não sofrer, ele deveria sofrer de mais com tudo isso. E mesmo estando ao lado dele quase 9 anos, eu vi que eu não o conhecia, que ele conseguia ser mais misterioso possível.

Sim, ele me fez muito mal todos esses anos e mesmo assim ainda estou aqui pensando nele, pensando em não fazer mal a ele, eu era uma idiota por isso? Sim, eu era.

- Eu queria comer um algodão doce – eu falo apontando para uma loja de doces diferentes que existia aqui na china – por favor.

- Não lembro de você ter desejos na gravidez da Maria Alice – ele diz.

- Jonas, é a primeira vez que você me convida para jantar sem ter algum compromisso, como você poderia saber se eu tive desejos ou não? – ele me encara.

- Vamos lá comprar – ele fala.

A gente compra e depois nos sentamos nos bancos na frente da loja para que eu conseguisse comer, ofereço várias vezes para ele, mas ele nega.

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