O tio do marido vem me seduzindo romance Capítulo 2

"Sem sonho" é o nome da bebida alcoólica.

A mais popular no Dias Bar.

Todos os dias, muitos homens e mulheres vinham ao bar por isto, só para se embebedarem. O barman tinha visto muitas pessoas assim. E quando ouviu as palavras de Gabriela, ele preparou-lhe uma, depressa. O líquido claro e transparente era particularmente bonito.

Gabriela segurou o copo dela e o bebeu, de uma só vez.

A frieza da hortelã, seguida pelo picante, até à garganta, como se fosse fogo.

As bochechas dela ficaram vermelhas, tornando Gabriela mais sensual.

Com os olhares de tesão à sua volta, os homens estavam ansiosos por lhe tirar a roupa e lambê-la, algumas pessoas estavam preparando uma conversa, outras estavam determinadas a iniciar uma.

- Mais uma.

O homem de fato sentou-se ao lado de Gabriela e acenou, para pedir outro copo para ela.

- Por minha conta.

Gabriela só queria se embebedar e se entregar ao desespero. Ela pegou a bebida, sem olhar para ele e, vez após outra, bebia-a de uma só vez.

Som de tosse.

Desta vez, ela tossiu desconfortavelmente, enquanto se engasgava, porque bebeu depressa demais.

- Cuidado.

O homem acariciou suavemente as costas de Gabriela, tirando vantagem dela. A pele macia fez o seu coração bater mais rápido e os seus olhares para ela se tornaram mais sensuais.

- Saia!

Gabriela acabou por não suportar a sensação nojenta de ser tocada, livrando-se da mão dele. Após pagar a conta, ela cambaleou até aos pés e foi-se embora.

- Você está bêbada, vou te levar.

O homem levantou-se atrás dela e esticou-se para puxar o pulso de Gabriela. Ela o evitou, cambaleando, e caiu num abraço.

O homem que queria levar Gabriela viu o homem com quem ela tinha esbarrado, o rosto dele mudou e se atirou à multidão, sem ousar dizer nada.

Gabriela estava tão bêbada que agiu de maneira tola.

Com o cheiro da colônia, Gabriela não hesitou antes de lhe envolver os braços à volta da cintura e se esfregar nele como um gato.

- Cheira bem. - Ela murmurou para si mesma, levantando a cabeça com um sorriso boba -, Cheira tão bem! Então, vai ser você!

Glauco Barreto olhou para a mulher que tinha caído nos seus braços e um brilho de surpresa passou nos olhos dele.

É ela.

Bêbada?

- Quer vir comigo ou não? Eu... Eu tenho dinheiro!

Depois de muito tempo sem resposta, Gabriela estava impaciente. O dedo branco e terno cutucou o peito do Glauco com insatisfação, parecendo infeliz:

- Se não quiser, vou encontrar outra pessoa...

Soltando a mão, ela virou-se e foi procurar outra pessoa.

Glauco estendeu a mão ferozmente e envolveu seus braços ao redor da cintura dela, apertando-a em seus braços.

- A quem quer ir? Diga.

- Não... vai ser você de qualquer maneira!

Gabriela não fazia ideia de que estava em grandes apuros e ainda estava lutando, de maneira relutante.

- É tarde.

Glauco deu um sorriso frio, levantou o seu queixo e a beijou.

Ela não podia dizer nada.

Ao contrário do beijo infantil de Gabriela, há pouco, o beijo de Glauco foi quente, brutal e dominador.