O tio do marido vem me seduzindo romance Capítulo 22

Ela se sentou bruscamente e olhou para o lado em alarme:

- Glau... ninguém está lá.

Que susto.

Gabriela pôs a mão no peito e suspirou aliviada.

- Gabriela, não ouviu que estou te chamando?

Lúcio gritou lá fora, com impaciência, como se ele arrombasse a porta se Gabriela não a abrisse. O barulho estava a dando dor de cabeça.

- Ouvi.

Gabriela respondeu com franqueza e levantou a colcha para sair da cama. Claro que ela não abriria a porta assim. Felizmente, Lúcio parou mais de bater na porta, quando ouviu a voz dela, e saiu dizendo:

- Apresse-se e vá lá para baixo tomar o café da manhã.

Quando entrou no banheiro e viu os chupões e as manchas claras no pescoço, Gabriela cerrou os dentes e o amaldiçoou.

Depois de se lavar com rapidez, Gabriela usou muito pó compacto para cobrir as marcas. E embora os chupões não fossem tão exagerados como na noite anterior, eram bastante óbvios. No final, ela teve que usar um colar de largura de dois dedos e cobri-los e escolheu o vestido que combinava.

Olhando com cuidado no espelho, para se certificar de que estavam todos cobertos, ficou aliviada e desceu as escadas.

O tornozelo ainda estava doendo um pouco e não conseguia andar rápido.

Na sala de jantar, Rubens ficava sentado no assento principal, Glauco estava sentado à sua direita, em frente à Lúcio.

O café da manhã para os quatro na mesa parecia intocado, obviamente, estavam esperando por ela.

- Desculpa, vô, me levantei tarde.

Gabriela pediu desculpas, caminhando para se sentar ao lado de Lúcio.

- Está tudo bem, devia estar cansada ontem. - Rubens sorriu de forma amorosa e perguntou -, Como está o seu pé, está melhor?

- Muito melhor.

- Tenha cuidado, então, fique em casa para descansar esta semana. Quando ficar melhor, vá trabalhar.

- Está bem, vô.

Gabriela nunca refutou as palavras de Rubens, então, ela prometeu de maneira obediente. Após Rubens começar a comer, os outros já pegaram.

Embora a Família Barreto não tivesse a regra de "comer em silêncio", ninguém falava enquanto comia e só se ouvia o menor tilintar de pratos.

- Estou cheio.

Lúcio foi o primeiro que terminou a refeição, levantou-se e estava pronto para sair.

- Se sente.

Rubens lançou um olhar descontente para ele e Lúcio franziu a testa, também nada contente:

- Tenho que ir trabalhar, senão vou chegar atrasado.

- Ninguém vai te julgar se chegar um pouco atrasado. O tornozelo de Gabriela está torcido, e não é conveniente voltar ao seu quarto mais tarde, espere para que ela termine a refeição e a leve ao seu quarto antes de ir trabalhar.

- Temos tantos criados em casa para ajudar.

- Pare com seus disparates, faça o que eu disse.

Rubens tomou a decisão final e Lúcio só podia se sentar, mesmo que não estivesse alegre.

Gabriela não se importava com a cara fria do homem ao seu lado, demorou mais tempo do que o habitual para terminar o seu café da manhã.

Depois de limpar a boca e deixar o guardanapo na mesa, Gabriela só falou com um sorriso:

- Vô, deixe Lúcio ir trabalhar. Ainda não quero voltar para o meu quarto, está um lindo dia e quero dar uma volta no jardim.

- Deixe Lúcio ir lá com você.

- Não, consigo ir sozinha.

Gabriela recusou, sorrindo, ela não queria perder tempo com a cara fria de Lúcio. Ele também não estava de todo contente com isso, então, por quê?

- Na verdade, quero dar um passeio no jardim também, Briela não se importaria de me fazer companhia, não é?

Glauco também acabou de comer e se levantou, sorrindo.

- Tudo bem, Glauco, vá com Gabriela dar um passeio no jardim. Acabou de voltar e não precisa ir para trabalhar.

Rubens disse sorridente, parecendo que estava fazendo um favor a Glauco, mas tinha seu próprio plano no coração.

Ele tinha que tratar do que precisava ser tratado antes de Glauco voltar para a empresa.

- Briela, vamos.

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