Resumo de Capítulo 26 Deixada na Estrada Tarde da Noite – Capítulo essencial de O tio do marido vem me seduzindo por Heloisa Cabral Hamada
O capítulo Capítulo 26 Deixada na Estrada Tarde da Noite é um dos momentos mais intensos da obra O tio do marido vem me seduzindo, escrita por Heloisa Cabral Hamada. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
O carro entrou pelo jardim da Família Rocha. Gabriela desceu do carro logo que estacionasse.
Lúcio trouxe presentes em particular, um conjunto feito de alabastro para Sandro, e um conjunto de produtos de skincare para a mãe da Gabriela, Gisela. Os dois ficaram encantados com os seus presentes.
Gabriela via, com um sorriso, Lúcio cumprimentando Sandro e Gisela com humildade e cortesia.
Era como se, por um instante, tudo estivesse como era antes de seu casamento. Naquela época, Lúcio era tão gentil com ela, mas agora... Foi tudo uma falsa ilusão.
- Gabriela, algum problema? O que você está olhando?
- Nada.
Gabriela, que antes apenas sorria, foi em frente e abraçou o braço de Gisela.
- O que está fazendo? Que cheiro bom.
- Você é bem comilona.
Gisela acariciava Gabriela, disse aquilo mas com muito carinho.
- Lúcio, vem jogar xadrez comigo.
Sandro disse, batendo no ombro de Lúcio.
- Tudo bem.
Lúcio sorriu para ele enquanto o acompanhava até uma pequena área, na sala de estar, dedicada às partidas de xadrez de Sandro. Lá, havia um conjunto de xícaras de café, poltronas feitas sob encomenda, dentre outros detalhes.
Era um hábito jogar xadrez com Sandro sempre que vinha à casa da Família Rocha.
Naquela época, Gabriela sentava-se ao lado dele e, como não sabia jogar, fazia confusão com tudo.
Lúcio não conseguiu evitar um sorriso ao se lembrar disso. Mas antes do sorriso se formar, se lembrou de outra coisa que o fez entristecer.
Algo que aconteceu há algum tempo.
Todas as boas lembranças que existiam se foram, culpa da Gabriela.
Então ele nunca iria perdoá-la.
Lúcio abaixou a cabeça ao se sentar, tentando esconder o ódio em seus olhos.
Gisela estava na cozinha.
Gabriela não tinha nada para fazer e ficou ao seu lado como sua assistente.
- Como está com Lúcio?
Gabriela organizou os pratos, pensou e disse, com um sorriso:
- Tudo certo.
Gisela sabia que algo estava errado. Era uma mulher, assim como sua filha, então entendia melhor do que Sandro. Estava claro para ela, apesar da tristeza de Gabriela parecer momentânea.
- O que há de errado? Aconteceu algo entre você e Lúcio?
- Não, estamos bem.
Gabriela estava em estado de choque, era tão óbvio assim?
A saúde de Gisela não era muito boa, era uma doença que a afligia desde que Gabriela nasceu. Mais do que qualquer coisa, Gabriela não queria que Gisela se preocupasse com ela.
- Sério, não é nada, só um mal-entendido. Mãe, não existe um casal novo que não brigue de vez em quando.
Gabriela disse com um pouco de vergonha, como se não estivesse acostumada a falar disso com Gisela.
- Você foi mimada demais por mim e seu pai. Lúcio é um bom garoto, você não deve maltratar ele demais.
- Mãe, eu sou sua verdadeira filha.
Gabriela disse, fazendo charme, mas estava amargurada por dentro.
Os pais gostavam bastante de Lúcio. Mas, quanto mais gostarem, mais ficarão chateados quando tudo for exposto.
Afinal, que diabos ela deveria fazer?
Estava muito desanimada, mas não poderia deixar que Gisela percebesse, então Gabriela tentou esconder melhor seus sentimentos.
Ela estava, na verdade, mais preocupada com Lúcio.
Foi bom que Lúcio desempenhou o papel de um bom marido na mesa de jantar, servindo a comida de Gabriela com cuidado, satisfazendo seu apetite.
Gisela parecia satisfeita com isso, trocou olhares com Sandro e ambos pareciam gostar da situação.
Parecia que sua filhota estava feliz.
Eram nove horas, após o jantar.
Gisela disse para que eles dormissem por lá e fossem para o escritório no dia seguinte.
O carro foi embora assim que ela fechasse a porta.
- Que cara maluco.
Gabriela estava com raiva e xingava, por sorte, ela estava com sua bolsa. Não precisaria voltar a pé, estava com sua carteira e seu celular.
Gabriela esperou cerca de quarenta minutos por um táxi, de pé na lateral da pista, mas nenhum táxi passou.
Já eram quase dez horas.
Ela não tinha escolha a não chamar sua amiga. No entanto, assim que pegasse o celular, viu que estava com a bateria fraca e foi desligado logo que ela tentasse desbloquear a tela.
- Puta merda, mas que azar.
Se ela soubesse, já teria ligado para sua amiga.
Com certeza, sofria por ser orgulhosa.
Gabriela olhava para aquela grande estrada deserta, descrente.
Mais alguns minutos se passaram e finalmente viu um carro. Gabriela até sinalizou para que ele parasse, mas sem sucesso. Afinal, não era um táxi e ela não tinha como fazer um outro carro parar para ela.
Cansada de ficar de pé, ela resolveu se sentar na calçada.
Uma Mercedes GT R Pro preta vinha sem pressa pela estrada vazia.
O cara dirigindo o carro estava ao telefone.
- Hum, fiz uma viagem para a casa antiga. Tinha comprado um tempo atrás e nunca se preocupou em dar uma olhada. Bem, amanhã... A voz parou de repente, como se algo tivesse tirado sua atenção.
- Ei, Glauco, me diga. Vai vir amanhã ou não?
- Falo com você mais tarde.
Glauco desligou o telefone depressa, chegou o carro mais perto da calçada e reduziu a velocidade.
Quando chegou perto, reconheceu a sua gatinha.
Glauco reconheceu que esse também era o caminho que levava até a família Rocha.
Bi-bi.
Ele buzinou para chamar a atenção de Gabriela. Ela parecia miserável naquela situação, mas se encheu de alegria ao ver o carro. Logo se levantou e foi em direção ao carro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O tio do marido vem me seduzindo
Quando vai actualizar è muito tempo sem dar sinal...
Cadê o final da historia?...