O tio do marido vem me seduzindo romance Capítulo 38

Voltando ao escritório, Sandro se lembrou da Gabriela.

Não sabia se ela tinha aprendido algumas coisas na reunião de hoje. Ele não participou de propósito, para que ela pudesse aprender mais. Já que já voltasse, ele queria perguntar à Gabriela em pessoa.

Glauco também estava lá, por coincidência, e poderia ajudar a ensinar Gabriela.

- Gabriela insistiu em aprender comigo a administrar a empresa. Ela tem estado no escritório ao meu lado nos últimos dias. Pedi à secretária avisar para ela entrar e vamos perguntá-la se aprendeu algumas coisas hoje.

- Ótimo.

Falando nisso, ele não tinha visto a gatinha encantada há alguns dias.

Glauco sorriu e se sentou no sofá com calma, imaginando a expressão envergonhada e nervosa da sua menina ao olhar para ele assim, esperando mais um encontro com ela.

Pouco depois de se desligar a linha interna por Sandro, a secretária bateu na porta, às pressas.

O seu rosto estava cheio da ansiedade e disse rapidamente:

- Presidente Sandro, Srta. Gabriela desmaiou no seu escritório."

- O quê? - Sandro ficou muito surpreso e correu para fora depressa, mas Glauco reagiu mais rápido e chegou primeiro ao escritório ao lado, de Gabriela.

Dando um olhar, viu Gabriela deitada na mesa. Glauco a aproximou com preocupação e a apoiou.

A pele estava muito quente e o rosto de Gabriela estava demasiado vermelho.

- Briela! Briela!

Glauco apoiou Gabriela nos seus braços e chamou o seu nome, sem parar.

Ela não o respondeu.

- Glauco, o que é que aconteceu com Gabriela?

- Ela está com febre. Precisamos levá-la ao hospital agora.

Glauco levou Gabriela nos seus abraços e saiu depressa.

- Peça depressa ao chofer para preparar o carro.

Falando com o secretário, Sandro o seguiu depressa. Ele pensava totalmente em Gabriela e ficava muito angustiado ao olhar os seus lábios pálidos e secos por causa da febre.

Implorou que tudo corresse bem com a sua filha.

Glauco levou Gabriela nos seus abraços, em silêncio. Ela estava tão quente como um forno pequenino.

Ficava ansiosa sem razão.

Olhando para os seus lábios secos, havia um desejo de beijá-los. Os seus lábios eram suaves e doces normalmente. Na hora de beijá-los, não queria soltar. Mas agora...

Glauco ficou um pouco amargurado.

Mas a ansiedade superou tudo, lhe fazendo perder a oportunidade de experimentar a angústia.

Saindo fora do prédio, Glauco levou Gabriela direto para o carro.

Sandro queria segui-lo, mas foi parado por Glauco, sem perceber.

- Sandro, você disse que teria um plano importante a verificar à tarde? Me entregue a Briela. Vou levá-la ao hospital e cuidar dela com atenção. Não se preocupe.

- Como poderia incomodar você?

- Não é nada. Briela me chama tio Glauco. Somos uma família. Devo cuidar dela.

- Tá bom.

Sandro se preocupava com Gabriela, mas Glauco estava certo. Ele teria de fato um plano importante a tratar na empresa. O Grupo Rocha atual não conseguiria suportar nenhum problema.

Ele não conseguiria assumir o risco.

- Entrego Gabriela para você.

- Não se preocupe.

Glauco entrou no carro.

O chofer ligou o carro depressa e dirigiu com a grande velocidade para o hospital.

Glauco não poderia fazer nada na frente do chofer, só levou a cintura da Gabriela nos abraços, evitando que ela se debatesse.

Chegando ao hospital, ele levou Gabriela diretamente à sala de emergência e o chofer o seguiu, para cumprir as formalidades correspondentes.

Após o exame pelo médico, confirmou-se que Gabriela pegou o resfriado e estava com febre alta devido à sua fadiga demasiada naqueles dias. Vindo ao hospital sem demora, não teria problema grave. Glauco deu um suspiro.

Ele pediu ao chofer para voltar e ficou no quarto, cuidando de Gabriela, que estava recebendo a infusão.

Era quase à noite quando Gabriela acordou.

- Água.

Acordando com tanta sede, a primeira coisa que ela precisava era água, não ficando com tempo de olhar ao redor.

Glauco se levantou e a serviu um copo com um canudo. Gabriela bebeu um copo inteiro e se sentiu mais confortável.

- Obrigada…

Gabriela agradeceu com um sorriso, mas ao olhar Glauco, ela fechou a boca, como sendo beliscada por alguém.

- Por que não continua?

Glauco devolveu o copo e disse, sem pressa.

Ele direcionava um olhar profundo e frio para Gabriela, cheio de agressividade.

Ela retirou o seu olhar como um coelho e mudou o assunto:

- Por que até estou no hospital? Tio Glauco, por que você está aqui?

Neste momento, deveria reagir como uma tonta, uma verdadeira tonta.

- Salvei a sua vida. Como é que você vai me agradecer?"

Salvar? Esta palavra era muito exagerada.

- Tio Glauco, as suas palavras estão bem exageradas. Eu apenas peguei um resfriado, com febre. É uma doença mínima. Não vale a pena utilizar a palavra "salvar", não é?

- Não exagerei - disse Glauco. - Se não fosse descoberta a tempo, você já se tornaria uma tonta.

Você é tonto. Todo mundo da sua família é tonto.

Gabriela pensava no seu coração, com irritação, mas ainda ficava com um sorriso agradecido.

- Não pode ser. Sinto-me muito bem. Não ficarei tão mal apenas com uma febre.

Glauco não falou. Ele se aproximou, quase tocando o nariz de Gabriela.

Ela estava muito nervosa e envergonhada sem se atrever a olhar para Glauco.

- Olhe para mim. - Ele disse.

Gabriela segurou na colcha e não se atreveu a se mover.

Quando os dois ficaram quites, a porta foi aberta, de repente.

Gabriela estava tão assustada que não tinha nada na sua cabeça.

Nossa, foram vistos.

Ficando tão íntima com Glauco, deveria ser mal-interpretada pelos outros.

Gabriela estava cheia de ansiedade, nem se atrevendo a olhar para cima.

Em comparação, Glauco estava bastante calmo.

Ele tocou naturalmente a testa dela e disse, em voz baixa:

- Já passou a febre. Ainda se sente desconfortável?

Gabriela ficou tão surpresa e tudo o que ela poderia ver nos olhos do Glauco era calma. Ela ficava tranquila, pouco a pouco.

Ela respondeu:

- Não me sinto tão desconfortável, obrigada, Tio Glauco.

Sandro abriu a porta e viu que eles se aproximavam tanto, o que o surpreendeu, mas agora Glauco reagiu muito naturalmente. Ele pensava consigo mesmo que havia um mal-entendido.

Ele relaxou e sorriu.

Estava mais preocupado com a sua filha.

- Por que não descansou em casa e veio à empresa? Mal de saúde. Agora tem de ficar no hospital.

Sandro se aproximou com a queixa. Glauco se levantou naturalmente para ele.

- Muito obrigado, Glauco.

Sandro se sentou, após prestar o seu agradecimento a Glauco. Ele estava tão preocupado com Gabriela, que não conversou muito com Glauco.

- Você veio na hora. Já é muito tarde. Vou comprar alguma comida para Gabriela. Ela deve estar com fome.

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