O tio do marido vem me seduzindo romance Capítulo 53

Banquete de aniversário do Sr. Costa?

Ao terminar o telefonema, Gilda ficou espantada e não podia acreditar. Ela repetiu, com bastante alegria.

- Banquete de aniversário de Sr. Costa? Lúcio vai me levar de verdade ao banquete do Sr. Costa?

Pensando na posição do Sr. Costa na Cidade Sinto e nas identidades dos convidados que participariam no banquete... Gilda sentia-se tão orgulhosa que não conseguia controlar toda a sua excitação e felicidade.

Essa seria uma ótima oportunidade.

Gilda se forçou a ficar calma, com os seus olhos cheios de conspiração.

Sentada no sofá, ela encontrou no seu celular um número com o nome de Felipinho, que era o seu namorado na infância e o irmão de seu vizinho antes de que ela fosse entregue à Família Rocha pela sua mãe.

Eles eram muito próximos desde pequeno. Felipinho gostava muito dessa irmã pura e bonita.

Entregue à Família Rocha, ela parou todos os contatos anteriores. Foi só no ensino médio que ela reencontrou com Felipinho. Naquele momento, Felipinho já havia se formado na universidade e estava trabalhando para um jornal, como repórter.

Não era um jornal de grande escala, nem um de terceira classe. Ele é um repórter insignificante, responsável pela seção de entretenimento, o que se considerava como um paparazzi naquela época. Sendo uma pessoa daquele tipo, ele se sentia muito inferior quando encontrou o seu amor de infância.

Mas Gilda não o detestava.

Claramente, Gilda era uma menina calculista desde pequena, que com certeza não mostrava a sua emoção. Ao invés disso, ela mesmo chorou de alegria, confiando intimamente em Felipinho como quando era criança.

Nos anos seguintes, os dois ainda mantinham contato numa relação ambígua, mais do que amigos, mas ainda não apaixonados. Gilda sabia claramente como deixar um homem caldinho por ela.

Embora o jornal fosse de terceira classe e Felipinho fosse apenas um repórter insignificante, seria útil um dia. Gilda foi calculista e assim escondeu aquele fantoche. Para deixar Felipinho mais fiel, ela lhe dava algumas notícias de celebridades de vez em quando, o que o ajudou a ser promovido de um repórter insignificante para redator-chefe da seção de entretenimento.

Depois desses anos, Felipinho ficou mais apaixonado e estava disposto a fazer qualquer coisa por ela.

Na última vez quando ela conspirou contra Gabriela, ela não aproveitou Felipinho, porque ela sabia que só poderia usá-lo uma vez. Sendo Felipinho um ótimo fantoche, deveria ser usado na hora mais importante.

Era mesmo agora.

Gilda sorriu, sedutoramente, como uma papoula enfeitiçada.

Muito tóxica e malvada.

Ela ligou para Felipinho.

- Felip.

- Oi, Gilda! O que é que aconteceu para me ligar? Não nos encontramos há muito tempo. Posso convidá-la para jantar? Nos vemos no lugar de costume. Pode ser?

Felipinho era muito gentil, com as palavras cheias de adulação.

Gilda estava com muito desprezo e desdém. Ela nunca iria ao jantar com um homem que não tinha futuro, tal como Felipinho. Mas ela falou com um tom tão suave como a água.

- Felip, poderia me fazer um favor?

- Por que me trata com tanta cortesia! Diga se precisar da minha ajuda. Gilda, você entende o meu coração. Posso fazer qualquer coisa por você.

- Felip, eu sei disso.

Gilda tornou-se mais suave, enquanto começou a chorar com amargura e desesperança.

- Felip, me ajude, por favor.

- Gilda, você está chorando? O que é que aconteceu? Não chore. Me diga. Não se preocupe, mesmo que eu morra, vou te ajudar.

- Meu Felip. Entendo que você é o melhor, mas desculpe. Não quero fazer isso, mas não tenho outra opção. Felip, morrerei sem ele mesmo.

Gilda chorou com tanta desesperança que deixou Felipinho tão angustiado que queria aparecer de imediato na frente dela para consolá-la.

Ele poderia fazer qualquer coisa para esta mulher. Mesmo que ela não estivesse apaixonada por ele e ela lhe pedisse ajuda para viver com outro homem.

Mas e daí?

Ele estava afeiçoado por ela e estava disposto a fazer qualquer coisa por ela.

- Vou te ajudar, Gilda. Então, não chore. Tá bom? Me diga o que é que você queria? Vou ajudá-la, sem dúvida.

Felipinho estava muito determinado.

Gilda ainda estava chorando e pedindo desculpa a Felipinho sem parar, enquanto aparecia um sorriso insidioso e doce.

Não deveria exagerar.

Ela parou de chorar e disse a Felipinho o seu pedido.

- Não se preocupe. Conseguirei ajudar. Isso é muito fácil para mim.

- Mas Felip, a Família Rocha não é fácil de tratar, nem falando de Lúcio. Se ele descobrir o que você fará, é possível que você perca o seu trabalho e mesmo o jornal...

- Está tudo bem, Gilda, não se preocupe. Ganhei um pouco de dinheiro nesses anos. Vou sobreviver bem se me demitirem do jornal. Posso ir para outro lugar e iniciar tudo de novo.

- Felip, desculpe e obrigada.

- Não diga isso. Tudo é feito à minha vontade.

Gilda não falou mais nada. Felipinho desligou mais cedo desta vez.

Porque Felipinho sabia que essa seria a última vez que os dois entrariam em contato. Ele poderia fazer qualquer coisa para a mulher que ele estava apaixonado e nunca lhe envolveria.

Pensando no pedido de Gilda, ele começou a arranjar pessoas.

- Ótimo.

Gilda ganhou o que queria e sorriu, com orgulho.

Ela se sentia tão esperta que sabia como aproveitar todas as pessoas disponíveis ao seu lado. Desta vez, ela não queria continuar a sua vida pacífica como a amante secreta de Lúcio.

Ela queria tornar tudo público e deixou todo o mundo saber que Lúcio estava apaixonado por ela.

Gabriela ocupava apenas o título de Sra. Barreto, mas a mulher que possuía Lúcio era ela mesma.

Também deixaria Sandro e Gisela perceberem claramente que a sua querida filha não valia nada para o seu genro. E que mesmo ela, uma filha ilegítima, que eles depreciaram e detestaram, era a mais nobre.

Muito bem.

Pensando nisso, ela se sentia muito maravilhosa.

Com plena satisfação, Gilda estava esperando o seu traje, um vestido verde lago, que acentuou a sua pele, cada vez mais clara e delicada.

Ela expressou seu sorriso mais sedutor no espelho, no ângulo exato para despertar o desejo das pessoas.

Gilda olhava com paixão para si própria no espelho, bonita, elegante e nobre. Ninguém saberia da sua humildade. Todo o mundo teria admiração e inveja por ela, porque ela participaria no banquete de aniversário do Sr. Costa com Lúcio, em nome da mulher dele.

- Srta. Gabriela, podemos partir agora?

- Vamos lá.

Gilda levantou o seu queixo e sorriu com orgulho. Pisando em saltos altos de dez centímetros, entrou no carro com elegância.

Por cerca de meia hora, o carro parou.

Gilda saiu do carro e caminhou com um sorriso encantado para o carro de Lúcio, à frente.

- Lúcio.

Lúcio tomou uma expressão fria, cheia de raiva entre as suas sobrancelhas. Ao ouvir a voz dela, ele nem sequer deu um olhar.

- Entre.

Gilda não se sentiu constrangida, porque ela sabia que tudo seria diferente depois de hoje. Então, ela poderia suportar a indiferença e a raiva de Lúcio.

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