Deitada em uma cama de hospital, Olivia olhava fixamente para a janela enquanto pensava que dentro de três horas doaria um de seus rins para Charlotte.
Pelo lado bom, depois que morresse, uma parte sua continuaria pertinho de Noah, representando todo o seu amor e companheirismo.
A verdade era que ela realmente o amava. Apaixonou-se por ele no momento que o conheceu aos treze anos de idade.
Sentindo uma vontade repentina de pintar, Olivia pediu uma prancheta com uma folha de papel e um pincel à enfermeira. Então, ela começou a esboçar um desenho de Noah a levando para um passeio de bicicleta, pois estava um pouco nostálgica no momento.
Já fazia dez anos que ela pintava esse tipo de coisa. Ela não fazia ideia de quantas pinturas iguais a essa ela já tinha feito, mas gostava de desenhar esses tipos de situações como uma forma de expressar seu amor.
Não importava se estava sentindo falta dele, satisfeita com algo, ou até mesmo triste, ela estava sempre pintando...
E toda vez que pintava, Olivia se sentia como se tivesse treze anos de novo quando ele ainda costumava abraçá-la.
Enquanto estava imersa em suas memórias felizes, Noah, de repente, puxou o pincel de sua mão. Quando ela olhou para cima, tudo o que viu foi seu rosto sombrio.
Talvez por estar tão acostumada com seu jeito frio, ela não se importou muito com o que ele fez. Então, ela estendeu sua mão e pediu: "Querido, pode me devolver o pincel? Quando terminar, dou a pintura de presente para você. Já estou quase acabando."
Crack!
No momento seguinte, Olivia viu Noah quebrar o pincel ao meio.
Só então ela percebeu que havia algo errado. "Querido, aconteceu alguma coisa?"
"Como pode ser tão cruel, Olivia? Por que você mentiu para mim?" Ao questioná-la, ele a agarrou pelo pescoço.
Em choque, ela piscou os olhos, sem nem conseguir se importar com a dor. "De que mentira está falando?"
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