Henrique se aproximou um pouco mais dela e perguntou, "Senhorita, você já conheceu a mãe do Tio Narciso? Ela é bonita? Ela é tão bonita quanto você?"
"Ela é brava? Bate em crianças?"
"Ela é bonita, tão bonita quanto eu, e não bate em crianças." Keila respondeu, meio sem graça e tentando não rir.
De repente, uma mão surgiu entre os dois e Henrique foi pego no colo, colocado ao lado de Antonio, enquanto Narciso falava em um tom calmo, "Sirva comida para o avô."
Henrique, um pouco atordoado, assentiu de forma compreensiva, "Tio Narciso, onde você vai se sentar?"
Antonio observou seu filho de vinte e sete anos, que de repente demonstrou ciúmes, e ficou um pouco surpreso, lançando-lhe um olhar de aviso para se comportar.
Quando tinha dezessete ou dezoito anos, parecia um velho; agora, aos vinte e sete, parecia um jovem.
"Ele pode se sentar onde quiser. Henrique, seja um bom menino e sirva comida para o avô, o avô está sem força nas mãos hoje."
"Certo." Henrique assentiu obedientemente.
Sob os olhares de todos, Narciso sentou-se ao lado de Keila, e Vanessa, ao ver isso, levantou-se dizendo: "Vocês comam primeiro, vou buscar algo na cozinha."
Assim que ela entrou na cozinha, Rebeca também entrou, e as duas trocaram um olhar e riram baixinho.
Após tantos anos, finalmente viram isso acontecer, não puderam deixar de achar graça.
Mas alguém sem noção, Camila, disse educadamente: "Keila, venha sentar-se comigo. Pai, você pode se sentar ao lado do Tio Narciso, assim não há confusão de gerações."
Antonio pegou os talheres e disse: "Não se preocupe com isso, em nossa família não seguimos essas formalidades."
"Na família Torres vocês têm muitas regras, é raro ver isso."
Keila estava realmente com fome e começou a comer os pastéis de cristal à sua frente. Antonio olhou para ela e depois para Narciso.
Inadequado, sem nenhuma consideração.
Após o jantar, alguns dos mais velhos sugeriram dar uma volta, Lidiane e Ismael planejavam voltar para casa, mas Antonio os convidou para se juntarem ao passeio.

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