O Vício de Amor romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14 Não a Conhece Mais: O Vício de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 14 Não a Conhece Mais de O Vício de Amor

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Vício de Amor, Débora Rodrigues apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- O quê?

Jorge se levantou e veio contra o brilho das luzes. Seus passos eram firmes e lentos, parou em frente à Natália e disse, em um tom condescendente:

- Ainda somos um casal, você não deve flertar com outros homens.

Não importa o motivo, jamais deveria deixar ele tomar chifre durante o casamento, mesmo nominal.

No fundo, o que estava em jogo era a dignidade do homem!

Natália não compreendia, com quem ela havia flertado?

Ela teve o ímpeto de perguntar:

- Então você não está passando a noite aqui com outra mulher? Também devo cobrar sua fidelidade?

Jorge ficou mais chateado:

- Eu não dormi com ela.

Natália ficou surpresa, sabia que Ester passou a noite aqui.

Quem acreditaria nisso?

Espere. E daí se ele dormiu ou não?

Jorge não sabia como se expressar. O que ele estava fazendo?

Natália não queria causar uma discussão com ele e suavizou seu tom:

- Vou tentar fazer o que você quer, então eu...

Ela balançou o papel em sua mão, não precisava dizer mais nada.

Jorge suspirou. Ficou incomodado, não era com Natália, mas consigo mesmo!

Como e por que ele deveria se explicar a ela?!

É loucura!

Este comportamento perverso estava confundindo-o!

É até revoltante!

Natália queria terminar logo a tradução desses documentos porque ela tinha sido contratada pelo restaurante.

Ela fez somente a metade até meia-noite e já estava com sono.

Para refrescar sua mente, ela levou os documentos para a sala de estar. Toda a casa estava quieta naquela hora, Jorge e Joana deviam estar dormindo.

Ela colocou os papéis na mesa de centro, foi para a cozinha e serviu-se um copo de água. Bebeu um pouco, deixou o copo e retornou para a sala de estar, sentou-se no tapete e se debruçou sobre a mesa para continuar sua tradução.

Jorge estava com sede e desceu no meio da noite para beber água. Ficou surpreso ao ver Natália ainda traduzindo os documentos.

Mas não disse nada, Natália o viu mas não o cumprimentou.

Jorge não estava acostumado com outras pessoas na casa, bebeu a água que já estava na mesa.

- Esse…

Natália queria dizer que aquele era o copo que ela tinha usado, mas Jorge já havia bebido.

Jorge olhou para ela, parecendo compreender o que queria dizer, fixou seu olhar em seu rosto por vários segundos, resolveu olhar para o copo e viu, sob a luz, uma marca de lábio na boca do copo.

Era óbvio que alguém tinha usado isso, e combinado com a reação de Natália, estava claro que tinha sido ela.

Natália abaixou a cabeça e fingiu que não viu nada, e que nada tinha acontecido.

Apenas ficou com o rosto quente de vergonha.

Eles não tinham intimidade, compartilhar um copo era um ato muito íntimo.

Embora ele não tivesse a intenção de fazer isso, Natália se sentiu envergonhada.

Jorge moveu seus lábios, passou a língua sobre seu lábio inferior. Ele não sabia o que se passava em sua mente, simplesmente bebeu o resto da água, em cima da outra marca de boca.

Ele deixou o copo vazio e veio para olhar o relógio. Era uma hora.

- Ainda não dormiu?

Natália ficava de cabaça abaixa, não ousava olhar para ele.

- Ainda não estou com sono.

Natália se vestiu e saiu, deu a Jorge o documento traduzido.

- Já está feito.

Ela se sentou para comer e disse depois de pensar por um instante:

- Se achar que ficou bom, basta me dar o dinheiro.

Natália achava que ele tinha esquecido.

Jorge colocou sua xícara na mesa e olhou para Natália por vários segundos:

- Não costumo carregar dinheiro, me encontre na empresa mais tarde.

Ele se levantou depois de dizer isso.

Natália tomou um gole de leite e não o importunou, desde que ele queira pagar.

Natália se dedicou muito na tradução porque ela não queria deixar o trabalho para outro dia.

Não muito depois de Jorge sair de casa, Natália também saiu.

O restaurante exigia o uso de um uniforme durante o trabalho. Natália trocou de roupa e vestiu uma camisa branca com colete preto, uma saia justa que mostrava suas pernas finas e retas.

Sentado à janela, Ester estava de bom humor hoje, pois Jorge a convidou para almoçar.

Embora Jorge assuma a sua relação com ela e diga que vão se casar, ele nunca a convidou para um encontro, era sempre ela quem tomava a iniciativa.

- Jorge.

- Ouvi dizer que Natália se candidatou como tradutora, e você não deixou que ela fosse contratada? - Lucas contou o ocorrido ao chefe assim que chegou à empresa.

Ester havia interferido na contratação para esta vaga.

Ester fechou seus punhos. Como ele sabia disso?

Jorge encostou as costas na cadeira, o calor do sol pela janela aquecia sua pele. Ele se apoiou no queixo, tinha uma expressão relaxada e seu olhar penetrante.

Naquele momento, ele não entendia a mulher bondosa que o havia salvado quando criança.

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