O Vício de Amor romance Capítulo 149

Ela achava que Aline já não era mais tão jovem. Como não estava com Jorge, poderia encontrar outros homens de famílias ricas e grandes, entraria na família de alguém que pudesse trazer benefícios a ela.

Pensando por esse lado, não era estranho que Aline tivesse comprado o vestido de noiva.

- Natália. - A Sra. Grace disse ao se aproximar.

Natália parou de pensar nisso e disse de volta:

- Sra. Grace.

A Sra. Grace pegou a mão dela e disse:

- Já preciso voltar, deixarei o trabalho da minha vida em suas mãos, cuide bem da Design LEO.

- Eu entendo. - Natália sabia o quão importante a Design LEO era para a Sra. Grace, disse:

- Cuidarei como se fosse o trabalho da minha vida.

- Sei que vai conseguir. - A Sra. Grace a abraçou e se despediu:

- Cuide-se.

- Não conseguiria ficar mais alguns dias? - Natália a segurou.

Natália a tratava não somente como chefe, mas como alguém da família.

- Já estendi bastante a minha estadia, preciso voltar e resolver outras coisas.

- Vou te levar até lá. - Natália pediu as chaves do carro para Renata.

A Sra. Grace riu:

- Como vai dirigir vestida desse jeito?

Natália observou o vestido que estava usando, suspendeu a saia e a amarrou em um nó, mostrando suas pernas, disse:

- Assim já consigo.

A Sra. Grace sorriu, acariciando o cabelo de Natália.

Natália e a Sra. Grace saíram e foram acompanhadas por Renata e Annie, Natália disse a elas:

- Vou levar a Sra. Grace até o aeroporto, arrumem tudo por aqui.

- Tudo bem, não se preocupe. - Annie fez um sinal de “OK” e se despediu delas.

Ao deixar a Sra. Grace no aeroporto, Natália voltou para a loja e tudo havia sido arrumado por Renata e Annie. Havia um homem sentado no sofá perto de recepção.

Divino viu Natália entrando e se levantou, reclamando:

- Somos meio que amigos, não somos? Por que não me convidou para a inauguração da loja hoje? Não tenho muita grana, mas posso fazer presença, não é mesmo?

- Não foi minha intenção, me desculpe.

Divino sabia que ela não era esnobe e não estava com raiva disso, também não veio para questionar isso. Veio para falar sobre o caso que havia sido adiado por Jorge.

- O que acha desse acidente de carro? Não está com pressa? Quanto mais adiar, mais isso vai demorar e será pior para o caso, não é?

Ela não havia perguntado isso a Jorge da última vez, tinha esquecido e agora Divino a lembrou.

Ela se sentou no sofá e, por sentir dor de cabeça, esfregou sua testa.

- Você está se sentindo bem? - Divino perguntou com preocupação:

- Ou é algo que eu não deveria perguntar?

- Não é nada. - Natália completou:

- Eu vou vê-lo hoje à noite e perguntar qual o motivo do adiamento.

- Tudo bem. - Divino podia ver que Natália não estava de bom humor:

- Eu vou me embora, me mantenha informado se souber de algo.

- Sem problemas.

Depois que Divino saiu, Natália e Renata trabalharam juntas para organizar os dois pedidos do dia. Não era uma loja de roupas comum, esses dois pedidos eram clientes requisitando vestidos personalizados.

O que implica num preço maior que de roupas comuns.

Pessoas comuns não conseguiram comprar essas roupas.

Natália deu o pedido para Renata, era a oportunidade que ela precisava.

O outro foi para Annie.

Annie recusou o pedido:

- O cliente disse especificamente que queria o seu design, não seria correto que eu o fizesse. Além disso, não preciso disso para mostrar minha capacidade.

Ela foi arrogante ao dizer:

- Já sou famosa, não preciso dessa chance.

Renata não se manifestou porque precisava dessa chance.

Ela amava design.

- Tudo bem, os dois ficam com Renata. - Natália sorriu e deu toda a informação dos clientes para Renata:

- Bom trabalho.

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