O Vício de Amor romance Capítulo 155

Resumo de Capítulo 155 É uma Família de Porcos?: O Vício de Amor

Resumo de Capítulo 155 É uma Família de Porcos? – Uma virada em O Vício de Amor de Débora Rodrigues

Capítulo 155 É uma Família de Porcos? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Vício de Amor, escrito por Débora Rodrigues. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Na casa da família Werner.

A esta hora, quase toda a família Werner já estava em repouso. A grande mansão estava com as luzes apagadas e em silêncio, ouvindo-se apenas o barulho das folhas sopradas pelo vento.

Vanderlei veio puxar Jorge, temendo que ele agisse de modo impulsivo:

- Mesmo que você venha aqui agora, é provável que não vá conseguir encontrar ninguém.

- Então, você quer que eu espere mais? Quanto mais tempo passar, pior será a situação dela! - disse Jorge, com seus olhos vermelhos de sangue.

Aline tinha tentado matar Natália em um acidente de carro e desta vez, se ela realmente tivesse levado Natália, ele nem se atrevia a pensar nas consequências possíveis, portanto, ele só podia forçar a família Werner a entregar a pessoa agora.

Vanderlei congelou por um momento e largou Jorge devagar. Ele nunca o tinha visto assim, tão ansioso, então disse, em voz baixa:

- Não se preocupe, somos grandes amigos, posso ajudar você com isso.

Dito isso, Vanderlei chutou o portão, fazendo um estrondo.

Acordou os seres vivos ao seu redor.

Osvaldo estava dormindo bem quando foi acordado pelo barulho. Marlene se levantou para acender a lâmpada da cabeceira.

- Que barulho foi esse?

Osvaldo não se moveu, com seus olhos meio fechados. Ficou descontente por ser acordado pelo barulho e murmurou:

- Talvez foi trovão.

Dito isso, fechou os olhos e voltou a dormir.

Marlene não achou que o barulho soava trovão. Tinha feito sol durante o dia, por que estaria trovejando agora, à noite?

- Não pense nisso, vá dormir, alguém se atreveria a chutar o portão?

Pensando bem, Marlene também achava que não deveria ser alguém fazendo uma visita no meio da noite e os ladrões também não ousariam invadir o local.

Hoje em dia, a tecnologia era muito avançada e o sistema de segurança residencial funcionava muito bem.

Então, Marlene apagou a luz e se deitou, nos braços de Osvaldo.

- Esta é uma família de porcos? - Vanderlei chutou o portão outra vez, com ainda mais força.

Som de batida.

Os pássaros, que estavam dormindo, foram acordados e voaram, fazendo algum barulho.

Vanderlei tinha praticado muito exercícios físicos.

Era um homem bastante forte.

- Não é um trovão - desta vez, Marlene ouviu bem e se levantou para acender a lâmpada da cabeceira, o barulho vem do portão de frente.

Osvaldo também se levantou e o cobertor deslizou até sua barriga:

- Por que há alguém visitaria no meio da noite?

- Vou dar uma olhada - dito isso, Marlene desceu as escadas. Ariel também já havia levantado e, ao ver Marlene, perguntou:

- Você também ouviu o barulho do portão da frente?

Marlene acenou com a cabeça.

- Vá dormir, vou dar uma olhada. - Ariel saiu e caminhou em direção ao portão, enquanto vestia seu casaco. Com o brilho fraco das luzes amarelas do pátio, ele podia ver vagamente duas figuras fora do portão, então, acelerou seus passos.

Chegando ao portão, ele abriu a fechadura e, antes que pudesse ver bem quem estava na porta, recebeu um pontapé inesperado e deu uns passos para trás, até cair no chão.

Vanderlei estava prestes a chutar o portão, não esperando que o portão fosse aberto de repente.

Então, aquele chute acertou diretamente no corpo de Ariel.

Cobrindo seu abdômen, Ariel ficou com muita raiva. Ninguém estaria de bom humor depois de receber um chute repentino.

- Quem são vocês e o que querem? Sabem o que é este lugar? Como é que ousam vir aqui assim? - Cobrindo o abdômen, Ariel se levantou do chão e olhou para as duas figuras na sombra.

Vanderlei caminhou até ele.

Vendo bem a cara da pessoa, Ariel franziu a testa:

- Foi você? - ele estreitou os olhos.

- Não pense que você pode entrar numa residência pessoal sem autorização, só porque é policial. O que fez é ilegal, violar a lei enquanto deveria cumpri-la, você quer perder seu emprego?

Vanderlei deu um riso frio:

- Estou apenas aplicando a lei, de modo imparcial.

Ariel sabia a identidade de Vanderlei e, ouvindo suas palavras, ele ficou um pouco preocupado. O que é que Vanderlei queria dizer com isso?

Vanderlei não era uma pessoa comum e era bom em se adaptar às diferentes situações. Pegou o celular e reproduziu um vídeo para lhe mostrar:

- Esta pessoa no vídeo é sua irmã, certo?

Ariel deu uma olhada. A pessoa estava usando uma máscara, mas sua figura e seus olhos eram um pouco parecidos com os de Aline.

- Você ainda tem coragem de perguntar? - Ariel deu um riso frio.

- O policial está lá fora, vá explicar.

Aline parecia bastante calma:

- Então já vou. Dito isso, Ariel, é tão fácil para você ficar perturbado. Está com raiva só por causa disso?

- Chega! - gritou Ariel com raiva.

- É melhor você não estar envolvida nisso, se causar mais problemas, vou quebrar suas pernas!

- Estou vendo que você até quer me bater até à morte - Aline soltou um riso frio e saiu.

Parecia que não lhe interessavam nada as palavras de Ariel.

- Pai, veja que atitude ela tem? - Ariel ficou tão zangado que seu rosto ficou vermelho.

- Eu não estou com raiva? - Osvaldo ficou com a respiração ofegante.

- Se soubesse que ela causaria tantos problemas, eu devia tê-la estrangulado quando nasceu, não, nem a teria deixado nascer, de jeito nenhum!

Ao ouvir a voz furiosa de Osvaldo lá dentro da casa, Aline deu um sorriso amargo.

Ela já estava decepcionada com eles há muito tempo e mesmo assim, ao ouvir essas palavras, ela ficou um pouco frustrada.

Era verdade que o interesse era a coisa mais importante para uma família de renome.

Os laços e afetos familiares não significavam nada mesmo para eles!

Era uma noite escura.

Aline caminhou até ao portão e olhou para as duas pessoas lá fora. Embora estivesse contra a luz, ela reconheceu Jorge, que estava no escuro.

Ela não conseguia ver bem sua expressão facial, apenas uma silhueta ambígua.

Então, ele descobriu que Natália estava desaparecida e veio questioná-la, sem considerar a própria imagem nem a hora?

Realmente, ele amava tanto aquela mulher?

De repente, Aline explodiu em gargalhadas.

Vanderlei franziu a testa:

- Do que você está rindo?

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Vício de Amor