O Vício de Amor romance Capítulo 162

Resumo de Capítulo 162 Do que Você Desconfia?: O Vício de Amor

Resumo de Capítulo 162 Do que Você Desconfia? – O Vício de Amor por Débora Rodrigues

Em Capítulo 162 Do que Você Desconfia?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Vício de Amor, escrito por Débora Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Vício de Amor.

No hospital.

A outra Natália foi transportada para a sala de exames enquanto Jorge sentou-se no banco do corredor. De vez em quando, ele dava uma olhada na porta da sala.

Logo a porta foi aberta e “Natália” saiu com a ajuda de uma enfermeira. Jorge se colocou de pé e caminhou até ela, estendendo as mãos para ela se apoiar. Ele olhou para o médico que saiu depois dela e perguntou:

- Como ela está?

O médico tirou a máscara do rosto.

- Não foi nada grave. Ela parece fraca, deve ser por causa do choque. Ela torceu os pés, mas é um ferimento bem pequeno que não atingiu os ossos. Ela só precisa descansar por uns dias e ficará bem.

“Natália” aproveitou para se inclinar no colo de Jorge e disse numa voz doce e tímida:

- Eu estou bem, não se preocupe.

De repente, Jorge franziu a testa e olhou para baixo para ela. A voz dela...

- Ah, quando aquela van pegou fogo, eu inalei a fumaça e a minha voz ficou rouca. - Ela explicou com pressa e pegou o braço de Jorge:

- Vamos voltar para casa agora. Eu sinto falta de Matheus e Mariana.

Jorge não se moveu, sentindo que algo estava errado. Desde o momento em que Vanderlei encontrou Natália sem muitas dificuldades, Jorge não parava de sentir algo estranho.

Quanto ao que estava estranho, ele não sabia dizer. Enfim, o que ele sentia a respeito de Natália era diferente do que sentia antes.

- Foi porque você inalou a fumaça? - perguntou o médico.

As mãos de “Natália” tremeram de repente. Ela não conseguia subornar esse médico, por isso, teve medo de que ele dissesse algo desfavorável a ela. Por um segundo, ela não soube como responder aquela pergunta.

- Se você tiver inalado a fumaça, é possível que a sua voz tenha ficado diferente. Descanse por um tempo e você ficará bem. - O médico não notou nada de estranho nela.

Mas Jorge, que estava muito perto dela, notou o seu nervosismo repentino.

Ela está nervosa sobre o quê?

Por que ela está nervosa?

Por que não pode simplesmente dizer que a fumaça machucou a garganta?

- Obrigada, doutor. - “Natália” suspirou de alívio. Assim está melhor. Com as palavras do médico, acredita que Jorge não desconfiaria da voz dela.

Era fácil mudar o rosto com cirurgias, mas a voz era difícil de ser a mesma.

- De nada. É o meu trabalho. Faremos o nosso melhor para tratar qualquer paciente que o Presidente Marchetti trouxer. - O Grupo Maré financiava muitos dos equipamentos médicos avançados do hospital, por isso, o pessoal mostrava reverência a Jorge.

Existem muitas pessoas ricas no mundo, mas quantas estão dispostas a contribuir para a sociedade sem pedir nada em troca?

Graças ao financiamento do Grupo Maré, o hospital economizava muito no gasto com os equipamentos médicos. Dessa forma, o hospital reduziu muito a cobrança do tratamento dos pacientes, ajudando várias famílias com dificuldades financeiras no tratamento médico.

“Natália” viu o quão respeitoso era o médico com Jorge. E graças a ele, atribuiu-se importância a ela também, o que lhe causou uma sensação muito boa. Ela pegou o braço de Jorge:

- Jorge, vamos voltar para casa.

Jorge estava pensando em algo, tão concentrado que só saiu dos seus pensamentos quando ouviu a voz dela. Ele olhou para os pés dela e perguntou:

- Você consegue andar?

- Está doendo um pouco. - “Natália” aproveitou a oportunidade para se deitar no colo dele e pedir carinho:

- Que tal você me pegar no colo? Olhe, sou magra, não sou pesada.

Diante do pedido repentino dela, Jorge não sentiu nem um pouco de afeto. Antes, sempre que ele estivesse perto de Natália ou tivesse contato físico com ela, ele se sentia excitado. E agora que ela estava tomando a iniciativa, ele curiosamente não sentia nada. Ele olhava para esta Natália tentando descobrir algo, mas era o mesmo rosto, o mesmo nariz, a mesma boca, os mesmos olhos...

- O que foi? Há alguma coisa no meu rosto? - Ela tocou o próprio rosto com a mão e perguntou num tom cauteloso:

- O que aconteceu com você?

Jorge negou com a cabeça:

- Nada.

Dito isso, ele se inclinou e pegou ela no colo. Essa Natália colocou os seus braços ao redor do pescoço dele e olhou para o seu rosto. Ele tinha um ar frio e forte. As sobrancelhas agudas como espadas mostravam a sua beleza heróica. O nariz reto traçado como as linhas nobres de uma estátua. Os lábios finos e apertados escondiam a sua discrição e perseverança. Era tudo perfeito de forma incrível.

Deixou “Natália” obcecada.

Quando Jorge a colocou no carro, ela ainda estava olhando para ele. Jorge franziu a testa, não sabia explicar bem, mas ele não gostou que ela ficasse olhando para ele assim.

Ele empregou mais força e “Natália” voltou a si, dizendo num tom carinhoso:

- Você me machucou.

Era, na realidade, um ato carinhoso e íntimo, mas Jorge não sentiu nenhuma oscilação de emoção.

Essa sensação era muito estranha.

Ele olhou “Natália”, as palavras de conforto estavam na ponta da sua língua. No entanto, ele não conseguiu dizê-las. Daí, ele entrou no carro em silêncio e dirigiu para fora do hospital.

- Estamos indo para casa? - perguntou “Natália”.

Jorge olhou para ela ao lado.

Ela sorriu para ele:

- Alguma coisa errada?

- Nada.

Dito isso, Jorge ficou em silêncio total.

“Natália” sentiu que Jorge parecia não querer falar. Então, para evitar suspeitas, ela não abriu a boca novamente.

Só quando o carro parou no hotel foi que “Natália” sentiu que algo estava errado. Eles não deveriam voltar para a mansão?

- Entendi.

Entrando no hotel, Jorge abriu a porta da suíte e a ajudou a entrar.

- Deite-se mais cedo.

-Você não vai se juntar a mim? - “Natália” estava decepcionada.

Ele não ama muito Natália? Ele não deveria ficar com Natália já que ela está doente?

- Preciso sair para lidar com algo. - O tom e a expressão dele eram extremamente frios.

Não se via o mesmo impulso e entusiasmo que ele tinha na frente da Natália verdadeira.

“Natália” também não se atreveu a ficar apegada demais a ele, por medo de que ele percebesse algo errado.

- Então volte logo.

- Está bem, durma cedo. - Dito isso, Jorge se virou e saiu.

Ele era tão indiferente que fez “Natália” sentir que ele na realidade não amava a Natália verdadeira.

Depois de descer as escadas, Jorge olhou para trás. Não tendo notado nada de estranho, ele pegou o seu celular e ligou para Vanderlei.

A chamada foi logo atendida:

- Onde você está?

- Estou em casa. - Depois de trabalhar a noite toda, ele tirou um tempo para voltar, tomar banho e trocar de roupa.

Jorge desligou a chamada e entrou no carro, dirigindo em direção à casa de Vanderlei.

Vanderlei tinha acabado de tomar um banho e estava usando um roupão branco. Não fechou completamente o decote e deixou exposto o seu peito firme. Ao ouvir a campainha, ele apertou o cinto e foi atender a porta.

Quando ele atendeu a chamada, sabia que Jorge viria. Por isso, ele não ficou surpreso, apenas achou estranho.

- Como está a Sra. Natália? Você não deveria fazer companhia a ela agora?

Por que tem tempo para vir aqui?

Foi então que ele notou que no rosto de Jorge não havia sinal de felicidade por ter encontrado Natália.

- Aconteceu alguma coisa?

Jorge entrou e disse depois de um pequeno silêncio:

- Me conte com todos os detalhes como você a encontrou.

- Do que você desconfia?

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