O Vício de Amor romance Capítulo 183

- Tenho certeza de que a pessoa que me ligou era minha mãe. - Matheus disse com convicção.

Vanderlei olhou para Jorge e Jorge lhe perguntou:

- Pode rastrear a localização?

- O tempo de ligação foi muito curto. Não é possível procurar a localização exata, mas foi capaz de descobrir onde estava esse número.

- Pode detectar a localização exata se eu ligar para esse número? - Matheus só queria encontrar a mãe rapidamente, acabando sua inquietação interior.

Jorge pegou suas pequenas mãos e o puxou para seus braços suavemente. Ele tentou se mover, mas Jorge segurou seu ombro:

- Caso sua mamãe esteja livre, irá ligar para você. Mas quando ligou, ela não disse nada e você ouviu a voze de outra pessoa, comprovando que ela não está livre. Se a ligar de repente, é possível que o bandido a mova.

Matheus concordou. Mamãe irá o contactar se estiver livre, e agora que não está, deve estar sendo vigiada por outros.

- E então? - Matheus perguntou ansiosamente.

- Comigo, nós a encontraremos. Não se preocupe. - Jorge havia desviado sua atenção com sucesso, esquecendo-se no momento que estava sentado nos braços de Jorge e pensando em como poderia encontrar sua mamãe.

Vanderlei olhou para ele, disse:

- Vou informar a rota ao motorista.

Usando a chamada de Natália, ele rastreou o local de origem desse número. Mesmo com uma área grande, quando chegaram ao local, também estavam mais perto de onde Natália estava escondida, o que nos ajudou muito a encontrar pessoas.

- Está bem.

Jorge respondeu levemente.

- Conseguimos encontrar mamãe?

- Com certeza. - Jorge afirmou.

Ele acredita firmemente.

Ele pode definitivamente a procurar!

Entrou Vanderlei.

- A caravana está indo para a área de serviço para reabastecer, então vá levar Teteu e Mari para fora para tomar um ar.

Eles devem ficar entediados na caravana o tempo todo. Embora aqui tenha tudo como em casa, era apenas uma caravana e o espaço era limitado.

Matheus levantou-se:

- Eu vou descer com você.

- Tudo bem. - Vanderlei estendeu a mão. - Eu seguro você.

Matheus foi obediente e deu sua mão.

- Cuide bem dele.- mandou Jorge.

Havia uma multidão de pessoas na área de serviço e era muito confuso.

- Eu sei. - Vanderlei lançou-lhe um olhar, pensou: “por que ele se tornou tão tagarela agora que é pai?”

Ele não podia cuidar bem de uma criança?

Sabendo que ele ama seus filhos, ele não reclamou muito.

- Vamos ver se tem algumlugar para nós relaxarmos.

Vanderlei saiu da caravana com Matheus e Jorge foi para a traseira para abraçar sua filha.

Ele se abaixou para abraçar sua filha que ainda estava dormindo com rosto corado. A menina acordou quando o homem a pegou, seus olhos grandes se abriram e viu que era Jorge que a segurava, e com uma voz suave, ela falou:

- Papai.

O som do papai derreteu o coração de Jorge. Ele beijou a testa da filha:

- Vamos sair da caravana para tomar um ar.

Ouvindo isso, a menina se animou de imediato, todo o cansaço se dissipou rapidamente:

- Há algo à venda?

Jorge coçou o narizinho de sua filha e disse com muito carinho:

- Sim.

A menina pequena sorriu.

O cabelo de Mariana foi um bocado bagunçado e Jorge queria a ajudar a pentear, quando ele o tocou, a menina disse:

- Dói.

Jorge realmente não tinha feito um trabalho desse tipo antes.

Ele retirou a mão e pousou o pente:

- Desculpe, papai nunca tinha penteado cabelo antes.

Mariana se olhou no espelho. O cabelo era um pouco bagunçado, mas ela não queria que seu cabelo fosse penteado por seu papai, amuando:

- Pai, você queria pentear meu cabelo porque me acha feia?

Jorge ficou embaraçoso.

- Não, minha filha é a mais bonita, ninguém se compara. - Jorge abraçou sua filha. - Não vou pentear seu cabelo.

A menina se inclinou sobre seu ombro:

- Eu vou conseguir algo para comer.

Jorge se olhou para sua filha. Matheus disse que ela era sem coração e uma comilona, o que parecia fazer sentido.