O Vício de Amor romance Capítulo 192

Resumo de Capítulo 192 Não Sou Mais Jovem: O Vício de Amor

Resumo de Capítulo 192 Não Sou Mais Jovem – O Vício de Amor por Débora Rodrigues

Em Capítulo 192 Não Sou Mais Jovem, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Vício de Amor, escrito por Débora Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Vício de Amor.

O rosto de Jorge estava no círculo de luz, às vezes iluminado, outras vezes escuro. O tesão dele não diminuiu, mas havia se tornado mais forte.

- Eu sei agora. - Do nada, Natália disse algo que não fazia sentido.

Jorge franziu as sobrancelhas:

- O que você está falando?

- Aline também sabia disso. Ela me mandou mensagens para me atrair e me enrolar. - Ela disse isso com propósito de distrair Jorge.

Estava claro que Jorge sabia que era Aline que tinha organizado tudo aquilo.

Pensando em Aline, a cara de Jorge ficou séria.

Secretamente, Natália tentou se livrar de Jorge. Ele pressionou o ombro dela. Só neste momento, ele percebeu que ela estava falando isso de propósito.

O desejo nos seus olhos era como água que já ia transbordar:

- Não sou mais jovem. Quanto tempo você quer que eu espere?

Ao dizer isso, ele abaixou seu corpo e disse, ao lado de orelha dela:

- Dizem que o amor surge no processo de fazer amor.

Meu Deus!

Deu um branco na cabeça de Natália. Como ele podia dizer estas coisas?

Ele não tinha vergonha?

Jorge beliscou o rosto dela, o examinou em detalhes, de um lado para o outro. Disse sorrindo:

- Você não é uma lindona. Mas por que gosto tanto de você?

- Se não sou linda, então, por que você ainda quer... - Antes de falar tudo, Natália parou, de imediato. Ela ia dizer por que ele ainda queria fazer amor com ela.

O rosto dela ficou todo vermelho. Ela queria muito esconder-se.

Que vergonha!

Especialmente na frente dele.

Sorrindo, Jorge perguntou, como se não soubesse a resposta:

- O que eu quero fazer?

- Levante-se. Estou com fome. - Natália tentou se livrar dele.

Com cara sincera, Jorge abaixou a cabeça e beijou a mulher:

- Não seria bom se eu te alimentasse?

Natália ficou muda.

Som de batida na porta.

Os olhos de Natália brilharam. Quem teria vindo em um momento tão adequado. Ela estava precisando de uma desculpa.

- Abra a porta. - Natália empurrou Jorge.

Jorge não se moveu. Sua cara ficou mais séria do que antes.

Quem teria vindo em um momento tão inadequado?

Som de batida na porta:

- Papai.

O som de batida na porta foi acompanhado pela voz de uma criança.

- Mari. - A voz de Natália estava tremendo. Era sua filha.

Desanimada, ela olhou para o homem que ficava acima dela. A filha dela estava o chamando ao invés de chamá-la.

- Papai, você está aí? - O som veio de novo.

Apesar de Jorge estar muito relutante, ele teve que se levantar, porque sua filha ainda estava esperando.

Ele arrumou a roupa de Natália. A mulher lhe deu um tapa na mão. Parecia que ela ainda estava chateada, porque a filha não tinha lhe chamado. Depois de nove meses de gestação, ela deu à luz a sua filha e cuidou dela por seis anos. Mas agora sua filha estava tão próxima àquele homem.

Jorge percebeu o desânimo dela e tocou no seu nariz:

- Você está com ciúmes de sua filha?

Natália não disse nada e fez um nó com o laço do vestido.

- Somos pai e filha e temos o mesmo laço de sangue. - Uma metade do sangue da sua filha era sangue dele também. Era lógico que eles tivessem uma relação próxima.

Natália não queria falar com ele e caminhou rápido para abrir a porta. Mariana não sabia que Natália já tinha voltado e chamou seu pai assim que a porta se abriu.

Quando ela notou que era Natália, ficou parada por um momento. E depois seus olhos ficaram vermelhos:

- Mamãe, onde você esteve se escondendo? Papai e eu estávamos procurando por você por muito tempo. Sinto muita saudade de você.

Mariana entrou entre os braços dela e abraçou firmemente sua cintura:

- Mamãe!

Ela estava com medo de sua mamãe se esconder de novo e não conseguir vê-la.

Vanderlei estava ao lado da porta. Jorge e Natália tinham ficado no quarto por um dia todo. Eles deveriam ter dito tudo e feito tudo que quisessem.

Por isso, ele trouxe as duas crianças para ali sem pedir permissão. Para lhes fazer uma surpresa, ele não disse para os dois que Natália já tinha sido encontrada.

Quando Mariana estava batendo a porta, Matheus estava no banheiro. Ainda não tinha voltado.

Natália se agachou e segurou o rosto de sua filha. Com o rosto gordinho, a pequeninha parecia ter engordado.

- Mamãe, onde você estava se escondendo? Por que não consegui te encontrar? - A menina fez um beicinho com a sua pequena boca vermelha.

Natália não sabia como responder sua filha e a recolheu em seus braços. Foi então que ela notou Matheus, que estava ao lado de porta. Magro e pequeno, ele estava de pé com as costas eretas. Suas mãos penduradas ao lado de corpo, apertadas em punhos.

- Teteu. - Natália olhou para seu filho. Ele tinha emagrecido. Os contornos de seu rosto eram angulares como os de Jorge.

Ela estendeu a mão para o seu filho.

Com um nó na garganta e olhos vermelhos, Matheus chorou:

- Durante este período, onde você esteve? Você sabe que eu estava tão preocupado com você?

- Desculpe... - Natália não sabia como confortar seu filho e recolheu-o em seus braços.

Matheus limpou as lágrimas no rosto e disse, soluçando:

Ela só queria ficar nos braços de outros. Para que serviriam suas pernas?

Enquanto eles entraram no elevador, Jorge franziu as sobrancelhas. Por que parecia que ele não fazia parte daquela família?

Sua filha não estava mais próxima a ele. Natália também tinha se esquecido ele.

Eles estavam no terceiro andar. Por isso não demorou muito para descerem. O elevador parou, com um som de notificação. Vanderlei queria liderar o grupo para direcioná-los. Mas, ao sair de elevador, Jorge o chamou:

- Vanderlei, espere aí.

Vanderlei se virou e queria lhe perguntar o que havia de errado. Mas, quando viu seus olhos, não conseguia dizer nada.

Ele retirou o pé silenciosamente e ficou para trás.

Considerando que eles tinham algo para falar, Natália saiu junto com as crianças.

Só quando Natália saiu que Vanderlei falou:

- O que é que foi?

Não era algo para celebrar ter Natália de volta? Por que ele estava com cara séria, como se alguém tivesse feito algo errado?

Vanderlei pensou sobre o que ele tinha feito. Parecia que ele não tinha feito nada errado.

Se tinha algo errado, era só falar. Não era preciso deixar ele sofrer no silêncio.

- O que...

- Não me divorciei dela.

Quando Vanderlei não conseguia aguentar mais e queria dizer algo, Jorge finalmente iniciou a conversa.

Vanderlei piscou os olhos. O que isso significava?

Ele não devia chamar Natália de Sra. Natália antes?

- Ok. Então, devo chamá-la de Sra. Marchetti no futuro? - Vanderlei perguntou.

Entre eles três, Jorge era o mais velho.

Marcelo era o mais jovem.

- Sim.

Vanderlei queria reclamar, mas concordou no final.

- Sem problema. - Vanderlei perguntou se ele queria sair ou não, se não o elevador iria subir de novo.

Jorge ponderou por um momento e perguntou:

- Na sua opinião, como será um namoro?

Vanderlei quase caiu no chão.

O que era isso?

O tema mudou tão rápido que ele não conseguia acompanhar.

Como seria um namoro?

Esse tipo de pergunta não combinava com Jorge.

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