O Vício de Amor romance Capítulo 231

Resumo de Capítulo 231 Abraço Ativo: O Vício de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 231 Abraço Ativo do livro O Vício de Amor de Débora Rodrigues

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 231 Abraço Ativo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Vício de Amor. Com a escrita envolvente de Débora Rodrigues, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Quem falou foi um guarda-costa trazido por Jorge. Ao enxergá-lo, Marcelo disse:

- Sou eu. Onde está Jorge?

- Está lá dentro - disse o gurada-costa.

O caminho aqui era bem mais fácil de caminhar. Pisado por visitantes anteriores, deixou-se um caminho estreito lamacento. Seguindo o guarda-costa, eles passaram o ápice da colina, que não era tão alto, e viram uma floresta de caquizeiro. Nesta estação, quase todas as folhas já caíram das árvores, restando apenas frutos vermelhos.

Natália viu a filha e Jorge sob um grande caquizeiro. Mariana, que provavelmente tinha comido caqui, ainda esteve com suco restado no canto de boca. Jorge estava limpando a boca por ela.

Antigamente, ela achou que Jorge tinha boa sorte, que pelo menos não foi abandonado pelos pais. Com uma boa condição familiar, ele nasceu sob carinho de todo.

Porém, depois de saber que Sônia era a mãe dele e ele nem o sabia, ela até sentiu pena por ele.

- Mamãe - Mariana viu Natália primeiro e gritou animadamente -, mamãe, você veio me procurar?

Jorge virou a cabeça e viu a figura bonita da mulher parada no ápice da colina. Apesar da falta de luz na floresta, ela ainda conseguiu atrair a atenção dos outros e fazer pausar os passos deles.

Ainda não chegou o prazo. Por que ela pôde sair?

Natália desceu. Diminuiu-se bastante as ervas daninhas na mata de caquizeiro, o que tornou o caminho muito mais fácil de andar. Ela avançou para a frente dele. Olhando a filha, ela pretendia tocar o rosto dela, mas encolheu a mão por estar suja demais.

- Sim, eu tenho imensas saudades de Mari, por isso que pedi licença para dar uma olhada a ela.

- Você ficou ferida? - Jorge viu o sangue secado na palma dela, quando ela estendeu a mão há pouco.

Natália olhou a palma:

- Não faz mal. É só um pequeno ferimento.

- Vamos. - Ele pegou a mão de Natália, com a filha ao colo.

- Mamãe, mamãe. - Matheus correu para eles com dois caquis nas mãos.

- Devagar! Cuidado para não cair. - Natália alertou o filho de que o caminho não era bom para caminhar.

- Estou com cuidado. - Matheus correu para Natália e lhe entregou os caquis. Eram frutos dourados com uma luz vermelha. Não eram grandes, mas macias.

- Mamãe, prove. São muito doces.

O caqui tem um sabor que amarra a boca quando não está maduro e só virá doce quando ficar muito mole e completamente maduro.

Natália sorriu:

- Vou comer depois de descer. Vamos voltar primeiro.

Como perdeu muito tempo, ela receava que Sônia ficasse ansiosa.

Matheus acenou a cabeça e perguntou:

- Então, mamãe, você pode ficar comigo já?

Natália congelou por pouco tempo e depois levantou a cabeça para Jorge, enquanto falou com o filho:

- A mamãe ainda tem algumas coisas para fazer. Já posso voltar quando tudo for resolvido. Porém, posso levar vocês juntamente comigo.

- Sério? - Matheus ficou muito contente e abraçou a perna dela. Que felicidade poder ficar com a mãe!

- Mamãe, eu também posso ficar com você? - Mariana também perguntou, piscando os olhos.

- Claro. - Mariana se animou e sorriu com os olhos curvados, brilhantes e bonitos.

- E eu? - Jorge, apertando a mão dela, acentuou um pouco a força. Ela até podia levar essas duas crianças, e ele?

Natália desviou o olhar ligeiramente. Ela não se atreveu a se entreolhar com ele por estar nervosa:

- O Sr. Sérgio só permitiu que eu levasse duas crianças comigo. Portanto… portanto…

- Portanto, eu sou excluído?

O olhar de Jorge pausou nos lóbulos de ouvido dela, que estavam levemente vermelhos. Se traduzia em uma sensação culpada óbvia, junto com o olhar esquivado dela. Ele teve certeza de que Natália estava mentindo, mas não a revelou.

- Vamos.

Jorge disse em voz apática.

Guiados pelos guarda-costas, eles desceram da montanha seguramente em breve.

Jorge deixou a filha com Renata e voltou ao quarto com Natália. No passado, porventura Natália não obedeceu às palavras dele de bom grado, mas agora não queria recusá-lo.

Ela queria muito abraçá-lo.

Ela também fez o que desejava. Entrando no quarto, ela tomou iniciativa a abraçar a cintura dele.

O ato ativo dela aconteceu tão repentinamente que deixou Jorge meio tonto, com o corpo rígido por uns segundo. Por que até mudou o temperamento após a aprendizagem de poucos dias?

No entanto, ele desfrutou muito.

Pensando em Sônia, que ainda estava no seu aguardo, Natália cerrou os olhos, tomou a decisão e cobriu os lábios sobre os dele. Os lábios dele eram muito macios e um pouco frios.

Quando ela estava prestes a retirar-se, a cabeça dela foi segurada. Os lábios dela ficaram cobertos pelos deles sem deixar nenhuma lucuna. Ele estendeu a língua e deu um beijo francês a ela.

Com medo de que ele não estava relutante a soltar, Natália o empurrou. O ferimento da palma fosse tocado pelo botão da roupa dele, ela gemeu de dor. Jorge afrouxou a força:

- Te doeu?

- Tenho dor de mão - Natália disse em voz baixinha e meio reclamante.

O abraço dela foi tão súbito que fez Jorge se esquecer de que a mão dela tinha sido ferida. Ele só se lembrou disso agora com as palavras dela e pegou a mão dela para verificar. Parece que a palma dela foi espetada por algo e tinha um pequeno ferimento aberto, com manchas e sangue secado.

Ele franziu as sobrancelhas:

- Como se machucou?

Natália respondeu honestamente:

- Foi espetada por galhos.

Jorge olhou para ela e queria dizer por que não teve cuidado. Porém, pensando nos galhos estendidos na montanha, ele não disse mais. Se não tivesse o acompanhamento de vários guarda-costas, provavelmente ele também não conseguiria levar as crianças à montanha com seguridade.

- Espere. - Ele foi fazer uma ligação, pedindo para trazer desinfetantes. A condição daqui não era boa, não tinha nada disponível.

Natália estava ansiosa para encontrar Sônia e o impediu:

- Não precisa. Não tenho muito tempo e o Sr. Sérgio ainda estava me aguardando. Tenho que voltar de imediato.

Jorge fixou o olhar nela:

- Tão apressada?

- Sim.

Jorge queria muito saber por que ela mudou de atitude de repente e acenou a cabeça. Com a autorização de Jorge, Natália ficou extremamente contente.

Mas Jorge se viu cheio de dúvidas. Ele gostou da intimidade de Natália, mas sentiu inquietação por causa dos segredos escondidos por trás da mudança dela.

Natália foi ao quintal, levou a filha ao colo e pegou a mão do filho em direção ao quintal traseiro.

Quando eles acabaram de sair, Jorge também deixou a casa de madeira com Vanderlei, seguindo um caminho lateral para atrás, com a intenção de ver o que Natália ia fazer levando as crianças para lá. Porém, descobriu que Natália não estava no quintal. Pelo contrário, ela saiu pela porta de trás com eles.

Estava parado um carro ao lado da rua de perto, que parecia estar aguardando Natália. O importante foi que, ele reconheceu aquele carro.

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