O Vício de Amor romance Capítulo 479

Com a ajuda de Benjamim, Natália se estabeleceu no Campino Rico, um lugar tranquilo de que ela gostava.

Depois de se instalar, ela ligou para a Sra. Grace e disse-lhe que ia fechar a loja de roupas na cidade Belo Mato. Muita coisa lhe tinha acontecido depois de regressar ao país, ele quase não tinha feito nada pela loja, era de esperar que o negócio não estivesse a correr bem de todo. Além disso, agora que ele não estava no Balo Mato, já não podia trabalhar nela.

Sra. Grace tinha ouvido falar da situação da Annie, ela compreendeu a Natália, então ela disse sim ao seu pedido. Afinal de contas, ela tinha-a forçado a voltar naquela altura.

Ela perguntou à Natália se ela pretendia continuar a trabalhar como designer na LEO Designs.

A Natália disse que não.

Ela estava muito ocupada ultimamente, porque o que ela queria fazer não era fácil, ela não tinha tempo para continuar como designer na LEO, ela só podia desapontar a Sra. Grace.

Se não fosse pela Sra. Grace, ela não teria ganho tanta popularidade em tão pouco tempo.

Embora tenha vindo buscar Benjamim, ela não usou o dinheiro que Terezinha lhe deixou. Ela até tinha pago a acomodação por conta própria. Ela tinha poupado muito antes, originalmente essa poupança era para os seus filhos, mas agora ela tinha que usá-la para outras coisas.

No entanto, ela estava disposta a fazê-lo, ela queria fazer algo pela família Mancini. Além disso, quando ela estava ocupada, podia pôr de lado a sua melancolia e o tempo voava.

Num piscar de olhos, ela passou um mês aqui. As crianças já estavam habituadas à vida aqui. Ela matriculou as duas crianças em um curso pré-escolar, para que elas pudessem se adaptar rapidamente à vida e ao estado de aprendizagem da escola primária no futuro.

Durante o mês em que esteve no Campino Rico, algo mais aconteceu: Renata voltou. O rosto dela era muito diferente de antes, mas ela parecia alegre. Ela não perguntou nada sobre Marcelo, como se essa pessoa nunca tivesse aparecido em sua vida.

Eu não sabia se ela tinha deixado passar ou se ainda tinha aquele rancor dentro dela.

Quando eles estavam ocupados, não tinham tempo para pensar no amor.

- Bordados não é uma coisa simples.

Renata olhou para o mestre que estava bordando a fênix na gaze de nuvens cantonesas, franziu um pouco o sobrolho, perguntando-se quando esta fênix estaria terminada. Meio mês tinha passado e apenas metade da fênix tinha sido bordada, ainda havia muitas coisas para bordar.

Ele pensou que, se tudo fosse bordado à mão, levaria pelo menos meio ano para ter uma peça de roupa pronta para vestir.

- É inevitável, o tecido é demasiado fino para ser bordado à máquina e não expressaria a vibração que os bordados à mão conferem.

Natália estava a usar um vestido verde claro com mangas curtas. Já era verão e muito quente.

Neste mês ela abriu a sua própria Oficina de Bordados de Seda. A oficina não era seu objetivo final, mas, através de alguns métodos e meios especiais, ela queria trazer o chiffon cantonês de volta ao mercado e recuperar o esplendor que um dia teve.

Renata conhecia as intenções da Natália, mas estava um pouco ansiosa.

- Temos doze peças que requerem muito bordado, este vai ser um processo muito longo, receio que estes mestres dos bordados tenham de bordar durante dois anos.