O Vício de Amor romance Capítulo 49

Resumo de Capítulo 49 Algo a Ver Com Meu Pai?: O Vício de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 49 Algo a Ver Com Meu Pai? de O Vício de Amor

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Vício de Amor, Débora Rodrigues apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Quando a janela abaixou, Natália pôde ver claramente a senhora, nobre e elegante como sempre, era a mãe de Anderson.

Para que Marlene veio até aqui?

Natália tentou perguntar ao motorista:

- O que ela quer conversar comigo?

Ele balançou a cabeça:

- Não sei, minha ordem era vir dar o recado.

Anderson era bom para ela, por algum motivo ela deveria aceitar, disse:

- Vamos lá.

Foi até o carro e cumprimentou primeiro:

- Bom dia.

Marlene arrumou a postura e deu um sorriso gracioso:

- A Sra. Natália está livre agora? Há um café não muito longe daqui, aceitaria me acompanhar?

Natália parou por um segundo, então concordou.

- Pode entrar.

O motorista abriu a porta para Natália, que entrou logo em seguida.

Logo o carro parou na frente do café.

Natália seguiu Marlene até o interior.

Marlene escolheu um local tranquilo e se sentaram, Natália sentava-se em frente a ela quando o garçom se aproximou:

- Com licença, posso ajudá-las?

Marlene colocou sua bolsa na cadeira ao seu lado, olhou para Natália e perguntou:

- O que gostaria de beber?

- Água sem gás. - Natália respondeu sem entusiasmo.

- Também queria água sem gás. Eu te chamo se precisar de algo mais tarde.

- Tudo bem.

O garçom se retirou, Marlene e Natália estavam caladas.

Natália esperava Marlene falar, em silêncio.

Claro que Marlene não queria somente tomar um café, não é mesmo?

Marlene tomou um gole de água e disse, ao deixar o copo na mesa:

- Quando foi que você e Anderson se conheceram?

- Meu irmão tinha autismo, foi ele quem tratou dele e o conheço desde então. - Natália respondeu com sinceridade.

- Ah, e estão juntos há quanto tempo? - Marlene olhava Natália de cima a baixo quando perguntou:

- Você parece tão novinha, o Anderson foi seu primeiro amor?

Essas perguntas consecutivas deixavam Natália confusa, será que Marlene pensava que ela estava com Anderson?

Natália de repente se lembrou do dia da festa, quando Anderson a apresentou para os outros como "namorada", por isso que ela perguntou.

Natália estava prestes a explicar quando Marlene disse:

- Eu realmente não quero vocês dois juntos.

Ela parecia séria, continuou:

- Espero que a esposa dele tenha um histórico ideal para ele, fiquei sabendo que tem muito problema acontecendo na sua família esses tempos.

A expressão de Natália mudou, entendeu o motivo pelo qual ela veio.

- Estou ainda menos disposta a aceitá-la com essa situação atual, você me entende, não é? - Marlene suavizou seu tom e pegou um cartão de banco em sua bolsa, deslizou o cartão até Natália e disse:

- Aqui está algum dinheiro, embora não resolva os problemas da sua família eu acredito que seja o suficiente para te manter.

Natália devolveu o cartão e sorriu:

- Sra., não preciso do seu dinheiro, tenho meus meios.

Será que tentava se livrar dela com dinheiro?

Ela sorriu amargamente por dentro, expulsa de casa por Santiago aos dez anos para ser trazida de volta para casar com o “aleijado” do Jorge.

Ela não apreciava o ambiente criado pela família Ribeiro e agora tinha que lidar com os efeitos da queda deles.

- Onde você estava? - Lucas fechou a porta do carro e veio até ela:

- Você não disse que ia para o hospital? Não te encontrei quando procurei por lá.

Ela disse para Jorge que iria ao hospital, afinal ela tinha que trabalhar.

- Eu voltei mais cedo e me encontrei com alguém, conversei um pouco, algum problema? - Lucas parecia estar bem ansioso.

Aconteceu alguma coisa?

- Pode entrar primeiro. - Lucas entrou rapidamente pelo hall e Natália foi atrás dele, um pouco mais agitada, pensava:

- O que está acontecendo, será que tem a ver comigo?

Lucas parou em frente ao elevador e apertou o botão várias vezes, às vezes olhando para ela.

- Veja você mesma.

Natália estava assustada, o que ele queria dizer com isso?

Assim que o elevador chegou, ela estava prestes a perguntar quando Lucas entrou no elevador, deixando Natália desconfortável, então tentou apressar ela:

- Anda logo.

Natália entrou.

- Algo a ver com meu pai? - Natália não se conteve e tentou perguntar.

Ela tinha acabado de chegar da visita à Fernanda, então não era nada com ela, só podia ser com o Santiago.

Essas eram as únicas duas pessoas com quem ela tinha alguma relação agora.

Desta vez, Lucas disse que sim, e antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, o elevador apitou e as portas se abriram.

Lucas foi em direção ao escritório de Jorge.

Natália foi atrás dele.

Bateu na porta ao chegar.

Uma voz lá de dentro respondeu baixinho:

- Pode entrar.

Lucas abriu a porta...

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