O Vício de Amor romance Capítulo 79

Um rosto apareceu em sua mente por um instante. Foi o homem com mesmo rosto que dirigiu a caminhonete em sua direção, quando ela sofreu um acidente de carro.

A cena emocionante da época ainda estava fresca em sua memória. Até agora, ainda estava um pouco abalada.

Após a investigação, a polícia concluiu que o acidente foi causado pela quebra dos freios.

O taxista faleceu no acidente e ela também ficou ferida.

Embora o motorista não precise assumir a maior responsabilidade, ele também deveria assumir parte dela.

Andy a levou para o exterior para tratar seus ferimentos e ela já não fazia mais ideia do que aconteceu depois.

Embora os freios tenham falhado, como motorista, ele não tomou nenhuma atitude para reduzir o dano e bateu diretamente no carro de outra pessoa.

Só isso já era bastante inaceitável.

Natália estranhava como um motorista assim ainda conseguiu ser um taxista?

- Senhora, precisa de um táxi? - o homem perguntou mais uma vez, como se não tivesse nenhuma impressão dela.

Natália o satirizou com o rosto sombrio:

- Por que alguém como você ainda pode dirigir um táxi?

- Ei, o que quer dizer? - Divino estava muito confuso. Ele só queria começar um negócio. Mesmo se ela não pegasse o carro, não precisava dizer coisas tão rudes.

Natália não queria continuar a se preocupar com as coisas anteriores, afinal, ela e as crianças estavam bem, mas ela estava muito enojada dessas pessoas.

Ela o ignorou e continuou caminhando ao longo da estrada.

Divino, dirigindo o carro, a seguiu com raiva.

- Ei, o que quis dizer? É melhor deixar bem claro, nós não nos conhecemos e não acha que é rude julgar alguém assim?

Natália, com a testa franzida, pensou que já não se importava com isso, por que ele ainda insistia?

Ficou parada e disse:

- Não quero mencionar as coisas passadas. Por favor, não me siga mais, tá bem?

Depois, ela acelerou o passo.

Divino pisou no freio e a observou ir embora, com a cabeça distraída.

Ela parecia conhecê-lo, mas ele não a conhecia.

Sua maneira de falar e a raiva dela também mostravam que ela o conhecia.

Será se ela conhecia seu irmão falecido?

Rangendo os dentes com força, ele dirigiu com lentidão o carro e a seguiu.

Queria descobrir algo.

Natália chamou um táxi, indo para a loja.

Não percebeu que alguém a seguia.

Em relação à localização e decoração da loja, ela já viu a planta quando esteve em Atalaia. Era apenas uma inspeção de campo agora. E parecia que a reforma estava quase completa.

- Natália - Renata se aproximou e mostrou-lhe os desenhos de decoração.

O local ficou na área próspera da Belo Mato. Embora a Sra. Grace tenha aberto uma filial por causa de outras pessoas, era o trabalho árduo da vida toda dela. Então, ela não conseguiria passar por isso de forma casual.

Quanto a seleção de local ou decoração, tudo foi considerado após pesquisa de mercado.

- Tudo é feito personalizado, então, pode ser entregue um pouco mais tarde e estará disponível na próxima semana - disse Renata.

- Obrigado pelo seu trabalho árduo durante este tempo - ela disse, acenando com a cabeça.

Quase todos os trabalhos daqui foram feitos pela Renata.

- O prazer é meu - sorriu Renata.

Foi Natália quem a manteve, quando ela foi rejeitada pela Design LEO naquela época, e ela teve a oportunidade de trabalhar na LEO.

Embora ela seja apenas a assistente de Natália agora, ela também aprendeu muito.

E Natália a tratava muito bem. Nunca era mesquinha com sua própria experiência e ela a ajudava muito.

- Vou ficar aqui. Pode voltar a descansar, deve estar muito cansada depois de viagem por tanto tempo.

Natália pensou por um momento:

- Então, vou voltar e me ligar se tiver algo problema.

As duas crianças acabaram de chegar a um lugar estranho e ela não sabia se estavam acostumadas ou não.

Ela saiu da loja. Agora, só podia contar com um táxi, porque ainda não tinha carro. Ela ficou esperando na beira da estrada.

Divino, que a seguia até aqui, a viu sozinha e estacionou na sua frente.

- Senhora, será que conhecia meu irmão Diogo?

O semblante de Natália de repente decaiu, quando ela o viu de novo. Esta pessoa a está seguindo?

- Obrigada. Não preciso.

- Não está esperando o táxi aqui?

Natália ficou parada.

- Não sou uma pessoa má e não vou chantagear a sua corrida - disse Divino sinceramente.

Natália hesitou um pouco, vendo que não era um cara mau, abriu a porta e sentou-se.

- Para onde vai?

- Porto Dourado - respondeu Natália.

Divino não mencionou mais o assunto sobre seu irmão e disse:

- Meu nome é Divino Alves.

Natália não falou nada, pensando que ele estava entusiasmado demais.

- Ah, é muito abrupto, né? - Depois de dizer isso, ele também sentiu que disse muito quando só tinham se encontrado pela primeira vez. Mas ele queria deixar uma boa impressão em Natália e descobrir por que ela estava tão zangada com seu irmão.

O destino dela estava muito perto, chegou apenas dez minutos depois.

Natália pagou e desceu.

Divino disse:

- Posso ser seu amigo?

- Perdão, não gosto de fazer amizade - recusou-se Natália.

Divino não desistiu, empurrou a porta e saiu do carro, tentando a perseguir, mas de repente foi interrompido por alguém.

- O que você está fazendo? Você sabe quem ela é?

- Quem é você? - Divino encarou o homem que o impediu.

- Não se importa quem eu sou. O importante é que você não pode ter um pensamento impróprio, ok? - avisou Lucas.

Natália ouviu a voz de Lucas, seu rosto já estava mais sombrio.

- Sra. Natália - Lucas caminhou em direção a ela com um sorriso:

- Sr. Jorge quer ver você.