Obcecada Pelo Meu Tio romance Capítulo 19

Capítulo 19

Guilherme Casagrande

A felicidade de Isabela era notável. Acabamos de chegar em uma das ilhas de Noronha. Pegamos um barco e preferir ir para uma ilha mais afastada para evitar os olhares que algumas pessoas poderiam nos dar. Isabela não se importa com nada que possam falar ou pensar, mas eu tenho uma imagem a zelar além de não estar muito confortável com o que estamos vivendo, pois é algo que eu sei que não vai adiante.

Esse sentimento de Isabela pode ter sido causado pela nossa proximidade e também pode ser uma das paixões de adolescente. Muitas meninas novas se apaixonam por professores, médicos e em alguns casos tios. Mas como ela é muito jovem eu sei que é um sentimento passageiro e que não vai durar para sempre, por isso, não posso alimentar o seu sentimento.

Porém, não sei como evitar!

- Vem tio, passa óleo nas minhas costas – Isabela murmura e virar de costas com um biquini branco minúsculo. Eu sei que ela vai me provocar o dia todo e decido que não vou brigar mais com isso. Ela retira o cabelo das costas e se inclina para que possa passar o óleo.

Eu beijo seu ombro e deslizo o meu nariz pelo mesmo. Até alcançar o seu pescoço. Isabela geme e vejo seu corpo se arrepiar. Eu coloco o óleo na palma da minha mão e deslizo bem lentamente por todo o seu corpo. Exploro todo o seu corpo com as mãos e vejo como sua respiração fica mais acelerada.

- Pronto! – Falo beijando seu rosto e me afasto.

- Está de brincadeira comigo? – Isabela fala se virando para me encarar.

- O que foi? Pergunto de forma inocente. – Fingindo que eu não sei o que meu toque causou em seu corpo.

- Nada! Deixa para lá – Ela fala e se deita de costas para tomar sol. Eu coloco os meus óculos de sol para olhar disfarçadamente para seu corpo. Vejo como gotículas de suor se formam em seu corpo e tenho vontade de beber cada uma dela.

- Tio passa mais um pouco de óleo na minha bunda – Isabela sussurra.

- Você é uma provocadora e sabe disso! – Falo e pego mais um pouco de óleo e passo lentamente pela sua bunda. Engulo seco com a visão do seu corpo torneado.

- Guilherme... – Ouço uma voz conhecida me chamar. Isabela e eu viramos ao mesmo tempo e damos de cara com Carlos. Um amigo em comum meu e de Bernardo. Tiro a mão da bunda de Isabela imediatamente.

- Guilherme quanto tempo não o vejo – Fala e me cumprimenta.

- Pois é! Já faz muito tempo! Como você está?

- Estou bem! Estou com minha esposa e filhos aqui em Noronha. Cadê Bernardo? – Pergunta e olha para Isabela. Ela apenas acena para ele.

- Essa aqui é Isabela a filha dele e ele está fora do país! – Murmuro.

- Mande lembranças para ele – Fala. Eu respiro aliviado quando o mesmo vai embora. Parece que um peso enorme saiu das minhas costas.

- Não precisa ficar tão tenso quando as pessoas se aproximam tio. Parece que estamos fazendo alguma coisa errada – Isabela fala se vestindo.

- Mas estamos Isabela. Tem dias que não falo com seu pai e não sei se vou ter coragem de falar com ele. – Murmuro me sentindo culpado.

- O nosso sentimento não é um erro tio! Meu pai ficará feliz com a minha felicidade, eu tenho certeza disso. – Fala e me beija.

Fico impressionado com sua tranquilidade!

Isabela Abrantes

Meu tio Guilherme não estava relaxado e ficou pior depois que encontrou um amigo em comum dele e do meu pai na praia. Eu vi a forma como ele olhou para a família do homem que aparentemente tinha a sua idade. Por isso, quando fomos embora, ao invés de ir para um restaurante, preferir ir para casa fazer ou pedir algo para comer. Desta forma, ele ficará mais à vontade!

Assim que chegamos em casa coloco música e vou tomar banho. Quando tiro o biquini a marca está perfeita, por isso, coloco um vestido azul bebê tomara que caia. Quando chego a sala está tocando Silva, uma canção que amo. Cantarolo enquanto vejo se tem algo para comer na cozinha.

Seja eu, seja eu

Deixa que eu seja eu

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