Obcecada Pelo Meu Tio romance Capítulo 34

Resumo de Capítulo 34: Obcecada Pelo Meu Tio

Resumo do capítulo Capítulo 34 do livro Obcecada Pelo Meu Tio de Maribel Melito

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 34, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Obcecada Pelo Meu Tio. Com a escrita envolvente de Maribel Melito, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Capítulo 34

Guilherme Casagrande

Rapidamente consigo tirar Bernardo de cima e corro para ajudar Isabela. Tudo aconteceu de forma muito rápida e estávamos passando o aniversário da minha mãe no hospital!

Isabela estava sendo atendida pelos médicos e como não queria causar mais transtornos e confusão preferir aguardar do lado de fora do quarto.

Pelo que o médico disse, Isabela estava entrando em aborto espontâneo, mas por termos chegado rapidamente ao hospital foi possível salvar o meu filho.

Eu encosto a cabeça sobre a parede e fecho os olhos por um momento. Quando o médico informa a família que a gravidez de Isabela é de risco Bernardo e eu nos olhamos e vejo nos seus olhos o medo refletido.

A esposa dele morreu quando Isabela nasceu e o medo de tudo acontecer novamente nos atinge e a culpa aumenta ainda mais sobre mim.

Ele não me diz nada, mas o seu olhar foi pior que qualquer palavra. Em seu olhar ficou claro que se acontecer algo com Isabela a culpa será minha.

E eu não posso pensar diferente, pois eu sou mais velho e tenho mais experiência que ela. Além de ter sido seu primeiro fui completamente imprudente por termos transado sem camisinha.

Fui o pior dos homens com Isabela! 

- Isabela está chamando você - Minha mãe fala e toca no meu ombro. Quando entro no quarto Bernardo se afasta com o pai e ele não olha na minha direção. 

Isabela Abrantes

Mesmo me sentindo abalada e cansada pelas emoções do dia, eu não podia deixar de assumir a responsabilidade e deixar que todos da família odiassem o meu tio, por algo que eu procurei desde o início. 

- Pai, primeiramente eu quero que você me desculpe por ter te decepcionado - Falo e já estou chorando.

- Você não me decepcionou meu amor, mas seu tio... - ele começa a falar, mas eu o corto.

- Não, pai! Eu o procurei desde que ele voltou de Portugal, e eu o desejava desde mais nova. Ele sempre foi o amor da minha vida - Falo e ele arregala os olhos como se não tivesse acreditando no que está ouvindo.

- Quando viajamos juntos eu fiz de tudo para seduzi-lo - Murmuro e nessa hora meu avô fica completamente irritado comigo, mas sei que ele não vai falar nada por causa da minha gravidez. Minha avó entra no quarto e confirma tudo que eu havia dito e ela confessa que sabia do meu sentimento, pois havia lido o meu diário. 

- Filha, vou levar você a uma psicóloga, pois você pode ter confundido as coisas por ter sido criada por nós dois, você pode ter misturado os sentimentos. - Ele fala de forma exasperada.

- Nós vamos para o apartamento Isabela e vou contratar uma enfermeira para ficar com você - Diz!

- Meu tio irá ficar com a gente! - Falo e meu pai praticamente grita.

- Para de chamar ele de TIO - Meus olhos marejam e não falo mais nada. 

- Bernardo não vou deixar você gritar com Isabela! Ela pode ser sua filha, mas será minha mulher e eu vou para o apartamento de vocês ou ela irá para minha casa, pois ela é maior de idade e você mão pode impor onde ela ficará. - Falo e ele me olha irritado e sei que está se contendo para não me bater novamente. 

- Parem agora com essa briga de quem mija mais longe, pois vocês estragaram o meu aniversário e como a matriarca da família eu decido que Isabela irá para minha casa junto com Bernardo - Minha avó fala e ninguém questiona sua decisão. 

Ao ir embora com meu pai o meu coração fica minúsculo, pois sei que Guilherme e eu teremos muitas situações para enfrentar na família e será um longo caminho até que todos aceitem o nosso amor. 

Depois de tomar banho e comer alguma coisa no quarto decido ir até o quarto do meu pai para conversar e tentar convencê-lo a fazer as pazes com meu tio Guilherme. Eu abro a porta lentamente e fico imóvel ao vê-lo com as mãos na cabeça e chorando copiosamente. Ele chora e seus ombros tremem e nesse momento é como se o peso do mundo estivesse sobre as minhas costas, pois imagino que devo ter trazido todas as lembranças da minha mãe e nesse momento me dou conta da dor que meu pai deve estar sentindo. 

Eu retorno para o meu quarto e durmo profundamente.

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