Resumo de Capítulo 08 – Uma virada em Obcecada Pelo Meu Tio de Maribel Melito
Capítulo 08 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Obcecada Pelo Meu Tio, escrito por Maribel Melito. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Capítulo 08
- É claro que tem, pois a amo como minha sobrinha. Quer saber, estou cansado das suas loucuras. Nós não vamos dar certo. Sinto muito que tenha vindo de Portugal para nada – Falo e a deixo no quarto. Decido dormir no quarto de hospedes.
Entro no quarto e me jogo na cama. – Chega por hoje!
Acordo com uma ereção enorme! Esfrego as mãos no rosto e me sento na cama com o sentimento de frustração. Eu estava sonhando com Isabela. Porra!
Sonhei que ela vinha até o meu quarto completamente nua e dizia que queria que eu fosse o primeiro dela... Passo a mão pelo meu pau e lembro da cena de Isabela se tocando em frente ao espelho.
- Pelo visto tem alguém bem acordado aqui – Ouço a voz de Pamela e me sento na cama.
- O que você quer! – Falo me sentindo frustrado.
- Calma, não precisa ser mais grosso do que você já foi. – Diz.
- Desculpe – Murmuro me levantando. Não quero descontar minha raiva nela. Pamela me abraça e antes que eu possa ter qualquer tipo de reação ela se ajoelha e retira a minha bermuda.
Eu a pego pelo braço. – O que você pensa que está fazendo? - Falo.
- Você está excitado e acho que merecemos uma despedida. – Ela fala e coloca meu pau inteiro na sua boca e me chupa do jeito que gosto... até o fundo. Eu a pego pelos braços e a coloco de quatro na cama e meto com toda vontade... Querendo me libertar da tensão e do tesão que estou sentindo no momento. Sem conseguir driblar meus pensamentos novamente, penso em Isabela e acabo gozando com a maldita na minha cabeça...
Isabela Abrantes
No dia seguinte acordo extremamente feliz por saber que Pamela irá embora. Agora terei o meu tio apenas para mim. Eu pego um copo de suco na cozinha e vou dançando até o quarto do meu tio, não o encontro, por estar com fone de ouvido eu não pude ouvir o barulho do que estava acontecendo atrás da porta do quarto de hóspedes.
Ao abrir a porta eu congelei... O meu tio Guilherme estava de olhos fechados metendo com força em Pamela que estava de quatro, eu sentir inveja e muita raiva dela naquele momento. Vejo como ele joga a cabeça para trás e solta um gemido do fundo da garganta... Quando ele abre os olhos e me vê parada na porta eu não tenho nenhuma reação, apenas o olho, como se a ficha ainda não tivesse caído.
- Isabela – Ele murmura e nesse momento é como se eu acordasse de algum transe e consigo mover as minhas pernas para correr até meu quarto.
- Merda! – Solto um palavrão ao pisar nos cacos de vidro do copo de suco que havia derrubado. – Eu nem tinha me dado conta que derrubei aquele suco.
Bato a porta do meu quarto com força.
- Merda, merda, merda!!! – esbravejo irritada.
- Isabela abra essa porta! – Meu tio tenta abrir a porta.
- Me deixe em paz! – Grito. Eu pego uma toalha branca e tento estancar o sangue que não para de descer. Eu choro copiosamente e abraço meu travesseiro. Meu corpo inteiro dói. Sinto como se meu coração tivesse em cacos igualzinho o copo de vidro que deixei cai no chão...
- Está doendo? – Ele pergunta. Confirmo com a cabeça, mas tenho vontade de dizer que não é apenas o meu pé que está doendo, mas o coração também. Vê-lo transando com Pamela me matou por dentro.
Fecho olhos enquanto ele examina a sola do meu pé e retira os cacos de vidro com muito cuidado. Quando ele passa a mão pelo meu rosto para limpar as lagrimas que descem sem parar. Eu abro os olhos e queria tanto que houvesse algum sentimento, um resquício de desejo por mim como mulher.
- Preciso que você coma algo. – Ele diz e coloca a bandeja no meu colo.
- Não tenho fome. – Murmuro mesmo que o prato de macarrão esteja com um cheiro maravilhoso.
- Mas você vai comer tudo mocinha, nem que eu tenha que te dar na boca. – Fala e eu o olho cheia de desejo. Se ele soubesse o que seu toque ou palavras causam ao meu corpo não me falaria essas coisas.
- Vamos lá Isabela, abre a boca. Vou fazer igual quando você era criança. – Diz e isso me irrita. Não quero que ele me veja como criança, mas sim como mulher.
- Você já fez demais por hoje. Quero comer e ficar sozinha. – Falo, e encaro-o chateada.
- Tudo bem. – Diz e sai do meu quarto.
Olho para o prato de comida e depois de três garfadas não consigo comer mais nada e decido dormir, pois pelo menos assim consigo esquecer a cena que vi hoje.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Obcecada Pelo Meu Tio
Apesar de…gostei...