OMG! Marido Sexy e Rico Cai dos Céus romance Capítulo 16

Justino ajudou Nivaldo a interceder.

"De jeito nenhum, vocês estão pegando no meu pé de novo."

Neli fez beicinho com os lábios rosados em protesto.

Estela, vendo que as três estavam prestes a começar um tumulto, riu e disse: "Muito bem, vocês dois parem de implicar com sua irmã e levem-na para brincar".

Nivaldo e Justino obedeceram e foram até a irmã.

Neli resmungou e virou o rosto para o lado com arrogância, olhando para Nicolas.

"Eu não quero brincar com você. Tio Bonito, quando é que você vai se levantar e brincar comigo?"

Nicolas, por natureza, era indiferente e geralmente não gostava de lidar com crianças.

Mas, naquele momento, ele achou que as crianças eram muito interessantes.

Especialmente essa menininha, que falava de maneira fofa e cheirava bem, rindo como um pequeno sol.

Era mesmo a isca perfeita para querer ter uma filha.

"Eu também adoraria me levantar agora, depende da habilidade da sua mãe."

Nélida piscou e inclinou a cabeça, dizendo: "Tio Bonito, minha mãe é muito boa! Ela salvou muitos animaizinhos que estavam quase morrendo. Você é um deles, um, dois, três..."

Docinho contava nos dedos.

Mas então ela perdeu a conta.

Ela estava confusa, olhando para seus dedos.

Que bonitinhos!

Nicolas não pôde deixar de sorrir e passou a mão pelos cabelos macios dela.

"Garota boba, não se envergonhe desse jeito."

Justino, com uma expressão de desdém, aproximou-se dela: "Vamos, pare de contar, com sua inteligência você nunca vai conseguir".

Neli o soltou, indignada e com as mãos nos quadris.

"Você está me provocando de novo! Eu só tenho quatro anos, é normal não saber contar direito, vocês é que são esquisitos!"

Então, ela olhou para Nicolas, buscando aliados: "Tio Bonito, estou certa, não estou?"

Nicolas olhou para os dois irmãos idênticos e assentiu com um sorriso: "Você está certa."

A inteligência desses dois irmãos realmente estava anos-luz à frente de seus pares, eram mesmo uns esquisitos!

"Xixi, eu gosto do Tio Bonito."

Neli, sentindo-se apoiada, brilhou seus olhos grandes e escuros como uvas pretas.

Pensando em algo, ela perguntou novamente: "Tio Bonito, você vai ser como o gatinho que minha mãe salvou e que, depois de melhorar, foi embora e nunca mais voltou?"

Ela também amava aquele gatinho, mas assim que ele melhorou, desapareceu.

Ela ficou triste por um longo tempo.

Sob o olhar esperançoso da garotinha, Nicolas sentiu seu coração amolecer um pouco.

"Não."

Quando estivesse melhor, é claro que ele iria embora, mas ainda assim voltaria para vê-los.

"Mamãe, cure o Tio Bonito logo".

Neli balançava a mão de Estela, fazendo manha.

"Os filhos são dele?"

"Não são."

Estela não queria mais falar sobre isso, então empurrou Nicolas para o quarto e o ajudou a se acomodar na cama com alguns travesseiros.

"É hora de tomar seu remédio e depois descansar."

Agora era hora de tomar aquele remédio amargo de novo!

Nicolas franziu a testa, claramente resistente. Ele preferia uma injeção a um remédio!

Estela soprou o chá quente, não podendo evitar achar graça da situação.

"Você tem tanto medo de tomar remédio assim? Cresceu tanto, mas parece que não supera nem uma criança de três anos."

Ela o provocava novamente!

Nicolas se sentia incomodado por dentro: "Você não tem medo de nada, então?"

"Não."

Estela respondeu sem pensar muito e lhe entregou a caneca.

Nicolas pegou a caneca, fechou os olhos e bebeu tudo de uma só vez.

O gosto amargo encheu sua boca, ele respirou fundo e, em meio à zombaria de Estela, de repente olhou para um canto.

"Veja! Um rato!"

"Ah!"

Estela gritou bem alto, pulando rapidamente em cima de Nicolas e o abraçando com força.