Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 108

"Qual é o seu objetivo ao voltar para a Cidade de Pão desta vez?"

"Objetivo? Objetivo? Que objetivo?" Carolina estava nervosa e confusa, gaguejando sem saber o que responder.

A pessoa repetiu impacientemente,

"Você deixou a Cidade de Pão há vários anos, por que voltou de repente? Pense bem antes de responder! se mentir, vou atrás da vida do seu filho!"

"Eu... eu... isso mesmo, eu voltei para fazer o Cadastro de Pessoa Física do meu filho, ele ainda não tem CPF, e só depois de ter CPF é que eles podem se matricular na escola normalmente e ter acesso ao plano de saúde."

"Você apareceu repetidas vezes ao lado de um homem, qual é o seu objetivo com isso?"

"Homem? Que homem?" Carolina estava ansiosa, e de repente se lembrou, "Você está falando do pai do Miro?"

"Sim."

Carolina estava prestes a chorar novamente, era ele!

"Eu juro que não tinha intenção de me aproximar dele, eu não queria nem chegar perto dele desde o início, eu nem saberia que ele existia se meu Ledo não tivesse arranhado seu carro no dia em que voltamos!

Não sei por que ele continua suspeitando que estou tentando me aproximar dele de propósito, nem sei por que vocês todos suspeitam de mim, mas eu não estou mentindo! Se eu estiver mentindo, que eu morra!

Eu realmente não sei quem ele é! Até agora, só sei que ele é o pai do Miro, e não sei mais nada sobre ele... oh oh oh..."

Carolina chorava descontroladamente.

Do outro lado, Bruno estava um pouco comovido, olhando para Carlos, disse,

"Carlão, ela não parece estar fingindo, talvez realmente haja algum mal-entendido aqui."

Carlos franziu a testa e continuou a pressionar,

"Tem certeza? Se você estiver mentindo, seu filho realmente morrerá!"

Se vocês não acreditam em nada do que eu digo e me veem apenas como uma mulher ruim, então eu imploro que não machuque meu filho, se você tem um problema comigo, apenas venha até mim, mas deixem meu filho em paz, ele só tem cinco anos, nunca fez nada de ruim, ele é tão inocente... oh oh oh..."

O amor de Carolina por Lucas era além do amor comum de uma mãe por seu filho.

Ela também amava Laín e Ledo, mas por Lucas, além desse amor, havia pena e compaixão, ela se compadecia dele...

Carlos olhou para a mulher quase quebrada na tela do monitor, com as sobrancelhas franzidas.

Ela segurava o celular, chorando até se tornar uma figura de lágrimas, seu corpo frágil tremendo, como se pudesse cair a qualquer momento.

Se ela estava mentindo, ele podia ver claramente.

Ela se importava tanto com seu filho, certamente não ousaria mentir.

O que significa que, de fato, ela não tinha tentado se aproximar dele propositalmente...