Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 122

Carlos lançou um olhar de desdém para ela e, sem rodeios, disse:

"Amanhã, vá à minha casa."

"Hã?"

"Cuidar do Miro."

Carolina piscou várias vezes, um pouco confusa, "O que você quer dizer?"

Carlos sacudiu a cinza do cigarro. O cheiro de fumaça se misturou no ar, fazendo Carolina tossir algumas vezes.

Carlos franziu a testa em descontentamento, mas ainda assim apagou o cigarro que tinha na mão.

"Nathan disse que você entende de psicologia infantil e tem um pouco de conhecimento em medicina. Você já está ciente da situação do Miro. Ele tem transtorno bipolar. A partir de amanhã, você vai cuidar dele como uma babá."

Apesar de ainda ter muitas dúvidas sem resposta, depois de hoje, quando Lucas a interrogou no shopping, ele não duvidou mais dela.

E a condição do Miro estava piorando, ele não podia hesitar mais.

Por isso, ele veio procurá-la hoje.

Ao ouvir isso, Carolina ficou chocada, "!"

Ele estava pedindo um favor?

Isso era jeito de pedir um favor?

Ela até pensou que ele tinha vindo para acertar as contas!

Sabendo o propósito de sua visita, Carolina endureceu um pouco,

"Eu entendo bem seus sentimentos. Qualquer pai faria de tudo para curar seu filho nesta situação. Mas não posso aceitar seu pedido, eu..."

Antes que Carolina terminasse, Carlos a interrompeu impacientemente,

"Não estou aqui para pedir. Estou aqui para dar uma ordem."

Carolina arregalou os olhos, "Ordem? Com que direito você me dá ordens?!"

Com um tom indiferente, ele disse, "Pelo fato de você me dever dinheiro."

Carolina "..." Ela ficou desanimada na hora.

Qualquer confiança que ela tinha se esvaía.

Movendo os lábios repetidamente, Carolina murmurou,

"Aquela dívida de cinquenta milhões... eu... já falei antes, não foi? Sua namorada bateu no meu filho primeiro, e foi só depois que meu filho arranhou seu carro, então aquele dinheiro não deveria ser cancelado? Estamos quites."

Carolina "..."

Carlos abaixou a cabeça para olhar o relógio, começando a contar o tempo.

O coração de Carolina batia ao ritmo do ponteiro dos segundos.

Vendo que o minuto estava acabando, ela rapidamente disse,

"Eu vou! Amanhã vou à sua casa!"

Carlos, sem expressão, não se surpreendeu com o resultado, ligou o carro, dando a ordem de saída,

"Amanhã de manhã mandarei alguém buscá-la. Saia do carro!"

Carolina, com as bochechas inchadas de raiva, mordeu o lábio, mantendo seu último orgulho,

"Eu tenho mau humor de manhã. Não me procure tão cedo. Venha depois das oito e meia!"

Carlos lançou-lhe um olhar indiferente, sem lhe dar atenção.

Assim que Carolina tocou o chão, o carro arrancou, espalhando neve nela.

Carolina, ofegante de raiva, murmurou insultos enquanto observava as luzes traseiras do carro desaparecerem, antes de finalmente voltar para casa.