Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1255

Ledo também notou a serpente venenosa na árvore, mas antes que pudesse agir, alguém foi mais rápido do que ele.

O rosto marcado de cicatrizes do magnata não veio com eles para a Cidade Preta, mas seguiu-os até aqui.

A serpente venenosa foi caçada pelo magnata!

Ledo olhou para a esquerda, sentindo-se um pouco emocionado.

Proteger a sua família é ser amigo de Ledo Paz!

Se ele conseguisse rir e esquecer as desavenças com seu mestre, certamente se tornaria amigo dele!

Mas se ele ousasse ferir seu mestre...

Ledo franziu a testa, não tomou a iniciativa de cumprimentá-lo, virou-se e seguiu Carolina e Querida.

Quando voltaram com a lenha seca, Carlos, Laín e Miro já haviam montado as tendas e estavam lavando as mãos no riacho.

Vendo o marido tão habilidoso, Carolina pensou consigo mesma:

Esse é o tipo de marido que se deve procurar!

Nobre, mas não afetado!

Capaz de brilhar na sala de estar e de se virar na cozinha!

Como ainda não haviam chegado ao coração da montanha, essa noite foi tranquila, sem encontros com animais selvagens ou acidentes.

A família passou o tempo pescando e conversando na tenda, como se estivessem de férias.

No dia seguinte, continuaram a adentrar mais profundamente na floresta.

Quanto mais se aprofundavam, mais insetos venenosos e perigos encontravam.

Querida, que era medrosa, passava quase todo o tempo no colo de Carlos.

Já sem sinal no celular e com a bússola falhando, sem caminho a seguir, dependiam de Ledo e Cano para guiar.

Ao anoitecer, acabaram de montar as tendas quando começou a chover torrencialmente.

Era comum o clima imprevisível na floresta profunda, com sol num momento e chuva forte no seguinte.

Felizmente, a chuva começou depois de terem montado as tendas, e ninguém se molhou.

Ledo sentiu pena do magnata com cicatrizes no rosto.

Com tanta chuva, não se sabia quanto tempo duraria, e ficar na chuva poderia causar uma doença grave!

Quase não havia condições médicas na montanha, ficar doente poderia ser uma questão de vida ou morte, tudo dependia da sorte!

Depois de pensar, Ledo decidiu abrir o jogo com Carolina.

"Mamãe, tenho algo para te contar..."

Carolina, ao saber que havia mais uma pessoa seguindo-os e que conhecia o avô Zélio, ficou muito surpresa!

Ledo, ansioso, disse,

"Mamãe, não se preocupe, ele prometeu que, sem a permissão do avô Zélio, não se atreveria a vê-lo."

"Mamãe, ele já me ajudou muitas vezes, ele é meu benfeitor, eu não posso ignorá-lo, com tanta chuva lá fora, temo que algo aconteça com ele."

Ledo não mencionou qualquer inimizade com o avô Zélio, mas Carolina ainda assim franzia a testa, dizendo,

"Seus bisavós não querem contato com estranhos, eles só querem viver uma vida reclusa, e se ele não cumprir sua palavra?..."

Carlos defendeu o magnata,

"Não se preocupe, se o avô Zélio não quiser vê-lo, eu lidarei com isso, não deixarei que ele perturbe a velhice dos avós."

Carolina virou-se para Carlos, sem palavras.

Lá fora, os relâmpagos cortavam o céu, e a chuva caía cada vez mais forte.

Passar a noite lá fora poderia significar congelar ou adoecer gravemente.

Ela já era de coração mole, e com Ledo e Carlos pedindo, ela assentiu,

"Deixe-o ficar com vocês esta noite, venha tomar um pouco de água quente primeiro para se aquecer."