Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1796

Trinta anos de idade, mas chorava de tremer o corpo inteiro, chorava de soluçar, com lágrimas e o nariz escorrendo.

Dessa vez, foi Helena quem ficou sem saber o que fazer. "……"

Ela também não sabia como consolá-lo, então se levantou para pegar um lenço de papel.

Assim que ficou de pé, Mateus se levantou de repente e a puxou para o seu abraço!

"Desculpa, desculpa, me desculpa mesmo, aconteceu uma coisa tão grave e eu deixei pra você carregar tudo sozinha, ainda te fiz ficar preocupada e com medo, me perdoa, Helena, me perdoa…"

O corpo de Helena ficou rígido!

Queria empurrá-lo, mas sentiu pena; se não o empurrasse, ficava desconfortável.

Depois de se acalmar por um tempo, ela finalmente disse:

"Você não precisa me pedir desculpas, sou eu quem deveria te pedir desculpas."

"A criança é minha e também é sua. Eu não conversei com você, tomei a decisão sozinha de ter o bebê e ainda escondi de você esse tempo todo. A culpa é minha…"

Mateus balançou a cabeça, a voz embargada:

"Você está certa! Tudo o que você diz está certo! Tudo o que você faz está certo! O errado sou eu! Eu que não prestei! Eu que falhei com você e com a criança…"

Mateus chorava ainda mais, parte por emoção, parte por culpa.

Uma gravidez inesperada é algo imenso para uma mulher!

Além de pensar em como resolver tudo sozinha, ainda teve que passar medo por causa dele…

Ele realmente não era um homem digno!

Mateus, tomado pela emoção, apertou Helena com força, fazendo seus ossos doerem. Ela tentou acalmá-lo, dizendo:

"Tá bom, tá bom, eu sou a errada, mas solta um pouco, tá? Você está me machucando de novo!"

Ao ouvir isso, Mateus imediatamente afrouxou os braços, os olhos vermelhos e um olhar de pânico:

"Machucou de novo? Onde doeu? Deixa eu ver! Quer que eu chame um médico?"

Vendo as mãos dele tremendo, Helena suspirou baixinho no coração. Mateus estava mesmo completamente perdido naquele dia.

Ela o puxou para sentar de novo, pegou um lenço e entregou para que ele enxugasse as lágrimas.

"Eu sei que você está nervoso agora, então deixa eu falar, e você só escuta, tá bom?"

"Primeiro, sobre essa criança, você não tem nenhuma culpa."

"A gravidez foi inesperada. Depois que descobri, eu não te contei, então você não precisa se sentir culpado! Você não tem nenhuma culpa!"

"Depois, sobre a criança, eu com certeza vou tê-la."

"No futuro, ela pode ter seu sobrenome; você, tio Sérgio e tia Kátia podem vê-la sempre que quiserem, podem ser próximos dela, e de vez em quando podem levá-la para passar um tempo com a família Alves."