Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1861

Na manhã seguinte, ainda antes do nascer do sol, Wagner e Ledo já estavam de pé.

Agora, eram os dois que acordavam mais cedo em casa!

Naquele dia era o dia 30 de dezembro, e a principal tarefa da manhã era colar os enfeites de Ano Novo e os recortes de papel nas janelas.

Ledo não foi ao morro dos fundos praticar artes marciais, ficou com Wagner para escrever os enfeites.

Um, mais velho, escrevia com traços firmes e elegantes, dignos de um mestre calígrafo.

O outro, mais novo, escrevia como se estivesse arranhando com as patas de uma galinha, e acabou todo sujo de tinta.

Ledo segurava o pincel, franzindo as sobrancelhas, claramente aborrecido:

"Por que é tão difícil escrever bonito? Isso é muito mais difícil do que brigar com alguém!"

Preferia treinar por dez horas seguidas do que escrever mais uma palavra!

Depois de um tempo, os outros foram acordando e descendo para o térreo.

Querida e Lucas, ao verem as manchas de tinta no rosto de Ledo, não se aguentaram e caíram na risada.

Ledo estava chateado, mas ao ver os irmãos tão felizes por sua causa, seu humor melhorou imediatamente.

Ele ainda passou mais tinta no próprio rosto de propósito, balançando a cabeça e fingindo ser um monstro:

"O irmão foi possuído pelo Monstro da Tinta, vai pegar vocês! Quem for pego vai ter que escrever mil palavras, não pode fugir!"

Querida e Lucas riam alto, Ledo corria atrás deles, e eles fugiam.

Laín e Miro achavam a brincadeira infantil, mas, para agradar os irmãos menores, resolveram participar também.

A casa toda se encheu de risadas e alegria.

Enquanto isso, Isabela estava organizando os recortes de papel para as janelas, sorrindo enquanto observava as crianças.

Quando Carolina desceu, foi logo procurar Isabela, enquanto Carlos se aproximou da mesa onde Wagner escrevia os enfeites e começou a elogiá-lo.

Wagner ficou tão feliz que quase não cabia em si, "Você está exagerando! Venha, escreva alguns também."

Carlos arregaçou as mangas, pegou o pincel que Ledo usara antes e escreveu um grande "Felicidade".

Wagner mostrou surpresa nos olhos, assentindo e elogiando sem parar:

"Ótima caligrafia! Só com pelo menos uns dez anos de prática para escrever assim. Você pratica há muito tempo?"

Carlos respondeu: "Meus pais sempre gostaram de arte, desde pequeno eles me ensinaram caligrafia."

Wagner disse: "Está excelente, melhor do que o que eu escrevi!"

Eles discutiram quase a noite toda e, no fim, escolheram esses nomes.

Wagner olhou para os nomes, depois para Carlos, e ficou radiante de felicidade.

Para ele, isso era algo realmente digno de comemoração.

Carolina acrescentou:

"Mas o nome da Querida não foi o senhor que escolheu, fui eu mesma."

Wagner perguntou, "Fausta Melo? Tem algum significado especial?"

Carolina respondeu: "O papai de quem Querida tanto fala se chama Vicente Guerra, escolhi este nome por causa dele."

"Nesta vida, pai e filha estão separados para sempre, nunca mais vão se ver. Quando ele sentir saudade da Querida, ou ela dele, que se encontrem nos sonhos."

Marcelo era dos Guerras, nomeado Chu An.

O coelhinho de estimação que Querida tanto amava foi presente de Marcelo antes de morrer, e se chamava Via.

Carolina escolheu especialmente o nome Fausta para Querida, que significa:

Fausta, Via, Fausta em paz, Querida sonha com Vicente.