Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1916

Mateus chorou de forma desamparada e comovente, a ponto de fazer com que médicos e enfermeiros na sala de parto se emocionassem até as lágrimas.

Kátia se aproximou novamente da câmera e, ao ver Helena daquela maneira, ficou com o coração despedaçado.

Mesmo estando profundamente abalada, tentou consolar Helena:

"Helena, força! Você é maravilhosa!"

"Escute a tia Kátia, se realmente tiver que escolher entre os dois, isso quer dizer que esse bebê não estava destinado a ficar conosco!"

"O mais importante é que você fique bem. No futuro, não faltará oportunidade de ter filhos. Você precisa se cuidar, prometa que vai se proteger!"

"Pelo amor de Deus, não faça nenhuma loucura! O certo é salvar você mesma!"

Sérgio, deitado no leito, de repente abriu os olhos e, com o último fio de força, disse:

"Sal... sal... salve a Helena!"

As lágrimas voltaram a escorrer dos olhos de Helena, "..."

Mateus, chorando, pediu que salvassem ela, não o bebê, por causa do amor.

E todos sabiam o quanto Sérgio e Kátia sonhavam em segurar o neto nos braços.

Ainda assim, eles preferiam abrir mão da criança para salvá-la...

Como ela poderia não se emocionar?

O monitor voltou a emitir sinais de alarme, e a voz da enfermeira soou trêmula de nervosismo:

"O feto está prestes a sofrer asfixia!"

Carolina rapidamente enxugou as lágrimas e, num ímpeto, deu um tapa forte no próprio rosto!

O tapa foi tão forte que ela sentiu o rosto arder.

Esse gesto não só a despertou, como também trouxe Helena de volta à realidade.

Carolina apertou de novo a mão de Helena,

"Helena, você consegue! Por você, pelo bebê, pelo tio Carvalho, por Mateus e por toda a família Alves, força! Siga minhas instruções, respire fundo..."

Helena arfava, esforçando-se para acompanhar o ritmo imposto por Carolina!

Ela reuniu o que restava de suas forças, cerrou os dentes e gritou: "Ah——"

O bebê finalmente nasceu, mas não chorou!

O médico agitava o pequeno com urgência, tentando fazê-lo emitir algum som.

Carolina sabia que seria impossível obter uma reação, mas mesmo assim, se emocionou até as lágrimas.

Antes que pudesse respirar, uma enfermeira entrou correndo,

"Srta. Paz, venha ver o bebê, ele ainda não respira, estamos com medo de não conseguir salvá-lo."

Ao ouvir isso, Carolina enxugou rapidamente as lágrimas e, sem pensar duas vezes, respondeu:

"Vou agora mesmo!"

Carolina e a enfermeira saíram juntas da sala de cirurgia. Não viram Manuel nem Zeferina, mas ela não se preocupou, achando que ambos tinham ido ver o bebê.

As duas entraram no elevador, que deveria subir, mas a enfermeira apertou o botão do térreo.

Carolina estranhou, "O bebê não está no andar de cima?"

De repente, a enfermeira encostou uma faca em sua cintura,

"Não se mexa, nem grite, venha comigo."

Carolina ficou paralisada de surpresa e tensão, "Você... o que você está fazendo?"

O olhar da enfermeira era gélido; ela não parecia uma profissional de saúde, mas sim uma assassina.