Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1930

Carolina foi a primeira a entrar correndo no quarto!

Ela precisou de apenas um olhar para os dados exibidos no monitor e imediatamente franziu a testa!

Apressada, correu até o lado de Helena e, sem sequer olhar para Mateus, iniciou o atendimento de emergência.

Mateus permaneceu inquieto ao lado da cama; estava tão nervoso que mal conseguia manter a lucidez.

Ele não reconheceu Carolina, e perguntou com a voz trêmula:

"Doutora, o que está acontecendo com ela?! Como ela pode ter ficado assim de repente? O que afinal ela tem?!"

Ao ouvi-lo chamá-la de ‘doutora’, Carolina virou-se rapidamente para ele.

O rosto de Mateus estava pálido como papel, os olhos vermelhos e inchados; parecia um prédio prestes a desabar a qualquer momento!

Era evidente que ele estava tomado por uma imensa ansiedade, nervoso, assustado, com a mente confusa.

Naquele instante, ele nem sequer reconhecia Carolina.

Ela franziu as sobrancelhas, sentiu certa compaixão, mas não podia perder tempo para reconfortá-lo.

Após aquele olhar breve, Carolina voltou sua atenção completamente para Helena.

Os médicos e enfermeiros estavam atarefados e tensos.

"Os órgãos da paciente estão entrando em falência acelerada!"

"O estado da paciente é crítico, preparem a sala de cirurgia imediatamente!"

Carolina e os outros médicos estavam sobrecarregados; uma enfermeira foi designada para retirar os familiares da sala.

Mateus, com a respiração ofegante, insistiu:

"O estado dela é crítico? Quão crítico? Ela corre risco de vida? Ela vai sobreviver?"

A enfermeira não sabia como responder, apenas reforçou:

"Os médicos estão fazendo o possível para salvá-la. O senhor precisa colaborar e aguardar do lado de fora!"

Mateus foi retirado da sala, e antes que a porta se fechasse, ouviu-se a voz aflita de um dos médicos lá dentro:

"O coração da paciente parou de bater!"

Mateus ficou atônito. Assim que entendeu, entrou em desespero!

Carlos franziu o cenho, os olhos marejados; queria consolar Mateus, mas não encontrava palavras.

Mateus começou a chorar copiosamente, soluçando:

"Eu já fui mulherengo, mas juro que nunca fiz nada de mau, nunca prejudiquei ninguém de bem!"

"Por que Deus está sendo tão cruel comigo?"

"Se Deus acha que errei, podia ao menos me dar um sinal, eu mudaria! Eu faria de tudo para mudar!"

"Ou então que levasse logo a minha vida! Por que me fazer sofrer desse jeito?"

"Levar a Helena de mim, não me deixar vê-la nunca mais, isso é pior do que me matar!"

"Carlos, o que foi que eu fiz de tão errado para merecer esse castigo? Por que eu preciso passar por tanta dor?"

"O que foi que eu fiz de errado? Por que... por que comigo?"

Enquanto falava, Mateus já não conseguia mais conter o choro; Carlos, com os olhos vermelhos, sentia-se sufocado.

Após um momento de silêncio, Mateus de repente se desvencilhou de Carlos e, com um baque, ajoelhou-se diante da porta da UTI.