Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1969

Carolina perguntou: "Você tem falado com o Ivo ultimamente?"

"Sim, falei. Por quê?"

Carolina franziu a testa.

"Afinal, o que está acontecendo com ele? Você não disse que ele estava sentindo algo pela Tânia?"

Carlos apertou os olhos e perguntou: "A Tânia te disse alguma coisa?"

Carolina suspirou.

"Precisa a Tânia me dizer alguma coisa? Você não percebe como ela está mal?!"

"Você convive com a Tânia faz tempo, sabe bem como ela era antes!"

"Ela era tão feliz o tempo todo, trabalhava cuidando das crianças, saía do trabalho só pensando em comer, beber, se divertir, totalmente despreocupada."

"Olha pra ela agora... Dá uma dor no coração."

Carlos também franziu levemente a testa. Ele já havia percebido que Tânia não estava bem.

Carolina continuou:

"Eu sei que sentimento não se força, não estou culpando o Ivo, só queria entender o que ele realmente pensa."

"Quando fiquei sabendo do passado dele, achei que ele tinha recusado a Tânia antes por medo que ela acabasse sendo alvo daqueles traficantes, que pudesse correr perigo."

"Mas agora ele já se vingou, os inimigos foram presos, por que ele ainda se afasta tanto da Tânia?"

"Será que você se enganou? Será que ele nunca sentiu nada por ela?"

Se tivesse sentido ao menos um pouco, agora os dois já estariam juntos!

Carlos disse: "Pelo que conheço dele, acho que ele sente algo, sim, pela Tânia."

Carolina perguntou: "Então por que, até agora, ele continua rejeitando a Tânia?"

Carlos também não compreendia direito. "Vou tentar conversar com ele com calma quando surgir uma oportunidade."

Carolina, ainda de sobrancelha franzida, disse:

"O amor também tem prazo de validade. Não importa o quanto a Tânia goste dele, chega uma hora que ela vai desistir."

"Hoje ela disse que vai dar mais dez passos pra trás, dar essas dez oportunidades pra ele. Se ele desperdiçar, ela vai desistir de vez."

Sorvete tinha mesmo seu encanto: dez crianças, nove amam!

Quando viram Carolina, as crianças ficaram com cara de culpadas e tentaram esconder o sorvete atrás das costas.

Carolina não deixava eles comerem essas coisas!

Mas ela já tinha visto, não adiantava esconder.

As crianças se aproximaram devagarzinho, levantando o rostinho, olhos bem abertos e brilhantes, olhando para Carolina, cheias de pena.

Carlos, com o coração apertado, estava prestes a interceder por elas, mas as crianças, em coro, apontaram para ele e disseram:

"Foi o papai que deixou a gente comer! Se a mamãe ficar brava, pode brigar com ele."

Carlos: "..."

Um bando de pequenos traíras!

Ele os tratava como filhos, e eles o jogavam para ser o culpado!

Ser pai é ser alvo fácil, é?