Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1986

Muito tempo depois, Carolina acordou.

Assim que ela se mexeu, Carlos abriu os olhos imediatamente e perguntou com suavidade:

"Descansou bem?"

Carolina bocejou e retrucou:

"Que horas são?"

Carlos pegou o celular e deu uma olhada no horário.

"Passa das três."

Carolina ficou alerta num instante.

"Três da tarde?"

"Uhum."

Carolina ficou chocada.

"Como é que dormi tanto assim?"

Carlos lhe deu um beijo e sorriu:

"Ontem à noite foi puxado, você ficou cansada."

Carolina lançou-lhe um olhar de reprovação.

"Se comporte daqui pra frente, não pode exagerar desse jeito!"

Carlos apertou os olhos e respondeu:

"Fiquei tempo demais sem, deu nisso. Se quer que eu pare antes, vai ter que colaborar mais."

As bochechas de Carolina ficaram quentes.

"Que cara de pau! Você fala cada coisa…"

Carlos respondeu com tranquilidade:

"Preciso ter vergonha na frente da minha esposa pra quê?"

Carolina ficou sem palavras, sem entender como alguém podia mudar tanto: antigamente, era cheio de pudores!

"Você também acabou de acordar?"

"Não, já tinha acordado uma vez antes."

"E você já falou com o Mateus? Como está a Querida lá com ele?"

Carlos respondeu:

"Já falei, está tudo ótimo."

O que acontecia com Mateus não era da conta dele, no fundo sabia que sua menininha estaria bem.

Mateus podia ficar doido, mas jamais teria coragem de levantar a voz na frente da Querida!

Carolina, sem saber do estado de Mateus, ainda tinha esperança:

"Tomara que o Mateus dê conta do recado e que a Querida aprenda alguma coisa nova, amanhã pelo menos teremos o que dizer para a professora."

Carlos disse:

"Com a professora é fácil de lidar. Amanhã a gente fala que a Querida passou o dia inteiro aprendendo com o padrinho."

"Se não aprendeu nada novo, aí é problema do Mateus, mostra que ele não é tão capaz assim, não tem nada a ver conosco."

Carolina ficou sem jeito:

A ideia era buscar a Querida, depois encontrarem Laín e os outros para jantarem fora à noite.

Mas, chegando perto do hospital, Carlos não estacionou. Continuou dirigindo.

Carolina logo o alertou:

"Já chegamos ao hospital. Não vai buscar a Querida?"

Carlos respondeu, ao volante:

"Vamos buscar mais tarde, deixa o Mateus curtir mais um pouco com ela."

Carolina: "…Então, pra onde você está me levando? Vamos encontrar o Laín e o pessoal antes?"

Carlos, ainda dirigindo, soltou uma mão do volante e entrelaçou os dedos com os dela:

"Vou te levar para ver o pôr do sol e o entardecer."

Carolina se surpreendeu, soltou a mão dele e lembrou que devia dirigir direito. Depois perguntou:

"Por que essa ideia de repente? Não comentou nada antes."

Carlos, com sua mão elegante no volante, virou-se para ela por um instante:

"Desde o que aconteceu com a Helena, você só pensa nela e no Pequenino. Já faz tempo que não temos um tempo só nosso."

"Hoje o tempo está lindo, o entardecer vai ser maravilhoso. Vamos passear na praia."

Carolina olhou para aquele perfil bonito e sentiu o coração disparar.

"E as crianças?"

Carlos disse:

"Bruno vai buscar a Querida. À noite, deixamos os pequenos com meus pais."