Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2158

Raulino ainda continuava dizendo:

"Não é possível que o filho seja um gênio e a filha seja um fracasso, com certeza a Querida também esconde um grande segredo!"

Ao ouvir isso, Carlos sentiu seu coração, que havia se apertado, relaxar um pouco.

Gênio?

Isso significava que eles tinham descoberto apenas outra identidade das crianças, mas ainda não haviam investigado o bisavô e a bisavó.

Além disso, eles também não sabiam da existência do remédio que salva vidas.

Carlos tragou um cigarro para acalmar os nervos e olhou para Raulino,

"Guardem essa curiosidade de vocês, minha família é meu limite. Quem ousar mexer com eles, vai direto para o inferno!"

Raulino franziu a testa, "......"

Carlos continuou, "Você sabe por que eu permiti que você ficasse na Cidade do Pão?"

Raulino o olhou com desconfiança, "Porque somos irmãos."

Carlos disse: "Porque você conhece meus limites e sabe como eu sou quando fico sério. Você não vai procurar a morte facilmente."

Raulino: "......"

A voz de Carlos estava calma, nem apressada nem lenta,

"Eu sei que sempre houve gente querendo me vigiar. Mesmo que você não estivesse na Cidade do Pão, haveria outros por aqui. Entre um estranho e você, prefiro deixar você ficar."

"Afinal, estranho nenhum sabe de verdade como eu sou quando fico cruel!"

"Quando a pessoa não sente medo, ela se torna ousada demais."

Carlos fez uma pausa e seu olhar ficou especialmente severo,

"Será que esses anos de tranquilidade fizeram vocês esquecerem como eu era antigamente?"

Raulino o encarou e, involuntariamente, algumas lembranças assustadoras passaram por sua mente.

Ele engoliu em seco sem responder.

Carlos tragou outro cigarro e disse, frio e tranquilo,

"Eu permito que você fique na Cidade do Pão, então você pode ficar. Se eu não permitir, você não dura nem um dia aqui!"

Ao ouvir isso, Raulino começou a respirar com dificuldade, sentindo-se agitado,

"Por quê? Por que antes podíamos ser irmãos e agora temos que ser inimigos?"

Ele não teria como sair dessa ileso.

"Estou bem, vamos."

Carlos caminhou até o carro, entrou e imediatamente acendeu outro cigarro.

Ivo ligou o carro, fez a volta e foi embora. Pelo retrovisor, olhou para Carlos e perguntou: "Vamos para casa?"

"Não."

Naquele momento, sentindo-se sufocado, ele não queria levar seu mau humor para casa.

Carlos fez uma pausa e disse: "Vamos procurar o Mateus."

Ivo não respondeu, apenas colocou o destino no GPS para a família Alves.

O carro ficou em silêncio por um tempo, até que Ivo, raramente, tomou a iniciativa de falar,

"Por que não damos um jeito de tirar Raulino daqui?"

Carlos balançou a cabeça,

"Você sabe tão bem quanto eu como é o temperamento e os métodos daquele sujeito. Se tirarmos Raulino da Cidade do Pão, ele vai arranjar outro imediatamente para ficar no lugar. Esse tipo de coisa é impossível de evitar completamente."