Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2317

Bruno olhou para Dinara e sentiu um carinho quase instintivo, não conseguia evitar a vontade de se aproximar.

Ele levantou a mão e afagou carinhosamente o topo da cabeça dele.

"Daqui a pouco, Carlão e a esposa dele vão vir visitar vocês. Se você realmente não quiser ficar na minha casa, posso conversar com eles para ver se você pode ir morar com eles."

"Carlão e a esposa são ótimas pessoas, não vão recusar."

Dinara franziu o cenho e permaneceu em silêncio, sem responder imediatamente: "……"

Bruno continuou:

"Daqui pra frente, não precisa viver tão sobrecarregado, nem tão cauteloso."

"Tente relaxar, viva de forma mais leve e alegre, não fique tão fechado."

"Você já está na idade de ter uma namorada, desse jeito fechado, nenhuma moça vai se interessar por você."

Dinara: "……"

Bruno já tinha dito tudo o que precisava, então se levantou e saiu, deixando Dinara com tempo para refletir sobre suas palavras.

Lá embaixo, Diaz correu para perguntar assim que viu Bruno:

"tio Bruno, a gente vai sair da sua casa?"

Bruno devolveu a pergunta: "Você quer se mudar?"

Diaz balançou a cabeça devagar, meio envergonhado.

"Eu já conheço o tio Bruno, e o senhor sempre foi bom comigo. Não quero sair, mas… preciso ouvir o que meu irmão disser."

Ele era tão obediente, e isso fez com que Bruno gostasse ainda mais dele.

"Mesmo que vocês se mudem, não vão para longe, vai ser tudo aqui pela região. Vamos continuar nos vendo todos os dias."

"Ah, Diaz, estou pensando em te matricular numa escola. Você ainda é pequeno, precisa continuar estudando. Vou te colocar na mesma escola do Laín e do Ledo, tudo bem?"

Antes que Diaz pudesse responder, Wule falou:

"Essa ideia é ótima, eu apoio! Criança tem que ir pra escola, estudar é bom!"

Os olhos de Diaz brilharam, arregalados de felicidade:

"Eu posso estudar?"

Bruno assentiu: "Claro que pode!"

Diaz perguntou com cuidado: "A mensalidade é cara?"

Bruno, sentindo pena, respondeu sorrindo:

"Não é caro, pode deixar que eu resolvo tudo, você não precisa se preocupar com dinheiro."

Diaz ficou animadíssimo: "Obrigado, tio Bruno, eu adoro estudar!"

Bruno afagou a cabeça dele:

"É muito bom gostar de estudar. Quem gosta de estudar tem futuro!"

Diaz disse: "Quando eu tiver futuro, vou retribuir o tio Bruno. Vou comprar comida gostosa pra você."

Bruno abriu um sorriso radiante: "Combinado!"

Wule perguntou a Bruno: "Quanto tempo mais ou menos vamos ficar aqui?"

Bruno pensou um pouco:

"É difícil dizer por enquanto. Mas mesmo que tudo se resolva, vocês não precisam sair."

"Aqui em Cidade de Pão, a educação e a saúde são muito melhores do que aí onde vocês moravam. A qualidade de vida de vocês vai melhorar muito."

"Tanto para você, quanto para Diaz e Dinara, viver aqui em Cidade de Pão é a melhor escolha."

Wule entendeu, afinal, a terra natal deles era realmente muito atrasada.

"E eu posso procurar um trabalho?"

Bruno ia responder, mas Wule continuou:

"Eu sei que vocês não se incomodam de me sustentar, mas eu só tenho pouco mais de cinquenta anos, ainda posso trabalhar."

Dinara ficou surpresa: "Eu... estudar?"

"Sim."

"Mas... eu já tenho vinte e um anos."

"E o que tem?"

"Já sou adulta, passei da idade de estudar."

Bruno balançou a cabeça:

"Você está enganada. Enquanto houver oportunidade, nunca é tarde para estudar! Só me diga: você aceita minha sugestão?"

Dinara ficou emocionada, as bochechas coradas: "Eu... eu posso mesmo?"

Bruno a encarou, pensativo. O verdadeiro ‘rapaz bonito’ era alguém como Dinara, não era?

Tão bonito assim, como vai encontrar namorada no futuro?

Até a moça mais bonita ia se sentir inferior ao lado dele!

Vendo que Bruno não respondia, Dinara ficou ansiosa:

"Eu... eu não posso?"

Bruno voltou a si e se apressou em responder:

"Pode sim! Claro que pode! Se você quiser, hoje mesmo eu já providencio tudo e amanhã os professores já começam a te ensinar."

Dinara, com medo de perder a chance, assentiu várias vezes: "Eu quero!"

Bruno sorriu: "Ótimo! Pode deixar comigo!"

Dinara agradeceu: "Obrigada."

Bruno respondeu: "Não precisa agradecer, somos de casa agora. Pode me considerar seu próprio tio."

Dinara: "……"