Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2378

Waldir ficou em silêncio por um momento e soltou um longo suspiro.

"Desde pequeno, sempre almejei ser admirado pelas pessoas. Eu queria ser como um deus acima de todos, capaz de controlar o destino dos outros, ao invés de ser controlado!"

"Na primeira metade da minha vida, sempre agi conforme a vontade dos outros. Espero que, na segunda metade, sejam eles que tenham que se preocupar comigo."

Carlos respondeu friamente:

"Então por que só contra brasileiro? Por que não contra estrangeiros?"

Waldir respondeu:

"Eu não tenho familiaridade com pessoas de fora. Mesmo que eles me admirem, não sinto satisfação nenhuma. Só sinto algo quando são pessoas próximas que me olham com admiração."

Carlos disparou: "Você é doente!"

E é um doente grave, pior que qualquer louco!

Isso é o típico caso de distorção psicológica!

Com as sobrancelhas franzidas, Carlos falou friamente:

"Você também é brasileiro. O vírus de oitava geração também te afeta. Não tem medo de virar marionete de estrangeiros?"

Waldir, impassível, respondeu: "Eu vou tomar o antídoto antes."

Carlos perguntou: "Você tem o antídoto? Vocês nem conseguiram desenvolver o vírus de oitava geração, como vão criar um antídoto?"

Afinal, até minha avó, com toda aquela habilidade em medicina, já está há um ano tentando e ainda não conseguiu produzir um antídoto.

Ele não acreditava que Waldir e seu grupo fossem capazes de tal feito!

Se tivessem essa capacidade, não precisariam se esforçar tanto para pegar a amostra do vírus de oitava geração com ele.

Mas Waldir estava confiante:

"Se você nos der a amostra do vírus de oitava geração, seremos capazes de desenvolver o antídoto."

Carlos questionou: "E se não conseguirem? Não vai acabar se prejudicando também?"

Waldir respondeu: "No Brasil, tem um ditado: ‘O caminho que você escolhe, tem que percorrer até o fim, mesmo chorando!’ Se realmente chegar a esse ponto, vou aceitar o destino. Isso só mostra que eu nunca deveria ter me destacado."

Carlos apertou os lábios, em silêncio.

"Você já não tem uma boa ideia? Tem militares, empresários poderosos e até o governo envolvido."

"Por isso, Carlos, eu realmente não queria que você se colocasse contra a gente. Desde pequeno, já te disse: saber se adaptar é uma virtude."

"Eu sei que você é forte, mas em desvantagem numérica, vai sair perdendo. Você acha mesmo que pode vencer todos nós?"

"E já pensou nas consequências de uma derrota?"

"Se perder, todos ao seu redor vão sofrer junto: Carolina e as crianças, Bruno e Ivo, ninguém vai sair ileso!"

"Você insiste em esconder a amostra do vírus de oitava geração, não está prejudicando só a si mesmo, mas também aqueles que você ama."

Ao ouvir isso, Carlos soltou uma risada de desprezo:

"Em pleno século XXI, ainda acha que guerra se vence na força bruta? Vocês têm muitos, mas mesmo assim continuam girando ao meu redor!"

"E você, que não queria depender dos outros, agora está aqui, dependendo do meu consentimento para conversar."

Ao ouvir isso, a expressão de Waldir ficou imediatamente sombria.

Dizem que matar é pouco, o que Carlos fez foi atingir direto o seu coração!