Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2416

"Tudo bem."

Carolina ainda consolou Dinara por mais alguns instantes e saiu junto com Carlos.

Depois de um tempo, Bruno olhou para Dinara de forma misteriosa e disse:

"Vai lá ver se o Carlão e a cunhada realmente foram embora?"

Dinara lançou-lhe um olhar desconfiado, caminhou até a porta para verificar,

"Foram mesmo."

"Então volta aqui, fecha a porta. Quero te fazer umas perguntas."

Dinara fechou a porta do quarto e foi até a cama. "Perguntar o quê?"

Bruno fez um gesto para que ela se sentasse. "Você se dá bem com a cunhada?"

Dinara nem confirmou nem negou,

"Acho ela uma pessoa muito boa, fala com gentileza e tem paciência. Gosto dela."

Bruno franziu a testa. "Quem te deu coragem pra gostar dela? Como pode gostar dela?"

Dinara ficou confusa: "?!"

Bruno falou com severidade:

"Tô te avisando, mesmo que eu te trate como um irmão de verdade, se você ousar dar em cima da mulher do Carlão, não precisa nem ele agir, eu mesmo acabo com você antes!"

Dinara franziu a testa. "Eu vejo ela como uma irmã!"

Bruno: "Irmã? É esse tipo de gostar."

"Uhum!"

Bruno ficou em silêncio por alguns segundos, mas manteve a seriedade:

"Mesmo assim, precisa tomar cuidado, tem que saber respeitar os limites! Agora você não é mais criança, já é um rapaz de vinte anos, abraçando a esposa dos outros, cuidado pra não apanhar!"

"Daqui pra frente, não pode mais abraçar a cunhada! E não é só ela, nenhuma outra mulher!"

"Se você ficar feliz ou triste, e quiser um abraço, procura a mim! Meu abraço está sempre disponível pra você."

"Se me abraçar, eu não vou achar ruim, e ninguém vai te recriminar."

"O único problema é que hoje não vou poder te levar pra feira comprar os ingredientes e a ração do Yellow. Vamos olhar pela internet, a hora que escolher, eu peço pra entregarem em casa."

Dinara arregalou os olhos e perguntou: "Você ainda lembra do Yellow?"

Bruno respondeu: "Claro que lembro, não esqueço o que prometi pra você."

Dinara ficou emocionado. "Obrigado."

Bruno disse: "Se quiser mesmo me agradecer, me chama de alguma coisa? Acho que já mereço um apelido seu, né?"

Desde que se conheceram, Dinara sempre falava com ele de forma meio indiferente.

Nunca tinha chamado Bruno por um apelido, nem pelo nome.

Dinara olhou para ele, mexeu os lábios, mas não saiu som algum, e baixou a cabeça novamente.

Bruno esperou um bom tempo, mas ela não disse nada.

Bruno achou estranho: depois de tanto tempo juntos, ele ainda não merecia um apelido?

Quando Bruno ia falar de novo, Dinara de repente levantou a cabeça.