Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2437

Recentemente, ele não tinha tocado em Carolina!

Ele suportara por tanto tempo, se conteve por tanto tempo, só esperando pela noite do pedido de casamento para finalmente poder se aproximar de Carolina.

No final, seu sogro lhe disse que ele teria que se separar de Carolina!

Então, todo esse tempo se contendo, esperando, foi para quê?

Além disso, ainda faltava mais de um mês para o casamento!

Queria que ele ficasse separado de Carolina por mais de um mês, por que não acabar logo com ele de uma vez?

Carlos franziu as sobrancelhas com força, sua expressão naquele momento era bastante complexa e nada agradável!

"Pfff!"

Mateus, sempre adorando uma confusão, não conseguiu segurar e caiu na risada na hora.

Todos eram apaixonados pelas esposas, ele sabia o quanto Carlos ficava frustrado por ter que se separar de Carolina!

Carlos rangeu os dentes e, discretamente, deu-lhe um chute!

Em seguida, assumiu uma expressão humilde, olhou para Wagner e perguntou:

"Papai, quem determinou essa regra? Nunca ouvi falar disso."

Wagner respondeu: "Foi uma tradição dos nossos antepassados, essa decisão está tomada. Sílvia, se estiver cansada, vá descansar com sua mãe no quarto."

Carolina, ainda confusa, foi puxada pela mão por Isabela para fora do cômodo.

Ela olhou para trás a cada passo.

Também nunca tinha ouvido falar dessa regra, estava atônita.

No coração de Carlos havia uma infinidade de relutâncias, mas o sogro já tinha dado a ordem, ele não ousava contestar.

Só pôde assistir, impotente, enquanto sua esposa era levada embora!

Logo, restaram apenas os irmãos no ambiente. Mateus, sem perder a chance de provocar, comentou:

"Coitado, ainda falta mais de um mês, vai ter que dormir sozinho todas as noites, como você vai aguentar?"

"Somos irmãos de sangue, mas veja só, eu posso dormir com minha esposa todos os dias e você vai ter que se separar da sua. Você tão sofrido, eu tão feliz, até fico com remorso."

César e Álvaro também começaram a provocar, um falando em cima do outro, tornando o clima animado.

Carlos semicerrava os olhos para eles. Quando terminaram de se exibir, ele falou, com leveza:

"Hoje à noite, ninguém sai daqui além do Nathan!"

Nathan era médico, podia ser chamado para uma emergência à noite, então não dava para segurá-lo à força.

Todos ficaram surpresos: "Como assim?"

Carlos acendeu um cigarro, deu uma tragada e só então respondeu: "Vão jogar cartas comigo."

O ambiente ficou em silêncio por alguns instantes, até explodirem:

"Não dá, hoje à noite tenho que ficar com minha musa!"

"Também não posso, tenho um compromisso."

"Eu menos ainda, já reservei o quarto do hotel, tem uma gata me esperando."

Carlos, sereno, olhou primeiro para César e Álvaro:

"Vocês dois preferem ir para casa ajoelhar no capela ou ficar aqui jogando cartas comigo? Escolham."

Os dois, sem entender, perguntaram:

"Como assim? Não fizemos nada de errado, por que ajoelhar no capela?"

Carlos respondeu, com tranquilidade:

"Agora mesmo posso ligar para o Sr. Martins e o Sr. Coelho, contar para eles o que vocês andaram aprontando ultimamente, e aproveitar para avisar que, se quiserem netos, talvez só na próxima encarnação, porque nessa não vai rolar."

César e Álvaro arregalaram os olhos. Carlos estava ameaçando entregar tudo!

Eles sabiam bem das aventuras recentes, e se seus pais soubessem, não seria difícil imaginar o resultado:, pelo menos, três dias ajoelhados no capela, com direito a sermão do velho o tempo todo!

César e Álvaro ficaram com a cara fechada:

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