Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2499

Carlos manteve-se com uma expressão serena.

Mesmo quando Mateus venceu, ele continuou do mesmo jeito, sem demonstrar qualquer emoção.

Isso deixou Mateus inseguro!

Parecia até que sua vitória era apenas uma ilusão, senão, como Carlos conseguiria permanecer tão tranquilo?

Até César e Álvaro ficaram paralisados por alguns instantes antes de começarem a se animar.

“Mateus ganhou, Carlos perdeu! Carlos, tira! Anda, tira logo!”

Os outros logo entraram na brincadeira: “Carlão, tira!”

Carlos, com toda a calma, tirou o paletó, revelando a camisa social escura por baixo.

Ele arregaçou as mangas, recostou-se de maneira relaxada na cadeira e, com os olhos semicerrados, começou a jogar a segunda rodada.

Na segunda rodada, foi Álvaro quem perdeu, então ele também tirou o casaco.

Na terceira rodada, Álvaro perdeu de novo e tirou a camisa.

Na quarta rodada, a má sorte continuou com Álvaro, que perdeu novamente e dessa vez tirou a calça, sendo o primeiro a ficar só de cueca samba-canção.

Antes mesmo de começar a quinta rodada, Álvaro juntou as mãos, pedindo a Deus para não perder de novo.

Na quinta rodada, felizmente, não foi ele quem perdeu, mas sim César!

O grupo todo reprimiu um sorriso: “Que pena.”

Álvaro não se conteve: “Poxa! Vocês estão torcendo pra eu perder, né?”

Os amigos riram e responderam:

“É porque você é o mais próximo de fazer o show de talentos, ué!”

Nas rodadas seguintes, todos torciam para que Álvaro perdesse, mas ele começou a ganhar todas.

Primeiro, César ficou só de samba-canção, e logo depois foi a vez de Mateus!

Após mais de dez rodadas, exceto Carlos, Mateus, César e Álvaro estavam apenas de cueca samba-canção.

O trio se lamentava, enquanto Carlos permanecia imperturbável.

Os três começaram a desconfiar que Carlos estava trapaceando e exigiram trocar de lugar com ele.

Depois da troca, Mateus sugeriu:

“Vamos jogar truco! Chega desse jogo!”

César e Álvaro concordaram imediatamente: “Apoiado!”

“César, não precisa duvidar se isso é sério, olha pra você, só pode ser sério. Até Deus quer ver você se apresentando, anda logo, o palco já está pronto pra você.”

Todos começaram a gritar: “Quem vai primeiro, hein?”

Os três, com cara de sofrimento, coçaram a cabeça e concordaram: “Vamos juntos!”

Os três combinaram de dançar aquela coreografia famosa do Oswaldo.

Logo, a música conhecida começou a tocar na sala de lazer:

“...Essa vida é um copo de cerveja, é só tomar que já sobe à cabeça, todo sabor entra na boca, só para quando acabar a farra, essa vida é um copo de cerveja, embriagado é que a gente vê a verdade...”

Os três, só de samba-canção, começaram a dançar de maneira engraçada, uma cena quase impossível de assistir.

Oswaldo, quando dançava, era charmoso, espontâneo e ainda tinha um ar de juventude.

Eles três, porém, estavam... simplesmente ridículos.

Conforme dançavam, começaram tímidos, depois se soltaram e terminaram completamente desinibidos.

César e Álvaro até arriscaram uns passos de dança latina, incentivados pelas gargalhadas do grupo.

O clima na sala de lazer foi ao delírio, quem tinha o riso fácil já estava até com dor na barriga de tanto rir.