Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2531

À tarde, Carolina inicialmente queria conversar um pouco com o avô Lélio, mas acabou não conseguindo encontrar tempo.

Ela passou o tempo todo acompanhando as mulheres da família.

Natália faleceu cedo e a família Belo não tinha outras mulheres da casa.

Como noiva, como esposa de Carlos e como dona da casa da família Belo, ela ficou responsável por receber os convidados.

Apesar de não gostar muito de lidar com aquelas senhoras desconhecidas, ela sabia que "quem ocupa uma posição, deve cumprir seu papel". Agora, sendo a Sra. Belo, era inevitável que se inserisse nesse círculo.

Nos círculos das famílias tradicionais, a mulher representa a imagem do homem.

Se não se saísse bem, não só seria motivo de chacota, como também fariam piadas sobre Carlos pelas costas.

Por isso, de qualquer maneira, precisaria se adaptar a esse meio.

No decorrer da tarde, a maioria dos convidados já havia partido, restando apenas os mais próximos.

Após o jantar, houve ainda a tradicional cerimônia de "quebra-gelo" dos recém-casados.

Foi uma noite animada, que só terminou já alta madrugada, quando finalmente ambos puderam descansar.

Depois de se lavarem, os dois sentaram-se na beira da cama, ambos vestidos com pijamas de seda vermelha.

Carlos voltou a ficar completamente focado na esposa.

"Meu amor." Ele falou, com o hálito ainda marcado pelo vinho.

"Hum."

"Meu amor?"

"Hum?"

"Meu amor!"

Carolina: "...Você está bêbado?"

Carlos balançou a cabeça, sorrindo: "Não, só queria te chamar assim."

Carolina provocou: "Bobo, não é?"

Carlos respondeu sorrindo: "Sou, você gosta?"

O rosto de Carolina ficou corado: "Gosto."

O pomo-de-adão de Carlos se moveu, ele levantou a mão e delicadamente colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, acariciando suavemente o rosto dela.

"Carolina, hoje eu estou muito feliz, muito, muito feliz!"

"Finalmente vi você vestida de noiva!"

"A partir de hoje, a brisa da primavera é você, as flores do verão são você, a chuva do outono é você, o sol do inverno também é você."

Enquanto falava, sorria com aquele jeito desajeitado.

"Só de pensar que minha esposa é você, já fico feliz!"

"Só de pensar que vamos caminhar juntos pela vida, já me dá vontade de sorrir!"

"Carolina, eu estou realmente muito feliz..."

Com um pouco de embriaguez, ele declarou seu amor, beijou o dorso da mão de Carolina, depois a testa dela, e por fim fixou o olhar nos lábios dela.

O avô Lélio respondeu: "Quando a gente envelhece, dorme menos. Não consegui dormir, vim pescar um pouco."

Carlos olhou para o balde ao lado dele: "Já pescou bastante."

O avô Lélio sorriu:

"Daqui a pouco levo para a cozinha preparar um caldo de peixe para a Carolina. Ela adora peixe e caldo de peixe. Quando estávamos no interior, eu sempre pescava para ela, às vezes ela tomava duas tigelas grandes de caldo."

Carlos sorriu:

"Carolina e as crianças terem avô e avó é uma bênção para eles, e para mim também."

O avô Lélio respondeu:

"Conhecer vocês também foi uma bênção para nós. Sem vocês, não teríamos continuidade! Esse encontro foi um presente do destino, nós nos completamos."

Enquanto falava, o avô Lélio puxou mais um peixe.

"Esse está ótimo, vou fazer caldo para a Carolina."

Carlos assentiu, ajudou a tirar o peixe do anzol e colocá-lo no balde, depois chamou um dos funcionários para levar tudo à cozinha e preparar o caldo para Carolina.

Depois que o funcionário saiu, Carlos sentou-se ao lado do avô Lélio e lhe perguntou:

"Avô Lélio, o senhor tem tido notícias do pessoal do interior?"

O avô Lélio suspirou:

"Tenho sim, mas a situação da vovó não está muito boa."