Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2660

Ivo retrucou: "Hoje está de bom humor?"

Tânia sorriu: "Sim, estou bem feliz."

Ivo perguntou: "Por que está tão feliz?"

Tânia respondeu: "Não sei, só de pensar que o Ledo já se ajoelhou para pedir ajuda a Santo Antônio, sinto que temos esperança. Vou aproveitar para ficar feliz e cuidar de mim por mais seis meses. Se em meio ano ainda não acontecer nada, a gente tenta a fertilização in vitro, pode ser?"

Ivo: "...Pode."

Embora ela ainda pensasse muito em ter filhos, pelo menos agora conseguia ficar feliz, o que já era um bom sinal.

Quando chegaram ao cemitério, assim como nos anos anteriores, começaram prestando homenagens ao casal Magnus Macedo, e em seguida aos demais membros da família Macedo.

Enquanto se ajoelhava, Tânia rezava em silêncio, pedindo aos antepassados da família Macedo que lhes enviassem uma criança.

Ivo, ajoelhado diante da lápide, falou pela primeira vez em pensamento com os membros da família Macedo:

Se vocês puderem, ajudem-na, por favor. Ela deseja muito um filho, e eu só quero vê-la feliz.

Após prestarem as homenagens à família Macedo, os dois seguiram caminhando pelo cemitério.

Aquele memorial de heróis era enorme, com uma área dedicada às estátuas dos escoteiros.

Toda vez que Tânia vinha prestar homenagens, fazia questão de visitar aquele grupo de crianças e passar um tempo com elas.

Como de costume, Tânia permaneceu um pouco com eles e, ao ir embora, gritou:

"Crianças, algum de vocês quer ir para casa comigo? Prometo cuidar bem de vocês. Se na vida passada não foram felizes, nesta eu farei de tudo para que sejam!"

Ivo ficou observando-a de lado, com sentimentos contraditórios.

Ele não sabia exatamente por que Tânia queria tanto um filho, mas sabia que era um desejo muito verdadeiro.

O desejo de ter um filho já se tornara uma preocupação constante para ela...

Por causa dela, ele também passou a querer muito que esse filho viesse logo.

Quando perceberam, já era época de volta às aulas, e Tânia voltou ao trabalho na escola infantil.

Ela se esforçava para manter o equilíbrio emocional, tanto para cuidar do próprio corpo visando a fertilização in vitro, quanto para não deixar que os outros se preocupassem com ela.

Ela retornou à escola, e Ivo também retomou o ritmo de trabalho.

Na chegada da primavera, quando as flores desabrochavam, a escola organizou um passeio, e Tânia foi uma das professoras responsáveis pela excursão.

Foram fazer um piquenique nas montanhas.

O local já havia sido previamente escolhido, agradável e seguro.

Normalmente não havia perigo, mas, enquanto Tânia tirava fotos das crianças, de repente avistou uma cobra. Não era pequena, devia ter um metro de comprimento.

Dava para perceber à primeira vista que não era venenosa, nem agressiva.

Ainda assim, Tânia ficou preocupada que pudesse assustar as crianças e rapidamente as alertou:

"Não se mexam, Belmira, vocês aí, fiquem parados!"

As crianças estavam brincando animadamente e, mesmo ouvindo o chamado de Tânia, continuaram correndo.

Ao ver que uma delas quase pisava na cobra, Tânia correu na direção deles.

No impulso, acabou tropeçando numa pedra e torceu o tornozelo.

As crianças imediatamente se aproximaram preocupadas:

"Professora Tânia, você está bem?"

Uma colega também correu até ela: "O que aconteceu, caiu? Está bem?"

A colega ajudou Tânia a se levantar, e ela lhe deu a mão. Tentou apoiar o pé, mas sentiu uma dor aguda e soltou um gemido:

"Não dá, não dá, torci o pé!"

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar