Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2684

Ofereci a todos uma viagem rica e diversificada de cinco dias pela França.

Talvez fosse porque ainda não havia chegado o momento da despedida final, mas, ao embarcarem no avião para a França, eles não estavam muito tristes.

Ao visitarem a escola e a residência de Lucas, também não sentiram tristeza.

Nem mesmo ao visitarem os principais pontos turísticos da França ficaram tristes.

Somente quando chegou a hora de deixar a França, a tristeza caiu sobre eles como uma tempestade.

Desde o dia anterior à partida da França, Carolina começou a chorar silenciosamente.

Era algo que ela não conseguia controlar.

Só de pensar que aquele garotinho que ela criou por doze anos teria que se separar dela, o coração apertava.

Só de imaginar que, ao retornar no dia seguinte para Cidade de Pão, não teria mais a presença de Lucas em casa, sentia vontade de chorar.

Não era frescura dela, era simplesmente algo que não conseguia conter.

Ela não sabia se outras mães, ao mandarem seus filhos estudar fora, também derramavam lágrimas naquele momento.

Ela, sim, chorava de verdade!

Se Ledo era o palhaço da família, Lucas era o que trazia calor ao lar.

Ele era realmente o mais carinhoso!

Embora não fosse seu filho biológico, ele a amava profundamente!

Desde pequeno, mostrava-se muito compreensivo e, ainda criança, já acompanhava o avô Vital na cozinha.

Esse não era exatamente o talento dele; ele só queria mesmo cozinhar para a mamãe.

Quando ficava doente, sua maior preocupação nunca era o próprio sofrimento, mas sim o quanto a mamãe ficaria triste.

Por isso, desde pequeno, ele sempre se esforçou ao máximo para não adoecer.

Quando era criança, a mamãe era seu maior apoio.

Depois de crescido, ele se esforçou para ser o apoio da mamãe.

No dia 25, Carolina realmente não teve coragem de olhar para Lucas, pois, ao vê-lo, não conseguia segurar as lágrimas.

Num piscar de olhos, Lucas já havia se tornado um rapaz.

Ela ainda se lembrava da primeira vez que o viu: Lucas era tão, tão pequeno, parecia perdido, solitário, deitado no meio do mato.

De longe, ainda conseguia ouvir seu choro.

Mas, ao se aproximar, ele mal conseguia chorar, de tão faminto, sedento e doente que estava, quase sem forças para respirar.

Naquele momento, o coração dela se partiu.

Ela esfregou os olhos várias vezes, conferiu diversas vezes, até ter certeza de que não estava vendo coisas e realmente tinha encontrado um bebê.

Quando o pegou no colo, sentiu ainda mais dor no coração.

O pequeno era tão leve, com hematomas nos braços e nas pernas.

Ela olhou para ele e perguntou baixinho:

"Por que você está aqui sozinho? Onde está sua mãe?"

Ela acariciou seu rostinho e Lucas agarrou firmemente um de seus dedos, como se segurasse uma tábua de salvação, apertando com toda a força.

Carolina nunca imaginou que, naquele momento, estavam selando um laço para toda a vida entre mãe e filho!

Na noite do dia 25, após o jantar, quando todos já haviam se dispersado, Lucas bateu na porta do quarto de Carolina:

"Mamãe, já foi dormir?"