Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2719

Bruno não entendeu muito bem.

"Hã? O que você quer dizer?"

Carlos respondeu: "Agora dá pra ter certeza, a Dinara gosta é de você, não do Joaquim. Mas quando você se declarou, ela não te aceitou de imediato, então com certeza tem alguma coisa aí."

Bruno logo perguntou: "Que coisa?"

Carlos respondeu: "Eu não sei, por isso estou te perguntando."

Bruno franziu o cenho, perguntou meio sem jeito:

"É porque eu sou homem?"

Carlos: "... Não."

Bruno retraiu as narinas:

"Verdade, claro que não, ela mesma disse que gosta de homens! Então por que ela gosta de mim, mas não me aceita?"

Carlos ficou em silêncio, não sabia responder a essa questão.

Bruno pensou com a testa franzida, mas por mais que tentasse, não achava motivo algum.

Quando Carolina se aproximou, Carlos disse:

"Se não consegue entender, deixa pra lá por enquanto. O importante é saber que ela gosta de você, vai atrás dela."

Bruno inspirou fundo, assentiu com a cabeça:

"Você tem razão! Eu vou atrás dela! Não vou mais conversar contigo, Carlão, tô indo, vou procurar ela!"

Carlos segurou seu braço:

"Deixa a Dinara esfriar a cabeça um pouco sozinha. Ela vai ficar na escola esses dias, já está tarde, melhor não incomodar agora. Pensa direito em como vai conquistá-la e tenta imaginar se ela tem algum motivo que não pode falar."

Bruno franziu o cenho: "Ela vai ficar na escola esses dias?"

Carlos assentiu:

"Ela mesma pediu. Não pressiona demais, deixa ela ficar na escola um tempo. Se quiser vê-la, espera ela sair das aulas e vai até lá."

Bruno ficou em silêncio por um tempo, depois respondeu: "Tá bom! Então vou falar com o Sr. Alves!"

Carlos: "Mateus?"

Bruno: "Isso! O Sr. Alves entende tudo de amor, vou perguntar como alegrar a Dinara. Conquistar um garoto deve ser igual conquistar uma garota, né?"

Carlos: "Faz do jeito que conquistaria uma garota, tá certo."

Bruno assentiu novamente e se virou para ir embora.

Carlos observou ele se afastando e soltou um longo suspiro. Às vezes, não adiantava insistir. Já tinha dado várias indiretas sobre o gênero da Dinara para o Bruno, mas ele não se tocava.

Mesmo assim, a situação não era ruim. Embora ainda não soubessem o que se passava exatamente com Dinara, ao menos sabiam que ela gostava do Bruno.

Gostar já era um bom começo!

Só gostando do Bruno, eles teriam chance de ficar juntos.

Carlos deixou a beira do lago e subiu para a rua.

Carolina já tinha descido do carro e estava indo ao encontro dele.

Assim que o viu, perguntou:

"Bruno descobriu qual era o problema? Parecia animado quando saiu."

Carlos respondeu: "Ele também não soube, só ficou menos triste porque descobriu que Dinara gosta dele."

Carolina soltou um suspiro de alívio:

"Isso já é motivo de comemoração. O mais importante é ela gostar dele. Se não gostasse, aí não tinha jeito mesmo."

Depois perguntou:

Mateus respondeu: "Você conquistar ela não tem problema nenhum, mas hoje está tarde e nem consigo pensar direito em como te ajudar. Amanhã a gente conversa, pode ser? Amanhã nos encontramos."

Mateus desligou primeiro, jogou o celular de lado e já ia continuar com Helena.

No segundo seguinte, o telefone de Helena tocou.

Helena o afastou e atendeu. Era o Bruno de novo. "Bruno?"

Bruno disse: "Srta. Carvalho, desculpa incomodar tão tarde, mas hoje estou precisando muito conversar com o Sr. Alves. Você pode pedir pra ele falar comigo?"

Helena nem pensou duas vezes:

"Claro! Espera em algum lugar, eu mando ele ir te encontrar."

Bruno agradeceu: "Obrigado, Srta. Carvalho!"

Helena respondeu de forma descontraída:

"Que isso, somos da mesma turma. Força aí, estou esperando o convite pro seu churrasco de comemoração!"

Bruno ficou sem jeito:

"Se eu e Dinara ficarmos juntos, não vamos poder casar, mas pode deixar, vou convidar todo mundo pra comer."

Helena riu:

"Nunca diga nunca. Agora não pode casar, mas vai que no futuro pode, né? De qualquer forma, boa sorte!"

Bruno sorriu: "Tá bom!"

Helena desligou e Mateus imediatamente foi abraçá-la.

Helena apontou o dedo no peito dele, com olhar autoritário:

"Coloca a roupa e vai encontrar o Bruno!"