Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2791

Carlos franziu levemente a testa e balançou a cabeça.

"A situação de Bruno é especial. O caso em que ele está envolvido é muito grave, com várias mortes. De acordo com os regulamentos, se não encontrarem provas dentro de um certo período, o tempo de detenção pode ser estendido."

"Além disso, Bruno de fato cometeu um ato ilegal. Ele deteve a vítima sem autorização e usou de tortura. E a pessoa morreu em sua casa..."

"Até que haja provas concretas de que ele não matou, a polícia não o libertará facilmente."

Wagner franziu a testa com força.

"Isso significa que, se não encontrarem as provas, Bruno pode ficar preso indefinidamente?"

Carlos não assentiu nem negou, apenas disse de forma neutra:

"É difícil sair. O impacto social do caso é muito grande."

Wagner e Isabela ficaram tensos. Os olhos de Isabela se encheram de lágrimas.

"É difícil encontrar as provas?"

No momento, não era apenas difícil, era simplesmente impossível.

A única esperança era o método que Carolina mencionou: ver os corpos e verificar se conseguiam encontrar provas concretas.

Carlos, temendo que Isabela ficasse muito ansiosa, disse de forma sutil:

"Ainda estamos tentando encontrar uma maneira. Você e o pai não se preocupem tanto. Embora não tenhamos provas de que não foi Bruno quem matou, a outra parte também não tem provas diretas de que foi ele."

"E o velho Sr. Prado ajudará a cuidar de Bruno. Ele não será maltratado lá dentro."

Wagner franziu a testa novamente e perguntou: "Quem são as pessoas que estão incriminando Bruno?"

Carlos respondeu: "Inimigos. E não são simples."

Wagner apertou a testa. "..."

Carlos os tranquilizou novamente:

"Eu e Ivo estamos cuidando do caso de Bruno. Você e a mãe não fiquem tão tensos. Vocês ainda não jantaram, certo? Carolina e eu também não. Vou mandar preparar algo."

Ao ouvir isso, Wagner disse: "Eu faço."

Carlos o impediu. "Vou mandar entregar. Você e a mãe descansem um pouco primeiro."

Carolina também disse:

"Vamos pedir comida. Não vamos cozinhar hoje à noite. Por que vocês não ficam aqui conosco? As crianças foram para a escola, a casa está tão vazia. Com vocês aqui, fica mais animado."

Wagner e Isabela assentiram juntos. "Certo."

Pouco depois, o jantar foi entregue.

Os quatro mal haviam se sentado quando a voz de Ledo ecoou no quintal:

"Mamãe!"

Carolina ficou perplexa. "!"

Ela pensou que estava tendo uma alucinação, mas ao olhar para as expressões de Carlos e de seus pais... eles estavam tão chocados quanto ela.

Não era uma alucinação!

Carolina se levantou rapidamente para sair. Antes que pudesse dar dois passos, Ledo entrou correndo. "Mamãe!"

Ledo perguntou, sem jeito: "Posso não dizer?"

Carolina balançou a cabeça. "Não."

Ledo: "... Tudo bem, eu digo. Foi o tio Ivo. Pedi ajuda a ele para conseguir a licença."

Carolina: "..."

Ivo era o tio deles e, além disso, falava muito pouco. Ele não viria fofocar para ela.

De fato, era uma escolha muito adequada.

Ledo estendeu a mão e afagou a cabeça de Carolina, com um gesto carinhoso.

"Mamãe, não fique chateada. Antes de vir, eu fiz toda a lição de casa. Pode perguntar ao nosso professor se não acredita."

Antes que Carolina pudesse falar, Carlos, com uma expressão insatisfeita, afastou a mão dele.

"Sem modos."

Ledo olhou para ele e fez uma careta.

"Você tem ciúmes até disso? Quando eu tinha cinco anos, você tinha ciúmes de mim. Agora tenho doze, e você ainda tem ciúmes! Sete anos, e você ainda não saiu desse poço de vinagre. Vai ficar azedo a vida toda?"

Carlos ficou sem palavras. "..."

Carolina não pôde deixar de rir. "..."

Onde quer que Ledo estivesse, a atmosfera era sempre leve e animada. Ele era o palhaço da família.

Era assim quando criança, e continuava sendo agora.