Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2811

Dinara ergueu a cabeça e olhou para Carolina, as lágrimas escorrendo pelo canto dos olhos.

“Eu não esperava que ela fosse morrer, eu...”

Carolina suspirou suavemente.

“A morte de Joaquim foi um golpe muito grande para ela. Qualquer mãe no lugar dela não conseguiria aceitar.”

“Eu sei que você comeu muitos dos quitutes que ela fazia. Embora fossem para Joaquim, você também comeu bastante.”

“Se você quiser se despedir dela, podemos te acompanhar.”

Dinara ficou surpresa. “Vocês não os odeiam?”

Carolina perguntou em troca: “Você não odeia Joaquim?”

Dinara franziu a testa. “Odeio, mas ele já está morto...”

Carolina disse: “Isso mesmo. A pessoa já está morta, para que guardar rancor? Além do mais, o que aconteceu com Bruno não teve muita relação com ele. Mesmo sem ele, Bruno não escaparia dessa.”

“Seguindo os procedimentos normais, os corpos deles serão cremados aqui e as cinzas enviadas de volta para a Cidade de Mar. Eu posso te acompanhar para se despedir deles.”

Dinara assentiu.

“Eu estou muito zangada com Joaquim, mas também não quero que seus corpos fiquem sem ninguém para cuidar, eu...”

Carolina demonstrou compreensão. Se Joaquim não tivesse morrido, Dinara certamente cortaria todos os laços com ele.

Mas ele já estava morto, e as desavenças haviam passado.

Afinal, Joaquim não conseguiu ferir Dinara de verdade, e a raiva dela por ele diminuiu com sua morte.

Anos de amizade a fizeram sentir compaixão instintivamente.

O legista saiu e concluiu que foi suicídio.

Não muito tempo depois, o corpo da mãe de Joaquim foi retirado do quarto.

Carolina e Dinara, sentadas no canto, observavam de longe o saco para cadáveres, e não puderam deixar de pensar:

Será que Joaquim, vendo esta cena, se arrependeria?

As pessoas não devem ter maus pensamentos; eles só trazem desgraça para si e para os outros.

Se Joaquim não tivesse alimentado maus pensamentos e seguido pelo caminho do mal, ele não teria morrido, e sua mãe também não.

Pensando nele, e depois em Nicanor.

O mesmo destino, resultados diferentes.

Algum tempo depois, o caso de Bruno foi finalmente encerrado, e ele foi libertado.

Ele saiu dois dias antes do previsto.

Apenas Carlos sabia disso. Carlos ligou e perguntou:

“Tem certeza de que não precisa que eu vá te buscar?”

Bruno respondeu: “Não precisa, eu posso voltar sozinho.”

Carlos perguntou novamente: “Também não vai contar para a Dinara?”

Bruno murmurou um “sim”. “Será uma surpresa para ela.”

Carlos sentiu vagamente que o estado de Bruno não estava certo e perguntou mais uma vez:

“Não está de bom humor?”