Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2901

A mansão onde Ivo Macedo morava chamava-se Mansão nº 3.

Ficava perto do Jardim nº 1, a apenas alguns minutos de carro de distância.

Naquele ano, depois que Carlos Belo comprou aquele grande terreno, ele escolheu locais específicos para construir o Jardim nº 1, a Mansão nº 2 e a Mansão nº 3.

Ele mesmo morava no Jardim nº 1, enquanto Bruno Macedo e Ivo moravam na nº 2 e nº 3, respectivamente.

Essas três mansões estavam localizadas bem no centro de todo o bairro nobre, uma localização extremamente privilegiada.

Depois de entrar no bairro nobre, o carro precisava percorrer um longo trecho, atravessando até mesmo um rio natural no meio do caminho, para finalmente chegar às três mansões.

Como Bruno não sabia lutar kung fu, por questões de segurança, ele morava junto com Ivo.

Bem ao lado de Ivo.

Nas noites de outubro na Cidade de Pão de Açúcar, já começava a fazer um pouco de frio.

Ledo, vestindo um uniforme de camuflagem, escalou o muro da Mansão nº 3.

Os seguranças próximos ficaram um pouco confusos.

Ele não era um ladrão, então por que estava escalando o muro em vez de usar o portão da frente?

Um segurança não resistiu e se aproximou para perguntar:

"Jovem mestre Ledo, o que está fazendo?"

Ledo rapidamente fez um gesto de silêncio para ele.

"Psiu, vim ver a Doce. Quero fazer uma surpresa para ela."

O segurança sorriu e disse em voz baixa:

"O senhor Ivo não está em casa ultimamente, e a Doce sempre chora. Ela com certeza ficará feliz em te ver, ela gosta de você."

Ledo baixou a voz e perguntou:

"Você sabe quando o tio Ivo volta?"

O segurança balançou a cabeça, desamparado.

"Ele manda mensagem todos os dias para perguntar sobre a situação em casa, mas nunca disse quando voltará."

Ledo suspirou, desanimado.

"Entendi. Vocês podem ir descansar um pouco. Comigo aqui, ninguém conseguirá ferir a madrinha Tânia e a Doce."

O segurança assentiu.

"Certo. Se precisar de alguma coisa, é só nos chamar. Estaremos por perto."

Ledo murmurou um "uhum" e, deitado no muro, olhou para o pátio.

Tânia Souza estava brincando com Doce no pátio, ajudando-a a fazer a digestão.

No gramado do pátio, havia muitos pequenos brinquedos feitos à mão por Ivo: um balanço, um cavalinho de madeira, um pequeno moinho de água...

Doce usava um conjunto de moletom rosa, tênis rosa, um rabo de cavalo preso com uma presilha rosa. Parecia uma bonequinha cor-de-rosa, carregando uma pequena cesta de flores enquanto arrancava grama.

Como ela gostava de pôneis, Ivo havia reservado um espaço no canto do jardim para plantar o capim que os cavalos gostavam, para que Doce pudesse colhê-lo para alimentá-los.

Tânia estava sentada no balanço sob uma pérgola de flores, olhando para ela com um rosto cheio de ternura.

Ledo, escondido na sombra, observava-as com um sorriso no rosto. Ele também gostava de ficar olhando para Doce, perdido em pensamentos.

Doce tinha pouco mais de três anos, a idade em que era mais fofa e adorável.

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