Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 3007

Carlos disse:

"A concentração de ar era semelhante à do exterior. No buraco negro, havia pressão e a respiração era um pouco difícil, mas não a ponto de não conseguir respirar. O avô Vital e eu ficamos lá por horas sem usar nenhum equipamento."

A Velha Senhora franziu a testa.

"Isso significa que vocês nem sequer entraram no Abismo. A concentração de ar no Abismo é diferente da de fora; sem equipamento, vocês não sobreviveriam nem meia hora."

Quando Carlos entrou com o avô Vital, ele levava equipamento de emergência, mas não precisou usá-lo.

Carlos franziu o cenho, e a Velha Senhora continuou:

"Mas há uma nova descoberta. Quando Telmo enviou pessoas antes, nunca encontraram nada de anormal. Sempre entravam e saíam em pouco mais de uma hora. Desta vez, você e o avô Vital ficaram lá por quatro horas e ainda descobriram o buraco negro."

"Além disso, apenas vocês dois saíram envenenados. Tantos grupos entraram antes e ninguém foi envenenado."

"Isso é suficiente para mostrar que, desta vez, sua entrada estimulou o Abismo. O Abismo começou a agir."

Carlos disse: "Se o avô Vital tiver outro episódio de sonambulismo esta noite, eu irei com ele novamente."

A Velha Senhora virou-se para olhar o avô Vital e balançou a cabeça.

"Esta noite, não podemos deixá-lo sair. Ele está mais velho e certamente não se recuperará tão rápido quanto você. Mesmo que acorde, precisará ficar na cama por pelo menos dois ou três dias. Ir ao Abismo novamente seria arriscado demais."

Carlos também olhou para o avô Vital, que dormia tranquilamente, sua respiração uniforme, mas o rosto mostrando um cansaço inegável.

Querida também disse: "Eu verifiquei o pulso do avô Vital. Ele certamente ficará de cama por alguns dias, está muito fraco."

Carlos assentiu.

"Sendo assim, não deixaremos o avô Vital sair. Trancaremos a porta esta noite."

Querida concordou. "Sim!"

Carolina voltou com um mingau nutritivo e começou a alimentar Carlos.

A Velha Senhora perguntou a ela: "Você já comeu?"

Carolina balançou a cabeça. "Ainda não, vou comer depois que o Carlos terminar."

A Velha Senhora franziu os lábios.

"Não há nada de errado em cuidar do seu marido, mas antes de cuidar dele, você deve se amar primeiro. Deixe-o comer sozinho e vá jantar."

Carolina corou, envergonhada, e gaguejou:

"Não estou com fome agora."

Nesse momento, seu coração e sua mente estavam completamente focados em Carlos. Desde que ele saiu na noite anterior, ela não parava de se preocupar.

Agora que ele finalmente acordou, ela queria cuidar bem dele.

Carlos rapidamente pegou o mingau. "Eu mesmo posso comer. Vá jantar, não fique com fome."

Carolina perguntou: "Você consegue?"

Antes que Carlos pudesse responder, Querida pegou o mingau da mão dele.

"Mamãe, vá comer. Eu cuido do papai, eu dou comida para ele."

Dizendo isso, ela pegou uma colher de mingau de forma competente e a levou até a boca de Carlos.

"Vamos, papai, abra a boca."

Carolina sorriu ao ver a cena. Carlos olhou instintivamente para a expressão da Velha Senhora, comeu uma colherada do mingau e rapidamente pegou a tigela e a colher, não permitindo que Querida continuasse a alimentá-lo.

Ele não podia se dar ao luxo de ser servido por Carolina, e muito menos por Querida.

Essas duas eram as pessoas mais preciosas para a Velha Senhora!

"Eu consigo sozinho, não se preocupem comigo. Carolina, vá comer logo."

Carolina sorriu para ele. "Certo."

Assim que Carolina saiu, vários senhores idosos entraram apressadamente.