Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 564

Carlos, com carinho, pegou um lenço de papel para limpar o nariz e as lágrimas de Lucas, e o levantou no colo.

"Você e Ledo continuem dormindo. Eu vou acalmá-lo."

Carlos apagou o abajur, carregou Lucas para fora e, de passagem, fechou a porta do quarto interior.

Ele levou Lucas até a beira da cama de hospital, falando com voz suave e baixa,

"Olhe só, sua mamãe não foi devorada por nenhum monstro, ela está dormindo tranquilamente, assim como o Miro, que também não foi comido. Não precisa ter medo."

Lucas esfregou os olhos e fixou o olhar em Carolina, que repousava na cama.

Estendeu a mãozinha e tocou em Carolina, "Mamãe está quentinha."

Carlos não pôde evitar um sorriso; claro que ela estava quente, ela não havia morrido.

"Tudo bem, agora volte a dormir. Quando acordar, ela também já deve ter acordado. Não tenha medo. Vou proteger ela e o Miro, assim como vocês. Se os monstros vierem, eu os farei fugir."

"Bom." Lucas, com sua voz infantil, concordou, aninhando-se no ombro de Carlos e adormecendo novamente.

Carlos levantou-se, balançando Lucas em seus braços e dando leves tapinhas em suas costas, embalando-o para dormir.

Laín e Ledo espiavam pela fresta da porta, vendo que Lucas já havia parado de chorar, então ficaram aliviados.

Vendo-o agir como um pai amoroso, um brilho peculiar surgiu nos olhos dos dois irmãos.

Voltando para a cama, Ledo refletiu por um momento e tomou a iniciativa de dizer,

"Irmão, decidi dar mais um ponto a ele! Por causa do Lucas!"

"É! Apoiado!"

Os dois irmãos voltaram a dormir. Afinal, não sabiam que Carlos havia roubado um beijo de sua mãe.

Se soubessem, esse ponto teria sido completamente retirado!

Lá fora, enquanto Carlos embalava Lucas para dormir, seus olhos permaneciam em Carolina.

O desejo que ele sentia havia se apagado, mas o fato de ele ter beijado Carolina às escondidas não foi esquecido!

Ele não era tolo. Embora nunca tivesse namorado, sabia que estava verdadeiramente apaixonado por Carolina!

E essa paixão já estava completamente fora de seu controle.

O beijo roubado de antes era a prova.

Na verdade, ele nem sabia quando começou a gostar dela.

Mas falhou.

Agora ele sabia que, de fato, os sentimentos eram incontroláveis!

Não era possível escolher por quem se apaixonar.

Também não era possível simplesmente parar de gostar de alguém.

Então, embora ele não quisesse se apaixonar por Carolina, não conseguiu controlar seus próprios sentimentos!

Agora, o que ele deveria fazer?

Ele não queria ser alguém que não cumprisse suas promessas, não queria se envolver com outra mulher antes de encontrar a mãe de Miro!

Mas ele também não conseguia controlar seus sentimentos por Carolina!

Se, se...

Se Carolina fosse a mãe de Miro, quão sortudo, feliz e alegre ele seria!

Carlos estaria disposto a fazer qualquer coisa!

Infelizmente, Carolina não era.