Cap.15
O Dinheiro Não Comprar O Amor
Leônidas
De repente, começo a pensar na Amanda novamente, sinceramente eu pensei que não ia suportar morar na casa dos meus avós, mas Amanda deixa tudo suportável, pois está com ela me faz bem, mesmo odiando eles.
Acabei tirando algumas fotos do local, pois irei mostrar a ela, onde iremos morar, infelizmente não posso ter certeza disso, pois vai depender totalmente dela me escolher e deixar a bruxa se lascar, mas preciso também fazer minha parte, mostrando a ela o homem que eu posso ser, e como eu falei antes poderemos dar uma família aos nossos bambinos.
Finalmente consegui me acalmar, então peguei meu carro conversível e sigo de volta a mansão, eu desci e logo já vi minha mamã Flora chorando dizendo que aconteceu uma desgraça, eu quase cair ali vacilando já pensando na Amanda e de como fui idiota, por não ter tido sequer a chance de falar a ela tudo que sinto.
Imediatamente corri e entrei na casa, e logo uma Amanda em estado de pura cólera estava em prantos na sala, eu porém senti um alívio e logo a peguei nos meus braços, ela então começou a me dizer que não pode fazer nada para evitar, e que infelizmente senti muito.
Estou tão feliz por tocá-la e senti sua barriga, e saber que tudo está bem com ela, que sequer prestei atenção em todo resto, mas então minha avó entrou e começou a gritar comigo.
— Você conseguiu Leônidas, a próxima sou eu, e você carregará para sempre a culpa, pois eu e Fausto só queríamos o melhor para você, e fizemos de tudo para isso, não somos perfeitos e também fomos falhos como pais, já que jamais poderíamos ser o que você queria, mas nosso laço de sangue deveria ter feito você está aqui, cuidado de nós na nossa velhice, mas não, você nunca ligou e agora e tarde, pois meu Fausto sequer teve seu maldito perdão antes de parti.
Finalmente entendi o que houve, e sinceramente não senti nada. Já que após descobri o que maldito do meu avô fez com minha mãe, eu não quis sequer dirigir a palavra a ele.
Por isso, simplesmente disse à velha bruxa aquilo que sentia realmente.
— Ótimo, o maldito já foi tarde, pois eu queria que isso tivesse acontecido há alguns anos atrás, então não faz diferença, pois lugar de gente ruim é...
Antes que eu terminasse, Amanda se aproximou de mim, e colocou seus dedos na minha boca me chamando atenção, eu então me calei, ao senti seu toque e logo ela começou a me implorar primeiro com olhar, e depois em voz alta.
— Por favor, Leon, já chega, sua mãe está sofrendo, e realmente você não pode falar assim do seu pai, não seja cruel, ao menos não nesse momento.
— Você não sabe de nada Amanda, é não se meta nisso, esses velhos são malditos e merecem queimar no…
Mas, uma vez ela me toca, cortando minha fala, e em seguida começa a fala, porém dessa vez totalmente sem paciência.
— Chegar Leon, pelos céus, não diga um pecado desse, não posso aguentar ouvi-lo falar assim, você está errado, eles são seus pais, eu daria tudo para ter minha mãe, e você é um bruto e cruel falando assim com a sua, e nem em momento assim, você não pensa em ser humano, sinceramente eu te odeio!
Completamente fora de si, e nervosa Amanda começou me atacar, eu simplesmente a segurei, para contê-la, ela então começou chorar de novo, e logo eu mesmo comecei a vacilar e me senti mal e preocupado por ela, já que ela não podia se estressar.
Então, respirei fundo e com todo cuidado comecei a acalmar-lá, e Georgia estava ainda ali, porém agora jogada no sofá encolhida abraçando suas pernas e chorando.
Eu realmente não sinto nada, mas vendo que Amanda não é imune a bruxa tentei tirá-la dali, mas ela não quis, e logo saiu dos meus braços e foi falar com minha avó, eu então fui ver minha mamã Flora, e em seguida papa veio e disse que estavam vindo buscar o corpo, para fazer os preparativos.
Eu realmente, não fui ver meu avô, pois nem em vida o suportava, muitos menos na morte.
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