Os Bebês do Bilionário O Dinheiro Não Comprar O Amor ( Completo) romance Capítulo 26

Cap. 26 

   O Dinheiro Não Comprar O Amor

                     Leônidas

       Levou quase meia hora, para papa voltar, e infelizmente Amanda não veio com ele, mas me mandou um recado escrito à mão. O bilhete de poucas linhas só me mandava ir para o inferno.

       — Papa, porque mamã não falou com ela?   

        — Desculpe filho, sua mãe tentou porém Amanda não quis, e disse que iria cuidar dos bebês, pois ela ainda amamenta eles na madrugada, e parece que eles já estão prestes a acordar!

     — Nossa papa, Amanda ainda mantém essa rotina, ela se dedica demais a ser mãe, isso tem que ter limite!

       — Filho mio, você é o último que pode reclamar, afinal essa moça criar seu filhos sozinha, e ainda trabalha, pois está se desdobrando para ajuda a sua avó, pela Madonna mia Leônidas, a Amanda faz o que você deveria está fazendo, e você deveria ter orgulho dela, afinal ela teve sua juventude arrancada, enquanto você filho continua vivendo do mesmo jeito, sem responsabilidade nenhuma!

     — Ah! Papa Amanda é uma maldita interesseira, e só está fazendo isso porque quer colocar as mãos na fortuna da bruxa e ter o maldito sobrenome Ricarelli, ela é uma vagabunda, pois já está transando com outro, o meu ex amigo Luigi Galvani, pois ela mesma me contou! 

        — Leônidas respeite a mãe dos seus filhos, pois eu não admito você falar assim da Amanda, já que eu estou aqui filho, e não vi nada demais ainda, mas se suas acusações tivessem fundamento,  Amanda não está errada, afinal você com certeza não está sozinho, pois nunca ficou filho, além do mais ela é uma moça jovem é belíssima, e precisa de um homem para cuidar dela e das crianças, já que você os abandonou!

       — Ela não precisa do Galvani papa, e se ela quer um homem tem a mim, e meus filhos já tem pai, basta ela largar a bruxa e vim comigo, e sobre o abono, ela que escolheu minha avó! — Fala alto entre os dentes.

     Mas, que saber não vou desistir, por isso entrei no carro e dei a volta no quarteirão, assim como na juventude irresponsável que tive, sei bem como entrar na mansão, não posso ficar sem falar com a Amanda, e ela vai já entender isso, que eu Leônidas não aceito levar fora!

     Sorrindo com meu plano, pois acho que estou desorientado, por está a essa hora da madrugada fazendo essa louca invasão, porém e daí já estou na chuva mesmo, então vou me molhar, risos de antecipação pelas aventura que estou prestes a dar início, sigo em frente  estacionando o meu Porsche.

     Quem diria hein, depois de Bilionário, voltarei a aprontar, pois o risco de ser pego pelos seguranças, que por sinal estão armados, é quase certo, a adrenalina subiu rápido devido ao perigo, realmente é algo que sempre me atraiu, correr risco!… 

      Pela Madonna mia, sinceramente estou sem limites, dou risada, com meus pensamentos e lembranças das confusões e traquinagens de infância, levando a bruxa a me mandar para o colégio interno. Mas agora eu não vou me dar mal, afinal não sou um mero pré adolescente, sou adulto e muito esperto e vou tomar cuidado para não ser pego, e irei me dar bem, nada vai dá errado.

      Deixei o carro, a quase dois quarteirão de distância da casa, e tirei minha jaqueta clara, ficando somente com a camisa fina preta, e com a sorte de está de calça preta, seguir então até o lado oposto, à entrada principal da mansão, e fui até o jardim, onde havia um portão secreto, que me fez ter altas aventuras na minha juventude, estava ainda da mesma forma o pequeno portão, já que a seca viva, o cobria não deixando ninguém sabe da existência dele, pois era um portão que foi feito pelo antigo jardineiro. Para minha sorte consegui entrar achando a entrada rapidamente do pequeno portão, acabei machucando um pouco a mão, porém estou com a adrenalina a mil, me sentindo como nos dias que fugia para me divertir e voltava sem ser notado, somente eu sabia desse portão já que Gil tinha me mostrando onde era o local, apesar que me lembro que a bruxa me pegou em uma das minhas aventuras, por isso acabei indo para o colégio interno cheio de regras, o pior de todos. Segundo minha odiosa avó, era a última esperança, para acabar com meu mal comportamento, mas ela deve ter esquecido com o tempo, pois tudo estava igual, entrei me agachando, afinal agora sou grande e forte, por um momento quase fiquei preso, mas por fim passei, só faltava isso fica ali, encurralado no pequeno portão, merda esqueci que eu só tinha quinze anos a última vez que passei pelo portão. 

    Autora : Graciliane Guimarães