Nona virou o rosto com firmeza.
No passado, Augusto jamais a teria tratado com tanta frieza.
……
Em Capital, em um hospital de obstetrícia de alto padrão.
A Sra. Monteiro chegou com o motorista, carregando presentes, para visitar a filha de uma amiga, que acabara de dar à luz a um robusto rapaz de oito libras. A família do marido estava extremamente feliz e já planejavam um banquete em casa.
A Sra. Monteiro, cheia de admiração e reflexão, também desejava segurar um neto em seus braços.
Foi então que o motorista, de repente, apontou em uma direção e disse: "Não é aquela a ex-Senhora? Será que ela está doente? Por que ela está em um hospital obstétrico?"
A Sra. Monteiro ficou surpresa e, seguindo a direção indicada pelo motorista, olhou — e realmente era Raíssa.
Ao lado de Raíssa estava Juliana, acompanhada por um homem alto e corpulento, saindo do consultório.
A Sra. Monteiro ainda guardava rancor do tapa de Juliana e acreditava que não era Raíssa, mas sim Juliana que tinha problemas ginecológicos.
As mulheres são naturalmente curiosas, e a Sra. Monteiro não era diferente.
Ela esperou que Juliana e sua mãe saíssem antes de ajeitar o cabelo impecável e entrar no consultório.
Sendo uma dama da alta sociedade de Capital, sua presença era imponente. Assim que entrou, perguntou: "Aquela mulher mais velha que saiu agora, veio para uma consulta ginecológica? Ela tem alguma inflamação ginecológica comum ou algo mais grave?"
A médica, que estava atualizando os prontuários, franziu a testa ao ouvir aquilo—
"O que está dizendo?"
"Isto é uma sala de obstetrícia, não de ginecologia."
……
A Sra. Monteiro ponderou, Juliana grávida? Não poderia ser!
Ela não acreditava e insistiu em ver o prontuário.
A médica, já irritada, jogou o prontuário na mesa com um estalo: "Veja você mesma, a Sra. Lopes está grávida. Espalhar rumores de que ela tem doença ginecológica pode trazer consequências legais para você."
A Sra. Monteiro ficou atônita—
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