OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 14: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 14 – OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira

Em Capítulo 14, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de OS FILHOS DO SHEIK (completo).

Emhre

Eu acordei na cama onde tinha dormido e na qual eu tinha achado que era a minha e na qual fui enganado. Sim eu fui enganado. Eu um homem esperto, sai com tantas mulheres que até perdi a conta e nunca, nunca deixei de usar preservativo. Nunca me deixei ser pego por nenhum marido, namorado ou pai de nenhuma delas. Agora estou aqui de mãos atadas, olhando pessoas que não conheço, e que querem me amarrar a noivinha do meu irmão. Noiva do meu irmão, será que entendi bem. Além de ter levado a mulher que eu pediria em casamento no meu barco, e se aproveitado da minha surpresa de quebra me deixou a noiva na minha cama, foi um golpe de mestre. Dessa vez eu me ferrei. Estou olhando a janela uma possível rota de fuga, será que se eu pular vou me machucar muito, acho que vale a pena para sair dessa situação.

- Você irá se casar com minha filha ainda essa semana – o pai dela me diz, enquanto anda pela sala, o homem esta furioso.

- Papai deixe o rapaz acordar primeiro – diz a outra mulher que não conheço – Você esta bem?

- Ele terá que se casar com ela, ou vou matá-lo – ele parece querer matar alguém – Vocês já me enrolaram demais, você e aquela sua família liberal.

- Papai – a moça que dormiu comigo tentou falar algo.

- Fique quieta ou ... – ele gritou e levantou a mão para ela.

- Abaixe a mão – eu disse – Ou eu serei obrigado a levantar a minha – então me sentei na cama.

- E quem você pensa que é para falar assim comigo? Eu sou o pai dela e posso fazer o que bem entender com ela – então o homem deu um tapa no rosto da moça – Ela ainda é a vagabunda da minha filha, e quem manda nela sou eu, até o casamento eu faço o que quiser com ela – a mão foi até o cabelo dela e arrastando-a até a porta.

- Eu sou o noivo agora e não admito que faça isso com ela – então levantei-me nu e fui até lá – Solte a moça ela agora é responsabilidade minha – eu não podia deixar esse maluco levá-la, só pela forma que ele a tratou em minha frente já se podia ter idéia do que faria quando saísse dali – Eu, como vou dizer – coloco a mão na testa pensando – Desonrei e vou tomá-la como minha de agora em diante – eu sei como os homens de Cadul tratam suas mulheres mamãe luta contra essa violência, mas somente o Senhor do Estado pode fazer uma lei para ajudá-las e infelizmente o cara esta aqui em minha frente batendo em sua filha.

- Você assumirá o contrato de casamento do seu irmão, estamos entendidos – ele a pegou pelo braço – Vamos sua vagabunda.

- Não ela fica, e se a irmã quiser ficar me responsabilizo pelas duas – todos me olharam.

- Você assumirá seu papel de marido desde já então, para mim será um alivio menos uma para me preocupar – então ele olhou para a moça – Radja vamos.

- Se quiser ficar, eu posso ajudá-la – eu me solidarizo a outra depois da cena que vi.

- Não, eu vou com papai – a irmã que até então não tinha se pronunciado sussurrou – Cuide dela por mim até que as coisas se ajeitem, por favor – ela ficou com vergonha pelo meu estado e até mesmo eu fiquei e me cobri com uma almofada – Por favor, não a desampare e não a deixe, me promete – ela esperou minha resposta – Promete?

- Sim – o que eu podia dizer, estou fodido mesmo.

A moça ficou olhando para mim e eu para ela, não sabia nem como eu tinha caído naquilo tudo, anos de ´´boa vida`` de me gabar por ser um cara esperto, e cai no golpe mais antigo da virgindade. Eu sou mesmo um otário.

- Eu – ela parou – Nós precisamos conversar.

- Eu vou tomar um banho e depois nós conversamos – então eu fui para o banho.

- Mas...

- Depois, por favor – no rosto dela ainda estava a marca dos dedos do pai e o rosto cheio de lágrimas – Eu preciso processar tudo isso e pensar.

Eu agora sou noivo da noiva do meu irmão. E o pior de tudo que não tenho como me livrar de tudo isso. Passa-me a idéia de deixá-la livre e eu daria uma pensão, um apartamento em qualquer lugar do mundo, e ela poderia viver tranqüila a vida toda e livre. É isso. Eu vou conversar com ela e convencê-la vai ser assim e tudo fica bem de novo, eu tenho dinheiro para bancá-la. Eu posso continuar com minha vida e ela construir a dela, sem casamento, sem contrato, sem pai autoritário. Como cai nisso, por Alá, como? Disse tantas vezes ao meu irmão que ele era louco de se casar com ela, que não a conhecia e que ele não a amava, hoje eu que estou falando meus próprios conselhos a mim mesmo. Preciso encarar a realidade que me espera do outro lado da porta, porém o medo de sair desse banheiro e encará-la não me deixa sair.

- Precisamos ver o que vamos fazer – eu sai do banheiro e a fitei – Tenho uma proposta para você.

- Emhre eu achei que você fosse seu irmão, por isso o trouxe para meu quarto.

- Meu pai esta com Alzheimer, e a doença está avançando de forma rápida, eu precisava de Esam para me ajudar a governar – ela abaixou o rosto – Sem um casamento, ou bem dizendo, sem um marido Cadul esta nas mãos do meu primo Algul, e se meu pai é um homem ruim, Algul é dez vezes pior – ela segurou minhas mãos – Eu preciso me casar, e com o casamento o meu marido sendo da realeza pode se tornar o Senhor de Cadul – ela soltou minhas mãos – Acho que papai forçou Esam a se casar comigo, pois ele já pensava no futuro e fez com que essa lei voltasse a ser votada e aceita pelo conselho centenário do nosso governo, para não deixar o nosso futuro nas mãos de um louco.

- Eu não sei o que dizer.

- Ele entrou em meu quarto, antes de vim para cá, me segurou pelos cabelos eu temi que ele fizesse algo de ruim para mim, e me tomasse como mulher dele, em Cadul o homem pode tomar a mulher como sua.

- Tomar?

- Sim ele pode forçá-la tirando sua pureza e assim pode tê-la como esposa.

- Você esta dizendo que se um homem, toma essa mulher contra sua vontade – ela balançou a cabeça dizendo que sim – Isso é estupro.

- São muitas mulheres, até mesmo crianças tomadas por homens mais velhos e obrigadas a se casarem, e são forçadas por eles a manter relações – ela me encara com tristeza e eu fico indignado – Por isso eu procurei Esam, eu não quero mais isso para o futuro daquelas mulheres, para minha irmã – ela apontou para a porta – Se eu não me casar com Esam ou com você, ela será obrigada a se casar com qualquer um que pague mais – ela agora anda pelo quarto – Meu primo Algul, me chantageou e disse que se eu não aceitasse a ele como marido e aos seus caprichos, quando ele fosse o poder em Cadul tomaria a mim, a minha irmã e a minha mãe como suas mulheres, e com meu pai doente e cada vez mais vulnerável, ele pode tomar o poder a qualquer momento e eu serei a próxima aquisição.

- Por Alá.

- Eu precisava conversar ou fazer com que Esam se casasse comigo, esse era o plano inicial – ela corou – Não imaginei que fossemos, que...

- Que fossemos dormir juntos? – eu dou um sorriso debochado – Nem eu, eu também pensei que você fosse outra pessoa, minha querida – eu balancei a cabeça indignado – Nós dois fomos enganados, usados e agora estamos ferrados. Que destino cruel o nosso.

- Eu precisava me casar com Esam, mas agora que dormimos juntos eu não sei o que dizer ou o que fazer – ela começa a chorar – Eu estou acabada, vou ser apedrejada, minha irmã arruinada nunca encontrará alguém para se casar com ela que tenha menos de setenta anos, o meu povo sofrerá pela minha burrice, minha mãe e Abigail sofrerão, eu estou arruinada, arruinada – ela colocou a mão na cabeça – Eu acabei com a esperança de todos – ela realmente estava desesperada, e eu a abracei.

- Vá tomar um banho – ela queria dizer não – Vá tome um banho e depois vamos conversar, preciso colocar as idéias no lugar.

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